Superdotação, Asperger (TEA) e Dupla Excepcionalidade por Claudia Hakim

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sexta-feira, 1 de agosto de 2025

Superdotados gastam menos glicose no cérebro


Estudos de neuroimagem sugerem que pessoas superdotadas ou com altas habilidades cognitivas, especialmente em tarefas que envolvem raciocínio complexo, tendem a gastar menos glicose no cérebro ao realizar certas atividades mentais – o que, à primeira vista, pode parecer contraintuitivo.

Por que menos glicose?
Porque o cérebro delas é, em muitos casos, mais eficiente. Ou seja, ele realiza tarefas cognitivas complexas com menos "esforço energético". Isso foi observado, por exemplo, em estudos com PET scans (tomografia por emissão de pósitrons), que mostram o consumo de glicose no cérebro.

Um estudo clássico conduzido por Richard Haier e colegas, nos anos 80, mostrou que indivíduos com QI mais alto usavam menos glicose durante testes de raciocínio do que indivíduos com QI mais baixo. Isso reforçou a ideia de que a inteligência pode estar relacionada à eficiência neural.

Mas é importante lembrar:

Isso não significa que o cérebro de superdotados “trabalha menos”, e sim que trabalha de forma mais otimizada.

Essa eficiência pode variar dependendo do tipo de tarefa e da área do cérebro envolvida.

Nem todos os superdotados terão esse mesmo padrão – o cérebro humano é super complexo e há muita variação individual.

Abaixo estão alguns dos principais estudos que investigaram a relação entre metabolismo de glicose cerebral e inteligência, com foco especial em indivíduos superdotados.

🧠 Principais Estudos sobre Metabolismo de Glicose e Inteligência

  1. Estudo Clássico de Haier et al. (1988)

  2. Estudo de Haier et al. (1992)

  3. Estudo de Neubauer & Fink (2009)


 

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