Estudos de neuroimagem sugerem que pessoas superdotadas ou com altas habilidades cognitivas, especialmente em tarefas que envolvem raciocínio complexo, tendem a gastar menos glicose no cérebro ao realizar certas atividades mentais – o que, à primeira vista, pode parecer contraintuitivo.
Um estudo clássico conduzido por Richard Haier e colegas, nos anos 80, mostrou que indivíduos com QI mais alto usavam menos glicose durante testes de raciocínio do que indivíduos com QI mais baixo. Isso reforçou a ideia de que a inteligência pode estar relacionada à eficiência neural.
Mas é importante lembrar:
Isso não significa que o cérebro de superdotados “trabalha menos”, e sim que trabalha de forma mais otimizada.
Essa eficiência pode variar dependendo do tipo de tarefa e da área do cérebro envolvida.
Nem todos os superdotados terão esse mesmo padrão – o cérebro humano é super complexo e há muita variação individual.
Abaixo estão alguns dos principais estudos que investigaram a relação entre metabolismo de glicose cerebral e inteligência, com foco especial em indivíduos superdotados.
🧠 Principais Estudos sobre Metabolismo de Glicose e Inteligência
Estudo Clássico de Haier et al. (1988)
Estudo de Haier et al. (1992)
Estudo de Neubauer & Fink (2009)
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