Superdotação, Asperger (TEA) e Dupla Excepcionalidade por Claudia Hakim

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quinta-feira, 1 de março de 2018

Veja se o seu filho tem altas habilidades

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As crianças com as chamadas altas habilidades geralmente manifestam diferenças no desenvolvimento ainda em idade pré-escolar. No entanto, nem sempre as características manifestadas nessa fase permanecem quando a criança cresce. Então, como saber se existe mesmo algo diferente e que merece um acompanhamento? De acordo com Mônica Munhoz da Rocha, gestora do Bom Jesus – Modalidade de Educação Especial, as crianças com superdotação podem demonstrar maior facilidade nas áreas da linguagem, na socialização ou desempenho escolar superior. Existem outros sinais:

1.                       Vocabulário superior ao esperado para a idade.

2.                     Nível de leitura acima da média do grupo.

3.                     Observação acurada.

4.                     Raciocínio incomum.

5.                      Disposição de liderança.

6.                     Relacionamento aberto e receptivo.

7.                                     Sensibilidade aos sentimentos dos outros.

8.                                    Atenção prolongada e centrada nos assuntos de seu interesse.

9.                                    Grande curiosidade a respeito de objetos, situações ou eventos.

10.              Tendência a começar sozinha as atividades e a dar prosseguimento nos interesses individuais.

11.                       Originalidade de expressão oral e escrita, com constantes respostas diferentes, individuais e não estereotipadas.

12.                                Talento incomum para expressão em artes, como teatro, música, desenho, dança.

13.                        Habilidade para apresentar alternativas, respostas e soluções para problemas difíceis ou complexos.

14.                                Facilidade de decisão.

15.                                Gosto por correr risco em várias atividades.

16.             Habilidade de encontrar relações entre fatos, informações ou conceitos aparentemente não relacionados.

17.                                Aborrecimento fácil com a rotina.

18.                               Espírito crítico, capacidade de análise e síntese.

19.                                Desinteresse por regulamentos e normas.

20.                              Gosto pela investigação e pela proposição de muitas perguntas.


De acordo com a gestora, apesar de ser possível identificar as altas habilidades, é importante não generalizar. “As crianças são diferentes, únicas. Por esse motivo, nem sempre apresentam todas as características apontadas nos superdotados. Alguns podem ter desempenho significativo em algumas áreas, na média ou inferior em outras, dependendo do tipo de altas habilidades”, conta Mônica.
  
A maioria dos pais percebe as altas habilidades antes que a criança complete cinco anos. O ideal é procurar um psicólogo experiente no assunto, que poderá fazer testes psicométricos e uma avaliação neuropsicológica para identificar se as potencialidades estão realmente acima da média de outras crianças. O profissional deve fazer, também, escalas de características, questionários, observação do comportamento, sondagens do rendimento e desempenho escolar, entrevistas com familiares e professores.

Para lidar com uma criança superdotada em casa, os pais devem ajudar no desenvolvimento psicológico saudável e proporcionar um ambiente que estimule continuamente as capacidades intelectuais da criança. Aos pais cabe, também, aceitar falhas e ajudar a criança a enfrentar dificuldades de qualquer ordem. Isso significa evitar a supervalorização e as expectativas quanto ao desempenho da criança, pois ela, normalmente, já é muito exigente.

Já na escola, os educadores precisam estimular a construção do conhecimento por meio de aprendizado voltado para a ampliação de conceito, que valoriza a responsabilidade, o espírito de equipe, a ética, o respeito, a cidadania e práticas educativas que desenvolvam a curiosidade, a capacidade criadora, a socialização e o raciocínio lógico. “É primordial que o aluno com altas habilidades/superdotação se desenvolva em seu próprio ritmo, aproveitando ao máximo suas potencialidades e competências; que seja estimulado a construir novos conhecimentos, ao mesmo tempo em que conviva com parceiros da mesma faixa etária. Propor conteúdos que desafiem a aprendizagem a fim de mantê-lo motivado”, completa Mônica.

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