Centro de Altas Habilidades celebrou 9 anos de
atuação no Amapá (Foto: Fabiana Figueiredo/G1)
Extraído do site : http://g1.globo.com/ap/amapa/noticia/2015/04/mais-de-90-superdotados-recebem-acompanhamento-em-macapa.html
Estudantes têm acompanhamento com professores e psicólogos.
“Eu
ainda me sinto um pouco diferente, mas eu não me abalo porque ser diferente já
é normal. Eu nunca aceitei o preconceito das diferenças”, disse o estudante
Anderson Gutierrez, de 16 anos. Ele é um dos cerca de 90 alunos com altas
habilidades atendidos pelo Centro de Atividades de Altas Habilidades e
Superdotados (CAAH-S) do Amapá que é vinculado a Secretaria de Estado
da Educação (Seed). A instituição comemorou os 9 anos de atuação no estado
nesta sexta-feira (17), no Centro Cultural Franco Amapaense, em Macapá.
Anderson
é aluno do 3º ano do ensino médio na Escola Estadual Antônio Messias, no bairro
Zerão, na Zona Sul de Macapá. Ele descobriu a alta habilidade para física,
química, matemática e inglês quando tinha 8 anos e estava na 6ª série.
“Sempre
falaram que ele era muito inteligente. Ele também é agitado e durante o
acompanhamento também descobriram que ele pode ter um nível de autismo, mas
ainda estamos estudando qual é o grau”, disse a mãe de Anderson, Andrea da
Cunha, de 34 anos.
Como
está no último ano do ensino médio, Anderson
pretende estudar engenharia mecânica ou engenharia da computação em um curso
superior.
“Eu
sou muito curioso. Vejo uma coisa nova e já quero logo questionar. Por isso
penso em me dedicar a minha paixão por carros ou por criar jogos”, comentou o
estudante.
Assim
como Anderson, o aluno Ruan de Lima, de 12 anos, também tem altas habilidades.
Estudante do 7º ano da Escola Estadual Antônio Messias, descobriu em 2014 que
tem habilidade na área de robótica e desenhos.
“Eu
comecei a descobrir que tenho habilidade para eletrônica e desenhos. Com o
tempo fui me aprimorando e acabaram percebendo na escola essa habilidade. Agora
vou começar o acompanhamento”, afirmou o estudante.
De
acordo com a diretora do CAAH-S, Socorro Torres, o acompanhamento do núcleo é
uma atividade que ajuda o estudante a não se se sentir diferente.
“É
um atendimento gratuito que acaba descobrindo pessoas que tem habilidades na
dança, na música, nas ciências, nas línguas, entre outras áreas. Todo
adolescente quer ser aceito e é nessa fase que entramos para ajudar”, explicou.
O acompanhamento do centro acontece no contraturno da escola com assistente
social, professores e psicólogos
Ruan de Lima, ao lado do pai, Raimundo,
descobriu habilidades para robótica e desenho
(Foto: Fabiana Figueiredo/G1)
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