Extraido do site : http://www.segs.com.br/educacao/sobre-educacao/categ-educacao/29346-estudantes-com-altas-habilidades-ou-superdotacao.html
Fonte/Autoria.: UNESP
Artigo mostra como lidar com esses
alunos
O tema
Altas Habilidades/Superdotação (AH/SD) tem despertado o interesse de muitos
educadores. Afinal, desde a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) de
1996, esse estudante passou a ser considerado público alvo da educação
especial!
Mas, você
tem estudante com AH/SD em sua sala? E em sua escola? Se a resposta for
negativa é preciso refletir. Segundo a Organização Mundial de Saúde as AH/SD
ocorre numa proporção de 3 a 5%, e essa proporção pode aumentar se a avaliação
for do tipo multimodal e se considerarmos outros tipos de AH/SD além do
acadêmico.
Vamos
ponderar: se sua escola tiver 600 estudantes, isso significa que pelo menos 12
deles têm AH/SD! É um número interessante não é mesmo?
E como
trabalhar com esses estudantes? A legislação estadual paulista e federal
preconiza que o atendimento educacional ao estudante com AH/SD deve ser
embasado no aprofundamento e enriquecimento curricular.
Para
tanto, uma das possibilidades refere-se às Tecnologias Digitais de Informação e
Comunicação (TDIC), que se trata dos recursos existentes relacionados à
internet como o computador, o laptop, o tablet, o smartphone, entre outros.
As TDIC
são relevantes para o trabalho com estudantes com AH/SD. Por meio delas é
possível planejar estratégias de enriquecimento curricular conforme o tipo de
AH/SD que seu estudante apresenta, de acordo com sua área de interesse. Jogos,
vídeos, softwares, pesquisas em sites de universidades nacionais ou
internacionais, etc.
Imaginemos
que você planeje com o seu estudante uma pesquisa num site de uma universidade
internacional. Ali ele poderá explorar textos em outra língua, hipertextos que
poderão auxiliá-lo a aprofundar temas, pesquisas de acordo com a área de
interesse dele... tudo isso além do próprio texto do site!
Outro
exemplo: sabemos que a maioria de nossos adolescentes possuem smartphone, que
tal ele baixar vídeos de experimentos de laboratórios? E com a sua mediação
testar esses experimentos? Essa é somente uma etapa, ele poderá recriar o
vídeo, com a sua experiência e compartilhar com seus amigos pelo WhatsApp,
podendo atuar ainda como instrutor dos colegas de sala no recurso/experimento
utilizado!
As
possibilidades de estratégias com as TDIC são inúmeras e você poderá usar a sua
criatividade! Mas, o que fazer se você como professor não tem habilidades com
as TDIC? É preciso se atualizar e para isso a formação continuada é importante!
Pensando
em sua formação, o Núcleo de Educação a Distância da Unesp têm oferecido cursos
em diversas áreas. No curso Especialização na área de Altas
Habilidades/Superdotação do Redefor, é possível aprender mais sobre TDIC na
disciplina Tecnologia da Informação e da Comunicação, dos autores Dr. Miguel
Claudio Moriel Chacon e Doutoranda Ketilin Pedro, ambos da Unesp de Marília,
onde podem explorar diversas recursos tecnológicos e planejar ações para seu
estudante com AH/SD.
Que tal
abraçar o desafio da formação continuada?
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