Superdotação, Asperger (TEA) e Dupla Excepcionalidade por Claudia Hakim

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domingo, 4 de maio de 2014

INCLUSÃO: A IMPORTÂNCIA DA NEUROCIÊNCIAS PARA O APRENDIZADO.


CABEÇA HUMANA COM O CÉREBRO DIVIDIDO EM PARTES

O conhecimento proporcionado pela neurociências pode ajudar a escola e os professores a tornarem o aprendizado mais eficiente e mais interessante para o aluno.

A aprendizagem é mais eficaz quando todos os sentidos são estimulados. A prática, com certeza, ajuda na memorização mas não é suficiente para que todas as informações sejam armazenadas.

Aprender depende da motivação. Quando quero fazer algo acontece o engajamento.

Se a atividade é adequada,  e me dá um reforço positivo,  vem o prazer e cada vez pratico mais. Desta forma, a prática leva ao desenvolvimento de habilidades e competências mas, se a atividade oferecida é fácil demais, não temos um desafio e, se é difícil demais, leva a frustração e desistimos.

Se o nível de atividade não está adequado as capacidades, habilidades e competências de um indivíduo, não acontece um conflito mental e, consequentemente, a aprendizagem.

Se a atividade é prazerosa, o cérebro cria expectativas e antecipa a sensação de prazer. Isto nos motiva a sair do lugar e agir.

A sociedade atual quer indivíduos com uma vasta cultura global e não profissionais especializados em uma única área.

A escola atual tem que ir além do transmitir conteúdos, memorizar fórmulas e datas, e sim, ensinar os alunos a mobilizarem seus recursos cognitivos, saberes, capacidades, habilidades, informações e competências para solucionarem problemas.

Aprender não depende de quanto se estuda, mas sim, como se estuda. Se o aluno não age e interage com o conteúdo é só informação e não aprendizagem. O comportamento é o resultado do funcionamento do cérebro, ou seja, um corpo agindo junto com uma mente.

Na sua parte sensorial, o cérebro recebe as informações vindas do ambiente e processa estas de forma coordenada a qual permite que este crie uma imagem, ou seja, uma representação sensorial do ambiente.

Esta imagem criada nos leva a elaborar uma hipótese de trabalho, que faz com que possamos nos localizar no ambiente, identificando as coisas e organizando nosso comportamento. Estas informações vão para a área motora que gera o movimento, ou seja, a ação que nos faz sair do lugar e agir de determinada forma.

A parte associativa, localizada no córtex cerebral, vai dar complexidade ao nosso comportamento a partir do momento que nos leva a fazer associações com as memórias do passado, projetar o futuro e criar objetivos e estratégias para resolver um problema decidindo, ou não, fazer algo de acordo com os nossos critérios e valores.


O nosso cérebro controla tudo desde as emoções, informações vindas dos sentidos até as questões fisiológicas. Por isto, a sua importância e a necessidade de que os profissionais da educação entendam e estudem o funcionamento do cérebro para melhor auxiliar seus alunos durante o processo de ensino e aprendizagem.

2 comentários:

  1. Cláudia,
    Minha filha Isabela desde muito pequena demonstrou muita maturidade e uma grande facilidade na escola. Começou a ler, escrever e fazer cálculos muito antes das crianças da mesma idade, e tambem tinha o costume de ler livros grandes desde os 4 anos, e de aprender por conta própria várias coisas, além de se destacar muito nas aulas de xadrez na escola. Quando entrou no ensino fundamental, ia extremamente bem nas notas, apesar de segundo as professoras sempre estar "viajando" ou, desatenta. Com o passar dos anos, ela continuou sendo a melhor da turma, apesar de muitas vezes eu ser chamada na escola para reunião devido ela ser tão agitada nas aulas, me pediram até para ir em um psicologo, afim de ver se ela não tinha hiperatividade. Ela é uma menina muito inteligente e social, conversa com todos e tem argumentos muito avançados, superiores a idade dela. Tem muitos amigos mais velhos, com os quais se dá melhor. Depois de eu ter trocado ela de escola, ainda ouço reclamações por conta da sua "agitação". Quando fui conversar com ela, ela me disse que não tem muito interesse nas aulas pois são entediantes e ela já sabe o que vai ser passado. Então, resolvi, pesquisar, e vi que o q ela tem pode ser ao invés de hiperatividade, uma suposta super dotação. Li várias matérias do seu blog e me identifico muito com tudo o que leio, e pelo que notei, se uma super dotação for o caso, a solução mais eficaz seria a aceleração, já que ela é bem mais avançada que seus colegas. Lendo suas postagens, pude perceber que quando o assunto é a aceleração escolar, a mesma sempre ocorre com crianças do ensino fundamental 1, ou na pré escola, mas ocorre que a Isa já está no 9ano!
    Minhas perguntas são:
    *Pelo que descrevi e sua experiência, vc acha q minha filha tem superdotação?
    *Valeria a pena a aceleração dela no ensino médio?
    *Como devo me portar em relação a isso e o que faço?
    Obrigada pela atenção.
    Atenciosamente Margarete.

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    1. Sim, Margarete. Me parece que ela tem indícios sim. A aceleração de série é possível em qualquer grau e série, e não somente no primeiro ano. A questão do primeiro ano do fundamental é por conta da data/corte, mas, é outro assunto.

      Meus filhos foram acelerados de série do primeiro pro terceiro ano e o outro do pré para o segundo ano.

      Já fiz algumas acelerações de séries para outros clientes em outras séries do ensino fundamental.

      Se quiser, me escreva : claudiahakim@uol.com.br, que eu posso te indicar alguém para realizar a avaliação dela e se constatada a superdotação dela e a maturidade e necessidade dela ser acelerada, este pode ser um bom caminho para o atendimento das necessidades de sua filha e para livra-la deste ´tedio. Existem, também, outras formas de se trabalhar as altas habilidades, além da superdotação.

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