Superdotação, Asperger (TEA) e Dupla Excepcionalidade por Claudia Hakim

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sexta-feira, 24 de maio de 2013

Crianças superdotadas também precisam de atendimento especializado nas escolas



PAUTAS - CGC EDUCAÇÃO




Extraído do site :

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Em audiência pública na Câmara dos Deputados na última terça-feira, dia 7, deputados, especialistas e gestores discutiram políticas educacionais para os alunos com altas habilidades ou super dotação.  Dados de 2012 do último Censo Escolar revelam que existem por volta de 11 mil estudantes com desempenho intelectual acima da média matriculados na educação básica.



Para a pedagoga Vera Lúcia Pereira, que representa o Conselho Brasileiro para Super dotação  há muito alunos superdotados que não foram identificados na rede escolar.



“Infelizmente, poucas escolas sabem como trabalhar com esse tipo de alunado e cabe a nós, especialistas em altas habilidades, fazer a identificação corretamente e saber diferenciar alguém bom de alguém superdotado”, diz a educadora Camila D´Amico, coordenadora do Colégio Graphein, em São Paulo, especializado em trabalhar com alunos especiais, entre eles, os superdotados.



Segundo Camila, para aprender a detectar talentos, os educadores precisam estudar conceitos de inteligência, precocidade, talento e aprender a identificar as características desses estudantes e a trabalhar com eles e suas famílias. “Um talento não identificado e não estimulado é um talento perdido”, diz a educadora especialista.



Durante a audiência, foi salientada a falta de recursos financeiros, de estrutura adequada e de professores capacitados para atender estes estudantes. O Brasil tem apenas 27 centros de atendimento especializados.



Para D´Amico, é necessário que o educador conheça algumas estratégias de ensino que ajudam no processo de aprendizagem do aluno. Entre elas, cita.



 - Conhecer o estudante e seus centros de interesse.

- Elaborar adaptação curricular a fim de deixar o conteúdo conceitual menos repetitivo e entediante.

- Envolver os pais no processo ensino aprendizagem.

- Propor ao estudante contato com outros que possuem interesses iguais aos seus e/ou nível de inteligência semelhante.

- Oferecer experiências de aprendizagens variadas.

- Evitar rotular o estudante de superdotado para a turma, pois isso gera uma cobrança sobre ele.


“ Trabalhar esses estudantes não é tarefa fácil, mas necessário. Esse potencial não desenvolvido, pode se perder por falta de estímulo e incentivo. O “superdotado/altas habilidades” é um grande desafio aos educadores, que se torna pólo de referência do desenvolvimento desse aluno”, diz D´Amico.

Para identificar o aluno com o perfil de “altas habilidades”, é observar se ele apresenta:


- Boa memória;

- Liderança;

- Iniciativa;

- Facilidade de interagir com crianças mais velhas e adultos;

- Riqueza na elaboração e fluência de ideias;

- Originalidade para resolver problemas;

- Alto grau de curiosidade;

- Comportamento atípico;

- Habilidade para lidar com questões abstratas, entre outras.



Desperdício de talentos (Agência Câmara Notícias)


A presidente da Associação de Pais, Professores e Amigos dos Alunos com Altas Habilidades ou Super dotação do Distrito Federal, Valquíria Theodoro, acredita que, no atual quadro, futuros talentos estão sendo desperdiçados.


"Nós temos mentes brilhantes, temos capital humano escondido nas salas que pode, futuramente, trazer soluções e resultados para inúmeros problemas que temos hoje."


Na mesma linha, o deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG) afirmou que o tema encontra pouca visibilidade, inclusive na Comissão de Educação. "Esse tema passa de forma muito superficial em todas as discussões", disse.


A mudança pode vir com a tramitação na Câmara de projeto de lei do Senado (PL4700/12) que cria um cadastro nacional de alunos com altas habilidades ou super dotação matriculados na educação básica ou superior. A proposta vai ser analisada pelas comissões de Educação; e de Constituição e Justiça, sem necessidade de aprovação em Plenário. A audiência desta terça-feira foi sugerida pelos deputados Nilmário Miranda (PT-MG) e Erika Kokay (PT-DF).

                

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