Superdotação, Asperger (TEA) e Dupla Excepcionalidade por Claudia Hakim

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terça-feira, 8 de janeiro de 2013

COMO O ATENDIMENTO AO ALUNO COM NECESSIDADES ESPECIAIS FUNCIONA NO JAPÃO ... REALIDADE BEM DIFERENTE DA NOSSA, BRASILEIRA !






Vejam que interessante este relato desta mãe brasileira, que mora no Japão e participa de um outro grupo, do qual faço parte, aqui no face, que é o grupo ASPERGER. Esta mãe tem um filho que foi diagnosticado como Asperger e nos contou como funciona o atendimento destas crianças, ali no sistema de ensino deles. Babem ....rs



A criança foi identificada, no Japão, como Asperger pelo neuropediatra e pelo psicólogo. Mas, ali também não foi tão fácil a identificação, inicialmente. Sorte que o neuro é o medico que diagnostica praticamente a maioria das crianças da escola dele, então ele esta acostumado (Acho que neste ponto ela quis nos explicar que este médico é experiente em diagnósticos de alunos com transtornos de aprendizagem e mais prá frente veremos porquê.... ).



O menino também é TDAH. Passaram no médico, inicialmente, por causa do TDAH e o filho dela foi para uma escola especial pq nenhum professor com 30 alunos iria dar conta de ter ele na sala e, conforme ele estava na escola, o professor dele faz um diário com o comportamento dele diário e ele (O PROFESSOR) também participou da primeira e última consulta com o neuro, para primeiro explicar como o filho dela era, em sala de aula, e na última sessão, (a do diagnóstico), para que ele (PROFESSOR) SOUBESSE COMO PODERIA AJUDAR O ALUNO ! Vejam que maravilha. Saúde caminhando junto com a educação. Como sempre deveria ser e acontecer !



Ele (PROFESSOR DO FILHO DELA) levou mais de um ano observando e anotando tudo para passar ao médico e fez alguns testes, conversas para ele (MÉDICO) dar o diagnostico. Notem, não é o professor que dá o diagnóstico, como os nossos professores daqui costumam fazer (ao diagnosticaram todos os alunos que eles não conseguem domar como hiperativos...). Eles trabalham junto e para ajudar O MÉDICO a fazer o diagnóstico preciso e, com isso, saberem como podem ajudar a criança.



Ali no Japão os professores têm que ir na consulta medica quando o aluno tem alguma dificuldade na escola. Ele (professor) precisa participar com o médico para saber com melhor ajudar as crianças. As crianças frequentam a escola das 9 as 15 horas e se os professores não souberem como agir, não vai ajudar em nada o aluno e eles também não irão conseguir dar aula (palavras da mãe).




Médico para o diagnóstico é importante sim, mas os professores capacitados são muito mais importantes para as crianças.



A mãe em questão fica triste em saber que, no Brasil ainda não se pode esperar do governo a ajuda com educação e saúde, mas ainda bem que tem pais como vocês (nós..rs..) que vão atrás dos seus direitos e lutam por eles ....



Não deveria ser meio óbvio que os professores participasse das consultas médicas mais importantes, para contribuir com o diagnóstico e saber quais intervenções e estratégias deveriam ser feitas em sala de aula com aquele aluno ??? A educação não deveria caminhar, sempre, junto com a saúde ???


#ficacaquiadica !

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