Superdotação, Asperger (TEA) e Dupla Excepcionalidade por Claudia Hakim

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terça-feira, 7 de agosto de 2012

Arthur Zantetti : De 'capeta' a dedicado, Zanetti supera dores em troca de doces e prêmios




Vocês conhecem algum garoto levado, agitado, que não consegue parar quieto  ? Já experimentaram colocá-lo em algum esporte ? Veja o resultado que deu, aos pais do ginasta Arthur Zanetti, quando resolveram apostar no esporte, como forma de "aplacar" os ânimos do garoto "encapetado" : Virou campeão olímpico !!!








07/08/2012 06h41 - Atualizado em 07/08/2012 11h02




Baixinho e fortão, dono de medalha de ouro histórica na ginástica suportava a pesada rotina do esporte em troca de bombas de chocolate


Na face, uma expressão de dor velada. Os movimentos perfeitos a 2,75m de altura precisam parecer fáceis, naturais, apesar de exigirem um esforço quase sobre-humano. O paulista de 22 anos e apenas 1,56m consegue equilibrar seu corpo nas argolas como ninguém e abre o sorriso. O “frio”Arthur Zanetti vibra. É campeão olímpico, desbancando o favoritíssimo chinês Yibing Chen. Para muitos, uma surpresa. Não para o primeiro ginasta brasileiro medalhista em Olimpíadas, que cresceu aprendendo a superar a dor para ganhar doces recompensas.


Enquanto o neto encanta o Brasil com o título conquistado em Londres, Neide Thomazzo tem de se conter para não enfartar. A pressão sobe e chega a 18 por 7. Ela salta e comemora como se a medalha fosse dela. Não é, mas Neide tem uma parcela grande de “culpa” por Arthur ter de aguentar uma rotina massacrante. Ainda atordoada, ela recorda os primeiros passos do menino que se pendurava por prazer em argolas dos parques, mas só suportava as dores dos treinos em troca de guloseimas.





Pai de Arthur Zanetti faz comparativo do físico do filho (Foto: Arquivo Pessoal)

Pai de Arthur Zanetti faz comparativo do físico do
filho (Foto: Arquivo Pessoal)








O ‘capeta’ se acalma



Arthur Zanetti apostou na frieza para faturar o ouro olímpico. Ele se concentrou, se blindou. Não queria deixar a medalha escapar como fizera Daiane dos Santos em Atenas 2004, como fizera Diego Hypolito em Pequim 2008. O disciplinado ginasta, porém, nem sempre foi centrado. Foi por ser travesso demais que o garoto entrou no esporte.







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