Superdotação, Asperger (TEA) e Dupla Excepcionalidade por Claudia Hakim

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sábado, 30 de outubro de 2010

Pequeno gênio egípcio brinca de trabalhar na Microsoft

Pequeno Gênio egípcio brinca de trabalhar na Microsoft : Cairo, 30 out (EFE).- O pequeno Mahmoud Wael, um egípcio de 11 anos e aspecto frágil, se tornou técnico da Microsoft graças à sua capacidade de resolver cálculos complexos em segundos e de dominar as redes de computadores.

"Meu pai descobriu minha habilidade quando eu tinha três anos e resolvi uma conta de multiplicação da minha irmã", conta à Agência Efe Mahmoud, um menino tímido que responde às perguntas sentado em um sofá do humilde apartamento no qual vive com sua família.

Após a descoberta, um exame determinou que seu coeficiente intelectual é de 155, uma pontuação "muito alta" que, segundo o próprio pequeno egípcio, o transforma no "menino mais inteligente do mundo".

Mahmoud, apelidado por seus vizinhos de "Abqarino" (gênio, em árabe), se matriculou aos nove anos na prestigiada Universidade Americana do Cairo, onde cursa Informática.

Para seu pai, Wael Mahmoud, que mostra orgulhoso uma pasta cheia de recortes de jornais com reportagens sobre o filho, o garoto é "uma criança, um engenheiro de informática e um presente de Alá".

A precoce habilidade com os computadores não passou despercebida pela gigante americana Microsoft, que o presenteou há seis anos com seu primeiro laptop e acaba de nomeá-lo analista tecnológico.

"Agora já sou um profissional em redes de computadores e já poderia trabalhar", afirma Mahmoud, que se diz apaixonado pela informática porque "graças a esta invenção, é possível chegar a qualquer parte do mundo".

"Se quero saber alguma coisa, tenho Google e Wikipédia, e se quero conhecer alguém no outro lado do planeta, tenho o Facebook".

"Talvez eu acabe trabalhando para a Microsoft", antecipa o menino que, embora fale com fluência o árabe e o inglês e estude francês, está mais interessado "em conhecer as linguagens de programação".

No populoso bairro do Cairo em que a família de Mahmoud sempre morou, as crianças de sua idade brincam na rua enquanto os adultos tomam chá ou fumam "shisha" (narguilé).

Mas o menino não tem tempo para sair com os amigos porque sua rotina começa cedo, às seis e meia, e a manhã e a tarde são ocupadas entre as salas de aula de um colégio internacional e da universidade.

"Alguns garotos da minha idade têm orgulho de ter um amigo como eu no bairro, mas outros pedem que ninguém brinque comigo", conta Mahmoud, que aproveita as férias para "brincar, brincar e brincar".

"Às vezes me sinto como um adulto porque acordo muito cedo e vou à escola e à universidade, mas em casa meus pais me tratam como uma criança", revela.

Interessado por programação, o pequeno gênio confessa ter perdido a destreza com as operações matemáticas, mas diante do desafio de calcular o resultado de 40 vezes 78, faz uma pausa e pede, sério: "Um minuto, por favor".

"Moody", como é chamado em casa, só precisa de dez segundos para dar a resposta correta (3.120) e, depois, explica que seu verdadeiro sonho é seguir os passos do egípcio Ahmed Zewail, prêmio Nobel de Química em 1999, e ser "cientista especializado em informática".

"Antes de completar 20 anos, vou morar fora do Egito para estudar. Depois vou voltar e tentar inventar algo por aqui", planeja o menino, que se considera um "bom muçulmano".

Segundo ele, foi o profeta Maomé quem lhe concedeu a inteligência e, por isso, sempre agradece quando vai à mesquita ao lado de sua casa. "Meu coeficiente é uma das muitas razões pelas quais eu amo Deus", relata.

Os olhos de Mahmoud, ocultos sob os óculos de aro vermelho, se acendem quando fala de outra de suas paixões, o futebol. "Gosto de jogar com meus amigos do bairro ou na escola e sou fã do Al Ahly (o time campeão da última liga egípcia)".

Depois da equipe do Cairo, o garoto reconhece que seu favorito é o Barcelona, porque "tem grandes jogadores como o Messi" e, entre as seleções, prefere a Espanha e o Brasil. EFE

2 comentários:

  1. Duas observações nesta reportagem : "Após a descoberta, um exame determinou que seu coeficiente intelectual é de 155, uma pontuação "muito alta" que, segundo o próprio pequeno egípcio, o transforma no "menino mais inteligente do mundo".

    Primeiro que um QI de 155 não o torna o menino mais inteligente do mundo. Depois, ele não tem condições de avaliar se é o menino mais inteligente do mundo. Por fim, ainda que fosse o menino mais inteligente do mundo, eu acho muito arrogante da parte dele se considerar assim. Concordo com ele que este foi um dom, doado pelo seu Deus (seja lá o nome que este Deus possui) e que ele tem que ser grato a este dom. Porém, se auto entitular de "o menino mais inteligente do mundo" é muita arrogância. Acho que os seus pais deveriam se preocupar , também, em trabalhar esta questão com ele.

    Minha filha é uma menina normal que aprende com muita facilidade. Não é nenhuma gênia. Não faz estes tipos de contas de cabeça, apesar de sempre tirar 10 ou 9, em matemática e de ter ganhado as olimpíadas de matemática da sua série. É, apenas, muito boa aluna. Seus testes de QI oscilaram entre 140 e 175. A média, segundo a sua avaliadora, foi de 154 e ela está longe de ser a "menina mais inteligente do mundo". Enfim.. Mahmoud, apelidado por seus vizinhos de "Abqarino" (gênio, em árabe), se matriculou aos nove anos na prestigiada Universidade Americana do Cairo, onde cursa Informática.

    A segunda observação é esta : Como este garoto conseguiu se matricular com esta idade, numa universidade ? Como as coisas funcionam lá no Cairo ? Como funcionam estas coisas de altas habilidades no Cairo ?

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  2. Muito boa esta sua iniciativa de criar um Blog para esclarecer a população em geral sobre as crianças superdotadas! Na escola elas são super rejeitadas!... incompreendidas e muuitas vezes reprimidas! Sem falar nas crianças Índigo!

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