Superdotação, Asperger (TEA) e Dupla Excepcionalidade por Claudia Hakim

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quinta-feira, 21 de setembro de 2023

Das barreiras e dificuldades encontradas pelos pais de crianças superdotadas

 


Para quem olha de fora, pode parecer normal que uma criança aprenda sozinha a ler, aos 3 ou 4 anos, fazer contas de cabeça e que todo o seu futuro dependerá de seu talento, dom e facilidade de aprender. Mas, são poucos os que, realmente, conhecem as barreiras encontradas pelos pais de crianças superdotadas, em seu desenvolvimento educacional e emocional.


A começar pela identificação: A escola, no mais das vezes, não identifica um talento; um aluno superdotado.


Na grande maioria das vezes, a percepção de que a criança se destaca além de seus pares, vem dos pais. São eles que percebem a grande curiosidade da criança, o poder de observação, a excelente memória, as analogias, o raciocínio rápido, a facilidade de aprender, enfim, a maior parte das características de uma criança superdotada. Aí, podem comentar ou não com a escola e ver qual será a sua reação.


Na maior parte das vezes, a reação da escola é: nenhuma ou a de negar a condição. A escola costuma não se importar ou não dar credibilidade se a criança é superdotada ou não. Ainda mais se a criança for do tipo acadêmico, pois significa menos uma preocupação para a professora em transmitir o conhecimento para aquele determinado aluno. Menos um aluno, com quem ela tem que se preocupar ensinar, em sala de aula. Ou então, pensam que já que é superdotado, ele “vai sozinho”. Não precisa de mais nada para aprender, além de seu próprio dom.


Mas, os pais de crianças superdotadas sabem que a história não é bem esta. A criança superdotada precisa de estímulos para poder desenvolver sua superdotação e seu bem-estar. Sem o estímulo, seu potencial não crescerá e ela poderá ficar desmotivada, entediada em sala de aula e isso trazer reflexos de outras ordens emocionais e até mesmo de natureza psiquiátrica. Por isso, precisamos ficar atentos não somente com a identificação das crianças superdotadas, mas lutar para que seu direito a um atendimento educacional especializado seja respeitado! (Hakim, Ed. Juruá, 2.016. Superdotação e Dupla Excepcionalidade).


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