Extraído de : http://www.unespciencia.com.br/?p=1879
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Veronica Reis in Edição 64, Edição atual, Inclusão on junho 1, 2015
O
tema Altas Habilidades/Superdotação (AH/SD) tem despertado o interesse de
muitos educadores. Afinal, desde a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB)
de 1996, esse estudante passou a ser considerado público alvo da educação
especial!
Mas, você tem estudantes com AH/SD em sua sala? E em sua escola?
Mas, você tem estudantes com AH/SD em sua sala? E em sua escola?
Se a resposta for negativa é preciso
refletir. Segundo a Organização Mundial de Saúde as
AH/SD ocorrem numa proporção de 3 a 5%, e essa proporção pode aumentar se a
avaliação for do tipo multimodal e se considerarmos outros tipos de AH/SD além
do acadêmico.
Vamos
ponderar: se sua escola tiver 600
estudantes, isso significa que pelo menos 12 deles têm AH/SD! É um número
interessante não é mesmo?
E como trabalhar com esses estudantes? A nossa legislação estadual paulista e federal preconiza que o atendimento educacional ao estudante com AH/SD deve ser embasado no aprofundamento e enriquecimento curricular.
Para
tanto, uma das possibilidades refere–se às Tecnologias Digitais de Informação e
Comunicação (TDIC), que se trata dos recursos existentes relacionados à
internet como o computador, o laptop, o tablet, o smartphone, entre outros.
As
TDIC são relevantes para o trabalho com estudantes com AH/SD. Por meio delas é
possível planejar estratégias de enriquecimento curricular conforme o tipo de
AH/SD que seu estudante apresenta, de acordo com sua área de interesse. Jogos,
vídeos, softwares, pesquisas em sites de universidades nacionais ou
internacionais, etc.
Imaginemos
que você planeje com o seu estudante uma pesquisa num site de uma universidade
internacional. Ali ele poderá explorar textos em outra língua, hipertextos que
poderão auxiliá-lo a aprofundar temas, pesquisas de acordo com a área de
interesse dele… tudo isso além do próprio texto do site!
Outro
exemplo: sabemos que a maioria de nossos adolescentes possui smartphone, que
tal eles baixarem vídeos de experimentos de laboratórios? E com a sua mediação
testar esses experimentos? Essa é somente uma etapa, eles poderão recriar o
vídeo, com a sua experiência e compartilhar com seus amigos pelo WhatsApp,
podendo atuar ainda como instrutores dos colegas de sala no recurso/experimento
utilizado!
As possibilidades de estratégias com as TDIC são inúmeras e você poderá usar a sua criatividade! Mas, o que fazer se você como professor não tem habilidades com as TDIC? É preciso se atualizar e para isso a formação continuada é importante!
Pensando em sua formação, o Núcleo de
Educação a Distância da Unesp tem oferecido cursos em diversas áreas. No curso “Especialização na área de Altas Habilidades/Superdotação” nossos
cursistas podem aprender mais sobre TDIC na disciplina “Tecnologia da
Informação e da Comunicação”; dos autores Dr. Miguel Claudio Moriel Chacon e a
doutoranda Ketilin Pedro (ambos da Unesp Marília), onde podem explorar diversos
recursos tecnológicos e planejar ações para seu estudante com AH/SD.
Que
tal abraçar o desafio da formação continuada?
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