Superdotação, Asperger (TEA) e Dupla Excepcionalidade por Claudia Hakim

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quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Cartunista muito talentoso, Rodrigo Tramonte revela como é viver com Asperger e aliar o seu talento à sua dificuldade de interagir socialmente

Rodrigo Tramonte,cartunista talentoso, diagnosticado com a Síndrome de Asperger aos 31 anos, contando sobre a sua infância : “ Minha infância foi assim.. Eu fui uma criança bastante isolada.. eu sempre preferi ler gibis, ver desenhos animados, jogar vídeo games e desenhar.. do que fazer atividades físicas ou coletivas.. jogar futebol, andar de bicicleta..”


Neste entrevista para a TV Sul Brasil Rodrigo Tramonte fala sobre namoro, trabalho e revela peculiaridades da vida de um autista. Tramonte conversou com a gente através de seu quarto e mostra o quanto os autistas podem contribuir para o desenvolvimento da sociedade. O jovem cartunista Rodrigo Tramonte é um exemplo do quanto os autistas podem surpreender positivamente. Formado em Artes Plásticas pela UDESC, com Pós-Graduação em Produção Multimídia pelo CESUSC, Rodrigo faz sucesso como cartunista e coleciona fãs pelo Brasil. Muitos dos admiradores do trabalho deste catarinense não imaginam que o autor destas charges objetivas, inteligentes e, por vezes, bem humoradas vive com a Síndrome de Asperger, um transtorno do espectro autista, que se diferencia do autismo clássico por apresentar fala compreensível. Rodrigo sempre gostou de desenhos animados e quadrinhos. Porém, diferente das outras crianças, seu interesse por temas deste universo sempre foi intenso: "Eu preferia passar meu tempo livre lendo gibis e vendo desenhos na TV, a sair na rua para brincar com as outras crianças. Apesar disso, nunca me senti solitário, mas as pessoas ao redor sempre consideraram isso um problema", disse Rodrigo que manifestou precocemente as característica da síndrome: "“ (...) boa parte dos autistas têm habilidades fora do comum”... “ Sempre tive bastante dificuldade para me comunicar com as pessoas, às vezes eu usava termos e expressões que elas não entendiam direito".

Como foi a sua relação com os outros jovens, Rodrigo ?

- “ Quando eu entrei na faculdade, a minha relação om os colegas foi meio problemática em alguns pontos., Uma parte dos colegas se incomodava muito com o fato de eu ser calado, de eu não falar tanto.. “

Porém nada disso o impediu de mostrar a sua potencialidade e transformar o seu interesse pelos desenhos em uma profissão e obter sucesso através dela. "Viver com autismo me permite enxergar as coisas de uma forma que a maioria não consegue, me permite encontrar várias possibilidades diferentes na mesma coisa. Sem o autismo, eu sei que não teria a criatividade que sempre tive." Mas nem tudo é um mar de rosas na vida deste brasileiro: "O único porém são as dificuldades na esfera social, nunca consegui manter empregos fixos nem relações com mulheres, por causa de algumas limitações que a minha condição me impõe".









Um comentário:

  1. A parte que ficou de fora da entrevista, por causa das minhas críticas ao mercado de trabalho brasileiro: https://www.youtube.com/watch?v=H_E9QXsbeAQ

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