Superdotação, Asperger (TEA) e Dupla Excepcionalidade por Claudia Hakim

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quarta-feira, 2 de abril de 2014

Professores e interessados no ESTADO DO TOCANTINS : Surgiu » Educação » TOCANTINS Educadores debatem atendimento a alunos com necessidades especiais em cursos gratuitos



Para participar do curso, basta procurar a Coordenadoria de Educação Inclusiva da Seduc (103 Norte, Avenida JK, Lote 145), das 12h30 e 18h30, portando cópias do RG, CPF e Certidão de Casamento


Inclusão é uma temática sempre em alta, principalmente quando envolve a área educacional. Visando promover o aprimoramento no domínio de técnicas inclusivas educacionais, a Secretaria de Estado da Educação e Cultura (Seduc), por meio da Coordenadoria de Educação Inclusiva da Pasta, oferece cursos gratuitos sobre Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD) e Altas Habilidades/Superdotação (AH/S).  Os interessados podem se inscrever a partir desta terça-feira, primeiro de abril.






Para participar do curso, basta procurar a Coordenadoria de Educação Inclusiva da Seduc (103 Norte, Avenida JK, Lote 145), das 12h30 e 18h30, portando cópias do RG, CPF e Certidão de Casamento, para os casos de alteração do nome. As inscrições seguem até o dia 11.

Abertos aos profissionais educadores de turmas regulares, que atuam em salas de recursos multifuncionais e à comunidade interessada, os cursos, ambos do nível Iniciante, terão 80 horas/aula, sendo as aulas de TGD ministradas às segundas e terças-feiras, das 14h30 às 17h30, e as de AH/S às quartas e quintas-feiras, também das 14h30 às 17h30.

O início das aulas está previsto para o dia 14 de abril, para o curso sobre TGD, e 16 de abril, para o que aborda AH/S.


Transtornos Globais do Desenvolvimento

De acordo com as Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na modalidade Educação Especial, estabelecidas pelo Ministério da Educação (MEC), entende-se como alunos com transtornos globais do desenvolvimento “aqueles que apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras; incluindo nessa definição alunos com autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância (psicoses) e transtornos invasivos sem outra especificação”.

Apesar das dificuldades, para a mestra em Psicologia do Desenvolvimento e especializada em Psicopedagogia e Educação em Saúde Pública, Miriam Maria de Moraes Balduíno, os alunos que possuem transtornos globais são capazes de aprender e, consequentemente, de se desenvolver. “Ou seja, eles aprendem coisas novas, assimilam novas informações a partir de metodologias de ensino diferentes, específicas para cada caso, e se desenvolvem, tanto cognitivamente quanto no contexto curricular”, explica.

Uma das palestrantes do curso, Miriam ainda ressalta a importância da participação nos cursos de professores, coordenadores pedagógicos e docentes, assim como a de toda pessoa que conviva com quem tenha TGD.  Segundo ela, a capacitação vai contribuir para o correto atendimento aos estudantes. “A soma dos conteúdos teóricos e práticos objetiva fazer com que os cursistas conheçam melhor os transtornos, se tornem mais sensíveis à identificação de cada um deles, pois, com a detecção de qual é a necessidade de cada aluno especificamente, mais eficiente é a escolha da metodologia a ser utilizada para levá-lo a aprender e a se desenvolver”, afirma.


Altas Habilidades/Superdotação

De acordo com a responsável pelo curso, a técnica de ensino da Seduc, Ana Lúcia Belloni, a falta de conhecimento sobre o tema dificulta a condução da melhor maneira de assistir e estimular quem possui AH/S. “A construção de práticas educacionais para alunos ou pessoas com altas habilidades deve ser estudada, pois o estímulo dado a este público deve ser diferenciado e de acordo com a própria alta habilidade de cada um. A falta deste conhecimento gera um sentimento de impotência no educador e nos pais de quem tem superdotação, pois esta qualidade, normalmente, vem camuflada pela inaptidão em outras áreas, ou até com a confusão entre a hiperatividade ou a preguiça do superdotado na realização de algumas tarefas. Por exemplo, um aluno com alta habilidade esportiva ou artística pode ter muita dificuldade em ciências exatas ou com a escrita”, explica

Ainda segundo a técnica de ensino, pós-graduada em Políticas Públicas e especializanda em psicopedagogia, a as aulas serão fundamentadas em tópicos teóricos, práticos e em trocas de experiências. “O curso trará discussões teóricas diferentes, tanto em aspectos pedagógicos quanto nos familiares, que levam a instrumentos de identificação dos casos de altas habilidades, o que não é tão simples de ser feito. Em seguida, colocaremos em prática algumas metodologias que visam bem atender aos que possuem esta superdotação, que se manifesta de maneiras diversas; e é aí que entra a importância da verbalização das dificuldades e dos conflitos já vividos pelos cursistas, pois a pluralidade dos casos tornará o curso ainda mais abrangente”, conclui.


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