Superdotação, Asperger (TEA) e Dupla Excepcionalidade por Claudia Hakim

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segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Estudo: Canhotos pensam mais rápido que os destros


Especialista português diz que é precisa mais investigação, mas admite que entre os esquerdinos há muitos sobredotados.

13 agosto 2010Descrição: http://www.dn.pt/Common/Images/img_ciencia/icn_comentario.gif7 comentários

 Estudo: Canhotos pensam mais rápido que os destros
Um estudo publicado na revista Neuropsychology sugere que os canhotos pensam mais rápido do que os destros, mas especialistas portugueses apontam que faltam mais estudos que comprovem essa teoria, apesar de haver a percepção de que muitos sobredotados são esquerdinos.

O estudo, publicado na revista Neuropsychology, da Associação Americana de Psicologia, indica que os canhotos são mais rápidos no processamento de múltiplos estímulos cerebrais do que os destros. O neuropsicólogo e membro do Instituto da Inteligência Nelson Lima explicou que essa teoria pode ser verdadeira, mas sublinhou que "varia de caso para caso porque cada pessoa tem uma estrutura cerebral e um funcionamento muito particular".

"De facto há estudos que apontam para a hipótese de que os esquerdinos tenham uma rapidez de raciocínio em determinadas áreas, especificamente no raciocínio lógico matemático e também na inteligência verbal e na inteligência espacial, mas isto carece de novos estudos que venham a confirmar", disse Nélson Lima. O especialista acrescentou que o raciocínio lógico matemático é o que comanda a racionalidade, o pensamento objectivo, o planeamento ou a rapidez de resposta nas actividades que exijam menos envolvimento emocional e a inteli- gência espacial a capacidade para nos orientarmos no espaço que nos rodeia.

"Aparecem muitos esquerdinos com essas habilidades mais desenvolvidas do que pessoas com igual nível de inteligência, mas que não são esquerdinos", revelou. Nélson Lima apontou igualmente que em faixas etárias mais baixas, ou seja, nas crianças, há muitos esquerdinos que são sobredotados.

"Não quer dizer que haja mais esquerdinos sobredotados do que destros, mas o que acontece é que dentro dos esquerdinos há um elevado número de crianças sobredotadas e este simples facto dá que pensar", defendeu Nélson Lima, acrescentando não haver dados estatísticos concretos.

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