Até certo ponto,
sim, pois as habilidades necessárias para ter bons escores em testes são
semelhantes àquelas necessárias ao bom desempenho acadêmico.
As disparidades começam
a surgir quando as exigências da vida acadêmica ou dos testes se tornam muito diferentes.
Por exemplo: ganhadores de prêmio Nobel ou de medalha Fields apresentam um nível
muito acima do que é medido pelos testes clínicos. Por outro lado, os hard testes
exigem habilidades muito mais requintadas do que aquelas exigidas de um Ph.D.
típico. Como resultado, para pessoas com QI entre 70 e 140 há forte correlação
entre QI e graduação acadêmica. Para QIs acima de 150 e principalmente acima de
160, ocorre uma grande contraste entre o baixo nível das exigências da vida
acadêmica em comparação ao alto nível de produção intelectual destes sujeitos,
e como resultado observa-se um índice muito alto de abandono dos estudos entre
crianças e jovens com QI acima de 160.
Estudos sobre
grupos de crianças com QI acima de 160 até 180 podem ser encontrados no site do
instituto de Leta Hollingworth: http://www.hollingworth.org. De modo geral, os
QIs médios dos diferentes níveis acadêmicos são aproximadamente estes:
Graduação
QI
Ensino fundamental
104
Ensino médio 108
Ensino superior 111
Pós-graduação 115
Mestrado 120
Doutorado 125
Pós doutorado 130
Professor Emérito
140
Prêmios nacionais
150
Prêmio Nobel 160
Medalha Fields 170
Estes escores
variam em diferentes países, diferentes épocas e diferentes instituições.
Também há
diferenças de QI entre profissões e um estudo detalhado sobre o tema pode ser encontrado
em http://www.ssc.wisc.edu/cde/cdewp/98-07.pdf.
Nenhum comentário:
Postar um comentário