Superdotação, Asperger (TEA) e Dupla Excepcionalidade por Claudia Hakim

https://www.facebook.com/groups/aspergerteaesuperdotacaoporclaudiahakim/?ref=share

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Existe alguma relação entre QI e formação acadêmica?






Até certo ponto, sim, pois as habilidades necessárias para ter bons escores em testes são semelhantes àquelas necessárias ao bom desempenho acadêmico.


As disparidades começam a surgir quando as exigências da vida acadêmica ou dos testes se tornam muito diferentes. Por exemplo: ganhadores de prêmio Nobel ou de medalha Fields apresentam um nível muito acima do que é medido pelos testes clínicos. Por outro lado, os hard testes exigem habilidades muito mais requintadas do que aquelas exigidas de um Ph.D. típico. Como resultado, para pessoas com QI entre 70 e 140 há forte correlação entre QI e graduação acadêmica. Para QIs acima de 150 e principalmente acima de 160, ocorre uma grande contraste entre o baixo nível das exigências da vida acadêmica em comparação ao alto nível de produção intelectual destes sujeitos, e como resultado observa-se um índice muito alto de abandono dos estudos entre crianças e jovens com QI acima de 160.


Estudos sobre grupos de crianças com QI acima de 160 até 180 podem ser encontrados no site do instituto de Leta Hollingworth: http://www.hollingworth.org. De modo geral, os QIs médios dos diferentes níveis acadêmicos são aproximadamente estes:


Graduação QI


Ensino fundamental 104

Ensino médio 108

Ensino superior 111

Pós-graduação 115

Mestrado 120

Doutorado 125

Pós doutorado 130

Professor Emérito 140

Prêmios nacionais 150

Prêmio Nobel 160

Medalha Fields 170


Estes escores variam em diferentes países, diferentes épocas e diferentes instituições.



Também há diferenças de QI entre profissões e um estudo detalhado sobre o tema pode ser encontrado em http://www.ssc.wisc.edu/cde/cdewp/98-07.pdf. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário