Extraído
do site do CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA http://site.cfp.org.br/servicos/titulo-de-especialista/
O Título Profissional de
Especialista em Psicologia, EMBORA NÃO CONSTITUA CONDIÇÃO OBRIGATÓRIA PARA
EXERCÍCIO PROFISSIONAL, atesta o reconhecimento da atuação da psicóloga ou
do psicólogo à determinada área da especialidade, qualificando a formação do
profissional.
O assunto e
suas especificidades são regulamentados pela Resolução CFP (Conselho Federal de
Psicologia) nº 013/2007.
As
especialidades concedidas atualmente são as seguintes:
- Psicologia
Escolar/Educacional;
- Psicologia Organizacional e do Trabalho;
- Psicologia de Trânsito;
- Psicologia Jurídica;
- Psicologia do Esporte;
- Psicologia Clínica;
- Psicologia Hospitalar;
- Psicopedagogia;
- Psicomotricidade;
- Psicologia Social;
- Neuropsicologia.
Em contato com o Conselho Federal e
Regional de Psicologia, obtive a informação de que não existe especialização do
psicólogo numa área específica chamada “altas habilidades/ superdotação”. É recomendável, porém, não obrigatório, que o
psicólogo, neuropsicólogo ou psicopedagogo que vier a orientar ou fazer
avaliação, para apurar ou orientar possível altas habilidades / superdotação
tenha alguma das especializações acima indicadas nas áreas de Psicologia
Escolar/Educacional, Psicologia Clínica, psicopedagogia e Neuropsicologia e
experiência na área. Não é obrigatória esta especialização, até porque, nem
existe, por enquanto, esta modalidade do psicólogo “especializado” em altas
habilidades / superdotação.
Como advogada atuante da área do Direito
da Educação, já tive acesso a vários laudos e avaliações de crianças
superdotadas e confesso que me deparei com excelentes laudos realizados por
psicólogo, psicopedagogos ou neuropsicólogos, que não eram atuantes nesta área,
mas, que tinham conhecimento suficiente para realizar um bom laudo e uma boa
avaliação, e, assim dar um bom atendimento ao aluno em suas necessidades
especiais educacionais e afetivas. Um exemplo disso foi a avaliação realizada
por uma psicopedagoga, por indicação da escola dos meus filhos, e que apurou a
superdotação da minha filha, mas, o que mais me chamou a atenção no trabalho
dela não foram os testes que ela aplicou na minha filha, mas, na perfeição com
que ela descreveu a parte afetiva da minha filha e nos orientou a este
respeito. Mesmo ela não sendo uma profissional atuante na área da superdotação,
ela tinha conhecimento e experiência suficientes para fazer aquele que eu
considero um dos melhores laudos que já vi em toda a minha carreira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário