Superdotação, Asperger (TEA) e Dupla Excepcionalidade por Claudia Hakim

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quarta-feira, 17 de julho de 2013

O que representa o título de especialista na área da Psicologia e quais são as especializações existentes nesta área ?



 


Extraído do site do CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA http://site.cfp.org.br/servicos/titulo-de-especialista/


O Título Profissional de Especialista em Psicologia, EMBORA NÃO CONSTITUA CONDIÇÃO OBRIGATÓRIA PARA EXERCÍCIO PROFISSIONAL, atesta o reconhecimento da atuação da psicóloga ou do psicólogo à determinada área da especialidade, qualificando a formação do profissional.


O assunto e suas especificidades são regulamentados pela Resolução CFP (Conselho Federal de Psicologia) nº 013/2007.


As especialidades concedidas atualmente são as seguintes:


- Psicologia Escolar/Educacional;

- Psicologia Organizacional e do Trabalho;

- Psicologia de Trânsito;

- Psicologia Jurídica;

- Psicologia do Esporte;

- Psicologia Clínica;

- Psicologia Hospitalar;

- Psicopedagogia;

- Psicomotricidade;

- Psicologia Social;

- Neuropsicologia.




Em contato com o Conselho Federal e Regional de Psicologia, obtive a informação de que não existe especialização do psicólogo numa área específica chamada “altas habilidades/ superdotação”. É recomendável, porém, não obrigatório, que o psicólogo, neuropsicólogo ou psicopedagogo que vier a orientar ou fazer avaliação, para apurar ou orientar possível altas habilidades / superdotação tenha alguma das especializações acima indicadas nas áreas de  Psicologia Escolar/Educacional, Psicologia Clínica, psicopedagogia e Neuropsicologia e experiência na área. Não é obrigatória esta especialização, até porque, nem existe, por enquanto, esta modalidade do psicólogo “especializado” em altas habilidades / superdotação.



Como advogada atuante da área do Direito da Educação, já tive acesso a vários laudos e avaliações de crianças superdotadas e confesso que me deparei com excelentes laudos realizados por psicólogo, psicopedagogos ou neuropsicólogos, que não eram atuantes nesta área, mas, que tinham conhecimento suficiente para realizar um bom laudo e uma boa avaliação, e, assim dar um bom atendimento ao aluno em suas necessidades especiais educacionais e afetivas. Um exemplo disso foi a avaliação realizada por uma psicopedagoga, por indicação da escola dos meus filhos, e que apurou a superdotação da minha filha, mas, o que mais me chamou a atenção no trabalho dela não foram os testes que ela aplicou na minha filha, mas, na perfeição com que ela descreveu a parte afetiva da minha filha e nos orientou a este respeito. Mesmo ela não sendo uma profissional atuante na área da superdotação, ela tinha conhecimento e experiência suficientes para fazer aquele que eu considero um dos melhores laudos que já vi em toda a minha carreira. 

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