Extraído do
site : http://esporte.uol.com.br/tenis/ultimas-noticias/2013/07/06/com-qi-maior-que-o-de-einstein-francesa-faz-jogo-inteligente-e-conquista-wimbledon.htm
Exemplo de inteligência acadêmica com cinestésica corporal :
Marion Bartoli foge do
padrão-atleta: está um pouco fora de forma, dorme minutos antes de seus jogos
e, além disso, tem QI maior do que o de Albert Einstein, um dos principais
físicos da história - 175, contra 160 de Einstein. E foi com essa inteligência
que ela deixou a quadra central de Wimbledon neste sábado com a taça do Grand
Slam londrino nas mãos. A francesa bateu a alemã Sabine Lisicki na
surpreendente final do torneio em dois sets: 6-1 e 6-4.
Assim,
conquistou seu primeiro Grand Slam na carreira, aos 28 anos. Ela só havia
alcançado outra final da maior série de torneio do tênis na carreira: há seis
anos, foi vice também em Londres.
Uma das
motivações para a conquista de Bartoli foi a presença de seu pai, Walter, na
arquibancada. Ela, que foi treinada por ele durante boa parte da carreira, o
dispensou neste ano. Mesmo assim, ele foi ao jogo, após ouvir da filha que sua
presença era "fundamental".
Já Lisicki
perde a chance de levar sua primeira taça de Slam em sua primeira decisão. Para
muitos, ela era a favorita na final deste sábado, já que foi a algoz da número
um do mundo, Serena Williams, nas oitavas de final.
A
inteligência de Bartoli citada anteriormente não se encaixa apenas como uma
brincadeira com Einstein. Ela, realmente, fez um jogo "cabeça",
sabendo como controlar o jogo e forçar erros da rival, que caiu no estilo da
francesa.
No primeiro
set, Lisicki ainda quebrou logo no primeiro game, dando a impressão de que seu
jogo de bolas de risco daria resultado. Mas, diferentemente da maneira com que
venceu Kirsten Flipkens na semifinal, Bartoli resolveu diminuir a ousadia.
Apostou nos erros da rival e obteve sucesso.
Quebrou logo
em seguida, novamente no 4° game e, por fim, no sexto, para abrir 5 a 1. No
game decisivo, fechou de zero. A chave foi o aproveitamento de pontos no 1°
serviço: 73%, contra apenas 36% de Lisicki. Além disso, a francesa viu a rival
errar 14 bolas não-forçadas, contra apenas quatro.
O segundo set
mostrou logo de cara a diferença no nível de concentração: Lisicki, no segundo
game, teve quatro chances de quebrar o serviço de Bartoli. Mas a francesa sabia
o que fazer: apostar nos erros da alemã. Não deu outra: Lisicki desperdiçou
todas as chances com erros bobos e Bartoli fechou.
Continuou a
garantir seus serviços até o oitavo game, quando Lisicki esboçou uma reação,
após salvar três match points em seu próprio serviço. Logo depois, devolveu uma
das quebras atrás e diminuiu a vantagem de Bartoli para 5 a 4.
Só que
Bartoli sabia que era a chance: com um ace, ela pôde colocar a mão no rosto e,
emocionada, vibrar com seu primeiro título de Grand Slam.
A maior parte dos grandes atletas são SUPERDOTADOS.
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