Extraído do site : http://www.acessepiaui.com.br/geral/escolas-piauienses-n-o-est-o-preparadas-para-atender-superdotados/34542.html
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(Adriana Oliveira , 18/04/2013, às
16:14:48)
Superdotados ou Portadores de Altas Habilidades são pessoas que possuem
um grau de habilidade significativamente maior do que a maioria da sociedade. Os superdotados geralmente possuem
grande facilidade para aprender, tem um elevado grau de criatividade, são muito
curiosos, possuem grande capacidade para resolver problemas, além de possuírem
um senso crítico bastante elevado. Características essas que podem vir
acompanhadas ou não, isso depende de cada pessoa.
O grau das habilidades de uma pessoa
Portadora de Altas Habilidades, como os especialistas preferem dizer, é medido
através de um teste de Q.I (Quociente de Inteligência),da criatividade e as
habilidades com motivação especifica.

Daniele Fonseca, psicóloga e especilaista em Educação Especial
Segundo pesquisas realizadas em 2010 pelo Ministério
da Educação (MEC), nos últimos cinco anos o número de pessoas com Altas
Habilidades foi quintuplicado, passando de cerca de mil para 5,6 mil,onde
apenas uma pequena parcela da população com esse potencial
tem acesso ao atendimento especial, garantido por lei. A Organização Mundial da
Saúde estima que entre 1,5 milhão e 2,5 milhões de alunos no Brasil tenham
altas habilidades em alguma área especifica.
De acordo com especialistas, mesmo com esses números
as escolas do país, ainda não tem uma preparação para atender essas crianças.
“As escolas não estão preparadas para trabalhar com essas pessoas, pois por mais
que pareça entranho as Altas Habilidades estão dentro da dificuldade de
aprendizagem e assim como não estão preparadas para atender crianças com outras
necessidades especiais, tais como a deficiência visual, a escola precisa ter
uma programação curricular que adeque a essas crianças”, afirma Daniele
Fonseca.
Há vários tipos de habilidades em que os Portadores de
Altas Habilidades podem ser enquadrados. No entanto, as crianças com Altas
Habilidades podem apresentar dificuldades sociais e de convivência. “Além
disso, há o problema de se a criança não tiver um acompanhamento de um
especialista, ela poderá se desenvolvimento em determinada área e em outra
não”, fala a especialista.
Ainda, de acordo a psicóloga Daniele Fonseca, os pais
precisam tomar alguns cuidados. “É necessário desmitificar sobre as Altas
Habilidades, pois os pais não podem ter o filho como um troféu. É interessante
desenvolver todas as áreas”, ressalta a especialista.
Vale lembrar que o acompanhamento com profissionais capacitados é importante, pois podem ocorrer
nestas pessoas, o desencadeamento do medo da não aceitação social, sintomas de
ansiedade, solidão e até mesmo de depressão.

Leovânea Viana e Maria de Nazaré Rodrigues, coordenadoras do NAAH/S
O NAAH/S tem o intuito de promover a identificação, o
atendimento e o desenvolvimento dos alunos com Altas Habilidades, isso possibilitando
a inclusão efetiva no ensino regular. “A criança ou o adolescente passo pelo
tempo de observação especializada, para ter podemos avaliar e diagnosticar a
habilidade da criança”, declara Leovânea Viana, coordenadora geral do NAAH/S.
O órgão trabalha com projetos, sendo aplicado de forma
individual ou coletivo, isso depende cada aluno. Com uma equipe
multidisciplinar, o núcleo auxiliar no relacionamento dos pais com os filhos
com Altas Habilidades. “Temos várias faixas-etárias, onde na maioria são
meninos. Já chegamos a atender crianças de três anos e adolescentes de 18
anos”, finaliza Maria de Nazaré Rodrigues, coordenadora pedagógica do núcleo.
“Temos uma professora itinerante, que passa nas
escolas e realizam palestras com professores, direção e pedagogos da mesma,
assim trabalhamos com a indicação, que pode ser realizada pelos pais,
professores, colegas de classe ou mesmo a auto-indicação”, finaliza a
coordenadora pedagógica.





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