Superdotação, Asperger (TEA) e Dupla Excepcionalidade por Claudia Hakim

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quinta-feira, 2 de maio de 2013

Superdotação no Piauí : Escolas piauienses não estão preparadas para atender superdotados




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(Adriana Oliveira , 18/04/2013, às 16:14:48)

Superdotados ou Portadores de Altas Habilidades são pessoas que possuem um grau de habilidade significativamente maior do que a maioria da sociedade. Os superdotados geralmente possuem grande facilidade para aprender, tem um elevado grau de criatividade, são muito curiosos, possuem grande capacidade para resolver problemas, além de possuírem um senso crítico bastante elevado. Características essas que podem vir acompanhadas ou não, isso depende de cada pessoa.



O grau das habilidades de uma pessoa Portadora de Altas Habilidades, como os especialistas preferem dizer, é medido através de um teste de Q.I (Quociente de Inteligência),da criatividade e as habilidades com motivação especifica.




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Daniele Fonseca, psicóloga e especilaista em Educação Especial 


Segundo pesquisas realizadas em 2010 pelo Ministério da Educação (MEC), nos últimos cinco anos o número de pessoas com Altas Habilidades foi quintuplicado, passando de cerca de mil para 5,6 mil,onde apenas uma pequena parcela da população com esse potencial tem acesso ao atendimento especial, garantido por lei. A Organização Mundial da Saúde estima que entre 1,5 milhão e 2,5 milhões de alunos no Brasil tenham altas habilidades em alguma área especifica.




De acordo com especialistas, mesmo com esses números as escolas do país, ainda não tem uma preparação para atender essas crianças. “As escolas não estão preparadas para trabalhar com essas pessoas, pois por mais que pareça entranho as Altas Habilidades estão dentro da dificuldade de aprendizagem e assim como não estão preparadas para atender crianças com outras necessidades especiais, tais como a deficiência visual, a escola precisa ter uma programação curricular que adeque a essas crianças”, afirma Daniele Fonseca.



Há vários tipos de habilidades em que os Portadores de Altas Habilidades podem ser enquadrados. No entanto, as crianças com Altas Habilidades podem apresentar dificuldades sociais e de convivência. “Além disso, há o problema de se a criança não tiver um acompanhamento de um especialista, ela poderá se desenvolvimento em determinada área e em outra não”, fala a especialista.



Ainda, de acordo a psicóloga Daniele Fonseca, os pais precisam tomar alguns cuidados. “É necessário desmitificar sobre as Altas Habilidades, pois os pais não podem ter o filho como um troféu. É interessante desenvolver todas as áreas”, ressalta a especialista.



Vale lembrar que o acompanhamento com profissionais capacitados é importante, pois podem ocorrer nestas pessoas, o desencadeamento do medo da não aceitação social, sintomas de ansiedade, solidão e até mesmo de depressão.




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Leovânea Viana e Maria de Nazaré Rodrigues, coordenadoras do NAAH/S


Segundo resolução do Conselho Nacional de Educação todo aluno com esse potencial tem que ter acesso a uma formação complementar em unidades de atendimento especializado. No Piauí, recentemente foi criado o Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação (NAAH/S), localizado na zona sul da capital.



O NAAH/S tem o intuito de promover a identificação, o atendimento e o desenvolvimento dos alunos com Altas Habilidades, isso possibilitando a inclusão efetiva no ensino regular. “A criança ou o adolescente passo pelo tempo de observação especializada, para ter podemos avaliar e diagnosticar a habilidade da criança”, declara Leovânea Viana, coordenadora geral do NAAH/S.


O órgão trabalha com projetos, sendo aplicado de forma individual ou coletivo, isso depende cada aluno. Com uma equipe multidisciplinar, o núcleo auxiliar no relacionamento dos pais com os filhos com Altas Habilidades. “Temos várias faixas-etárias, onde na maioria são meninos. Já chegamos a atender crianças de três anos e adolescentes de 18 anos”, finaliza Maria de Nazaré Rodrigues, coordenadora pedagógica do núcleo.


“Temos uma professora itinerante, que passa nas escolas e realizam palestras com professores, direção e pedagogos da mesma, assim trabalhamos com a indicação, que pode ser realizada pelos pais, professores, colegas de classe ou  mesmo a auto-indicação”, finaliza a coordenadora pedagógica. 


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