Superdotação, Asperger (TEA) e Dupla Excepcionalidade por Claudia Hakim

https://www.facebook.com/groups/aspergerteaesuperdotacaoporclaudiahakim/?ref=share

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Como identificar se o seu filho é um superdotado e como saber se ele não é precoce



Extraído do site da Revista Crescer : http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI19697-15565,00-COMO+IDENTIFICAR+SE+O+SEU+FILHO+E+UM+SUPERDOTADO.html



Manual produzido pela Secretaria da Educação de São Paulo ensina professores da rede pública a identificar um aluno superdotado em sala de aula - e as mesmas regras servem para os pais




Laura Lopes


sxc.hu



A Secretaria de Estado da Educação de São Paulo lançou, em dezembro, o manual "Um Olhar para as Altas Habilidades", que será distribuído aos professores da rede pública de ensino a partir de janeiro de 2009. A publicação ensina os docentes a identificar, em sala de aula, um aluno superdotado, com altas habilidades em alguma área, e fala sobre o que fazer para que seu talento seja desenvolvido. A organizadora, Christina Cupertino, psicóloga, enumera as principais características desses alunos, dá dicas de que tipo de comportamento é preciso observar e conta a experiência de outros professores que conseguiram fazer essas crianças e adolescentes desenvolverem suas habilidades.



O trabalho começou há um ano e meio, quando a Secretaria formou 270 docentes capazes de identificar tais alunos. Desde então, por meio do programa "Caça-Talentos", o número de alunos superdotados matriculados nas escolas públicas paulistas pulou de 97 para 397. Isso não quer dizer que o número de gênios está aumentando, mas que eles estão sendo identificados pelos professores. "Superdotado não é aquele estudante que tem facilidade de memorizar fórmulas e decorar datas, como a maioria pensa", afirma Maria Elisabete da Costa, diretora do Centro de Apoio Pedagógico Especializado (Cape), órgão da Secretaria responsável pela capacitação dos professores. "Ele é aquele que combina sensibilidade, criatividade e capacidade de criar e propor soluções novas para problemas na sala de aula".



Crianças superdotadas têm:
sxc.hu
alto grau de curiosidade
vocabulário avançado para a sua idade
liderança e autoconfiança
grande interesse por um assunto e especial dedicação a ele
ótima memória
criatividade
facilidade de aprendizagem
alfabetização precoce
excelente desempenho em uma ou mais disciplinas em comparação a seus pares
habilidade para adaptar ou modificar idéias
facilidade em fazer observações perspicazes
persistência ao buscar um objetivo
comportamento que requer pouca orientação do professor



Crianças que não são identificadas precocemente mostram-se:
sxc.hu
desinteressadas pela escola
vulneráveis a críticas
com problemas de conduta, como indisciplina
questionadoras das regras



sxc.hu



Algumas crianças podem ser precoces e parecer ter altas habilidades até os oito ou noves anos - quando acabam por se igualar aos colegas de sua faixa etária. Se esses talentos persistirem depois dessa idade, é muito provável que se trate de um superdotado. Por isso, alguns cuidados na identificação podem evitar confusões.



O superdotado apresenta três características, que devem ser freqüentes e duradouras, assim como a intensidade, persistência e consistência. São elas : habilidade acima da média, criatividade e compromisso com a tarefa.



A criança apenas precoce apresenta só um desses comportamentos (normalmente a habilidade). 



A criança superdotada está sempre acima da média, enquanto a precoce se ajusta à média em algum momento da vida infantil. 



As altas habilidades estão em várias áreas, não só no desempenho acadêmico ou científico. 



Uma corrente pedagógica diz que não existe escola ideal e que as crianças superdotadas devem permanecer em classes regulares, estando adiantadas ou não. No entanto, o professor deve saber identificá-las e propor atividades extras. 



Não se deve sobrecarregar o superdotado com tarefas, mas sim acompanhar e oferecer subsídios para o desenvolvimento de seu potencial - lembrando que as atividades não devem estimular apenas o potencial identificado. Mesmo que a criança goste de matemática, por exemplo, o ideal é incentivá-la a estudar português e praticar esportes, por exemplo. 



Não transforme a criança num pequeno adulto, mesmo que ela seja excelente artista ou aluna. 



Decidir se a criança deve pular ou não um ano na escola deve considerar também a maturidade, e não apenas a habilidade do aluno. Por isso, considere com cuidado a possibilidade de aceleração porque a educação não é apenas o conteúdo, é formação e vivência. 
Não incentive a competição.

Fonte: Um Olhar para as Altas Habilidades - Construindo Caminhos, da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo


Nenhum comentário:

Postar um comentário