Extraído do site : http://menosiguais.blogspot.com.br/2012/06/voce-conhece-os-aspies.html
ASPIE é como costumam ser chamados os portadores da
SÍNDROME DE ASPERGER, uma doença invisível e silenciosa, pouco conhecida,
embora tão comum quanto a maioria das doenças crônicas que costumamos ouvir e
falar no nosso dia a dia.
SINTOMAS
Os Aspies tem dificuldades relacionadas a Interação Social e as Capacidades
Cognitivas, podendo ter a vida escolar e o desenvolvimento social
consideravelmente afetados, gerando uma fonte de constantes conflitos internos
desde a mais tenra infância.
Visto ser de difícil diagnóstico a maioria dos ASPIES se mostram pessoas
arredias e ansiosas sem entender por que são diferentes e, muitas vezes sofrem
em silêncio, sem que ninguém o saiba.
Não se abrem com seus pais e podem demonstrar um comportamento interpretado
como rebeldia.
Seu comportamento pode incluir hiperatividade ou apatia. Por isso pode ser
tratada sob muitos diferentes diagnósticos antes de sua confirmação, o que
muitas vezes dificulta seu tratamento, potencializando, ainda mais o
comportamento autístico, muito comum nos portadores da SÍNDROME DE ASPERGER.
A VIDA DE UM ASPIE
A tendência ao isolamento, além da dificuldade de se expressar e de fazer
amigos acabam moldando suas características pessoais e todo o seu modo de vida.
Sobreviver fora do seu mundo pode exigir grandes esforços.
O mundo típico, para os ASPIES, é altamente desconfortável. Podemos comparar o
modo como se sentem, quando imaginamos como seria para um alienígena que
descesse no nosso planetinha, sem conhecer as reações, as expressões faciais,
as reações fisiológicas e os mecanismos de ação, combate e defesa emocionais
adequados à sobrevivência. O seu principal obstáculo são os considerado
tipicamente "normais", ou, como podemos chamar: os NEUROTÍPICOS.
Pode ser difícil para um ASPIE perceber o que é um comportamento ou uma reação
comumente aceitável dentro de seu meio social
COMO LIDAR COM A SÍNDROME
Existem tratamentos, exercícios e estratégias que podem ajudar muitos os ASPIES
a lidar com suas "diferenças" de comportamento e maneirismos,
diminuindo os desconfortos e o desgaste emocional produzido fora de seu mundo
particular. Muitas vezes isso é conseguido por se utilizar raciocínio lógico e
uma linguagem um pouco mais objetiva, evitando frases não literais ao se
relacionar com um ASPIE.
No entanto, independentemente dos esforços que sejam feitos ou das técnicas que
serão utilizadas ou, ainda do tempo de duração do tratamento, alguns
conseguirão e outros não, vir a interagir dentro dos padrões comumente
aceitáveis no ambiente comum. Infelizmente, muitos Aspies jamais se virão a ser
adultos autônomos, independentes e produtivos.
Devemos estar cientes, então, de que a "culpa" de seu comportamento
"diferente" não cabe a eles nem a seus pais.
A educação recebida, os tratamentos dispensados pelos médicos ou a adaptação do ambiente escolar certamentre irá reduzir o impacto emocional negativo sobre estes, nos primeiros anos de vida, mas, devemos reconhecer que há poucos "milagres" registrados de uma relativa "cura" para todos os sintomas da Sindrome de Asperger
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