Superdotação, Asperger (TEA) e Dupla Excepcionalidade por Claudia Hakim

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terça-feira, 18 de outubro de 2011

Filho nerd ou popular ?



Definir a melhor forma de educar os filhos nem sempre é fácil. O período entre a infância e a adolescência é cheio de transformações.


Geralmente, é nessa fase que eles querem ser vistos como parte do grupo. Isso é ainda mais forte na escola. Neste ambiente tende-se a formar dois grupos muito distintos, os nerd e os populares. Como ajudar o filho em um momento como esse?


Ser bom aluno e tirar boas notas pode ser motivo de orgulho para os pais, mas nem sempre é para a criança ou adolescente. Os alunos podem adquirem desde cedo o hábito e o gosto pelos estudos, e são recompensados pelos pais e professores. Porém, com o passar dos anos e com a entrada na adolescência, esses comportamentos antes reforçados, podem passar a ser punidos, e sempre, ou quase sempre pelos colegas do colégio, eles passam a ser chamados de "nerds".

"Nesse momento a criança/adolescente imediatamente associa os seus comportamentos à figura não muito popular daqueles que quase não tem amigos, que não são bem aceitos socialmente, que são bons nos estudos e ruins no futebol ou nas paqueras", diz Paulo Sergio Estevam. "Talvez não haja nesse momento uma rejeição ao comportamento de estudar, uma vez que no passado ele foi bastante estimulado e valorizado, mas pode sim causar um certo grau de desconforto e sensação de inadequação da criança perante o grupo", completa.



Nem sempre o rótulo é visto como negativo pelo jovem. O mesmo pode acontecer quando se trata de ser desinibido e popular. "Esses rótulos podem representar uma marca, um registro, algo que os identifique de maneira negativa, estereotipada, e que não lhes possibilite mostrar quem realmente são", diz Estevam. Eles precisam saber que podem ser bons nos estudos e ainda assim se saírem bem na paquera e nos esportes. O inverso também é verdadeiro. O adolescente poder ser popular e ter muitos amigos sem descuidar das responsabilidades.


O psicólogo afirma que os pais podem e devem interferir quando percebem que esses rótulos estão trazendo sofrimento para seu filho, quando notam que ele se sente punido e rejeitado pelos colegas, e que isso tem lhe acarretado problemas emocionais. "Como tristeza, isolamento, e mudanças de comportamento, como um rendimento abaixo do que vinha tendo até o momento sem nenhuma causa aparente, exceto por uma necessidade de mostrar ao grupo que ele também é capaz de tirar uma nota baixa em matemática, por exemplo", ressalta Estevam.


Não podemos esquecer que é necessário que as crianças sempre tenham momento de lazer. O psicólogo alerta: "É sempre importante que os pais estejam atentos aos comportamentos dos filhos, e que percebam que além de estudar a criança precisa também de lazer e de amigos, e que isso é possível mesmo sendo um aluno nota dez em exatas. O diálogo é fundamental".


Os pais devem mostrar ao filho que existe nele uma grande aptidão e interesse pelos estudos e que isso não é ruim, não é errado. Eles devem continuar valorizando esses comportamentos, ao mesmo tempo em que mostram que esse estereótipo nem sempre corresponde à realidade. "É possível sim, ser um bom aluno sem carregar o título de ‘nerd’ da sala. Essa pode ser uma chance para que os pais tirem um pouco do peso que isso tem sobre a criança, fazendo com que ela se sinta querida e respeitada em casa e no colégio", finaliza o psicólogo.

Um comentário:

  1. Mais um artigo estou postando aqui...

    QUEM INVENTOU O COMPACT DISC (CD)?

    O disco compacto digital (Digital Compact Disc) o CD, que é muito comum em aparelhos de som e computadores, foi inventado no final dos anos 60 por James T. Russell.

    Russell nasceu em Bremerton, Washington em 1931. Aos 6 anos, ele inventou um barco de controle remoto, e dentro do barco ele guardava o seu lanche para escola. Russell foi para faculdade de física de Reed College em Portland em 1953. Posteriormente, ele já estava trabalhando como físico na General Electric perto dos laboratórios em Richland, Washington.

    Na GE, Russell iniciou muitos experimentos. Ele estava entre os primeiros a usar a tv em cores e o teclado que na verdade era o inicio dos computadores modernos. Ele projetou e construiu o primeiro ferro de soldar eletrônico. Em 1965, quando foi inaugurado o Memorial Institute no Pacifico em Richland, Russell fez muitos esforços e conseguiu entrar como cientista no instituto. E a partir daí ele já sabia qual tipo de pesquisa ele iria fazer.
    Russell teve alguns anos de trabalho, e finalmente teve sucesso em inventar o primeiro sistema de gravar e tocar de digital-para-ótico (patenteado em 1970). Ele conseguiu gravar em uma placa de plástico sensível a luz que eram sensíveis a pequenos “bits” de claridade e escuridão, cada um com um micro diâmetro, um laser lia os dados binários, e o computador converteu em dados para serem lidos.

    Esse foi o primeiro compact disc, embora Russell já naquela época previa que existiriam os futuros disc-man que caberiam dentro de um bolso, e que os vídeos no futuro seriam gravados em CD. Nos anos 70, Russell continuou a refinar o CD-ROM, adaptando para todo tipo de dados. Como muitas idéias a frente de seu tempo, o CD-ROM achou muitos investidores sérios, os primeiros a comprar as licenças.
    Fonte(s):
    Museu do Computador - Associação Cultural dos Amigos da Informática.

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