Superdotação, Asperger (TEA) e Dupla Excepcionalidade por Claudia Hakim

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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Toda família tem um filho preferido?



Quero ver se alguém vai ter coragem de assumir que tem ... kkkkk





19/07/2011 - 08h30


Artigo extraído do Jornal A Folha de São Paulo, de 19/07/2011, publicado no encarte Equilíbrio.


Toda família tem um filho preferido?


IARA BIDERMAN

Você não faz diferença entre seus filhos. Mentira, dizem psiquiatras, psicanalistas e psicólogos.



Como eles são do ramo e têm material para refletir sobre as histórias de milhares de famílias (tão iguais quanto diferentes da sua), não dá para descartar essa opinião --como somos tentados a fazer se um dos filhos reclama que o outro é o queridinho.



"A maioria dos pais, se não todos, tem um filho preferido", diz à Folha a psicóloga americana Ellen Libby, do alto de sua experiência de 35 anos atendendo em consultório e no centro de saúde mental da Universidade de Maryland. "Mas são raros os que admitem isso", acrescenta ela, que é autora do livro "The Favorite Child" (sem edição em português).








Antes que algum pai ou mãe se sinta culpado, é bom saber que para ela, como para outros especialistas ouvidos, não há nada de errado com a preferência em si.



"A pessoa não gosta nem de si mesmo todo o dia de forma igual, é impossível gostar igual de dois filhos diferentes", diz o psiquiatra e psicanalista Jorge Forbes.

Faz sentido, mas a lógica não é suficiente para fazer com que pais ou mães se disponham a escancarar esse assunto.



Para a terapeuta de família Tai Castilho, a dificuldade é criada por que acreditamos (ou queremos acreditar) nos mitos da família eternamente feliz e do amor exclusivamente doador.



AMOR EM PARTES


Forbes complica um pouco mais as coisas, dividindo o amor dos pais pelos filhos em duas partes, uma indecifrável e outra compreensível.

"O indecifrável é um amor sem palavras, é aquele que faz com que a pessoa dê sua vida pelo outro. Hoje, é quase risível dizer que você morreria pela revolução, mas não o é morrer para um filho, coisa muito mais delicada e próxima a você. O pai ou a mãe morrem por qualquer filho, é o amor que não distingue."



Desse ponto de vista, não conseguimos conceber uma das crias como a preferida. Mas há outra parte na divisão, a do amor compreensível. Tem a ver com opções, gostos, comportamento.


"Todas essas características vão fazer com que o pai ou a mãe tenham maior afinidade com um ou outro filho. Afinidade quer dizer compartilhar dos mesmos fins. Se gostamos dos mesmos programas, vamos passar mais tempo juntos. Isso depende do gosto e não adianta reclamar, porque é assim mesmo que é a vida."




Nessa parte, gostar igualmente de todos significaria que todos deveriam ser iguais. Algo que não cabe mais no mundo moderno, segundo Forbes.



"Hoje, valorizamos as diferenças. A primeira negociação entre pais e filhos é legitimar as diferenças."



Isso inclui reconhecer a preferência por passar mais tempo conversando com um filho que gosta dos mesmos temas que você ou ser menos exigente com o que se compromete mais com as coisas.



"Favoritismo é escolha, mas, na maioria das vezes, é irracional : reflete nossas necessidades em determinada época, depende de como o filho responde a elas e da química que se forma entre a criança e o adulto", diz Libby.



Escolher sem conseguir explicar racionalmente os motivos incomoda. "Essa história de gostar igual tira a culpa de reconhecer que você tem maior afinidade por um filho", diz Castilho.



DRAMA PARA TODOS



E haja culpa. O escritor Milton Hatoum, autor de "Dois Irmãos" (Cia. das Letras, 272 págs., R$ 42,50) em que a preferência explícita da mãe por um dos filhos gêmeos desencadeia o drama familiar, conta que já foi abordado por leitoras que não conseguiram terminar de ler o livro.


"A escolha [do preferido] é um sofrimento para a mãe, para o escolhido e para o preterido. É um drama para todos e um dos grandes temas do romance moderno."



Nem sempre termina em tragédia. Para Libby, ser o queridinho ou queridinha de um dos pais pode beneficiar a criança, aumentando sua autoestima, confiança e garra para atingir seus objetivos.



A pergunta que não quer calar: se for assim, os que orbitam em torno do favorito seriam desfavorecidos no desenvolvimento da autoconfiança e outros características desejáveis ?



Segundo Libby, isso não acontece se, primeiro, os pais forem honestos consigo mesmos e reconhecerem as preferências ; segundo, se estiverem abertos para ouvir críticas quando estão privilegiando demais um dos rebentos e, terceiro, escolherem cada vez um filho diferente para ser o queridinho.



"Cada filho nasce em um momento da história do casal e da família. Dependendo do momento, é mais fácil [para os pais] se identificar com um bebê ou com uma criança mais crescida", diz Castilho.



Uma boa estratégia, segundo ela, é falar para cada um dos filhos que ele é o preferido. "Todo mundo quer esse papel."



Até porque a posição traz vantagens imediatas. O estudante Bruno Figueiredo dos Santos, 21, se reconhece como o queridinho da mãe. "Sou mimado [por ela] e gosto. O lado ruim são as gozações de meus irmãos."


Alessandro Shinoda/Folhapress

O estudante Bruno Cunha, 21, em sua casa, em São PauloDescrição: O estudante Bruno Cunha, 21, em sua casa, em São Paulo


O estudante Bruno Cunha, 21, em sua casa, em São Paulo




A mãe, Ira Figueiredo dos Santos, 45, diz que os irmãos Rafael, 23, e Luisa, 13, têm essa mania. "Dizem que só faço algumas coisas para o Bruno. Ele foi caçula por sete anos, o mais novo sempre tem um mimo à parte."




Mas há, na família, outros prediletos. Se Bruno é o da mãe, Rafael é apontado como preferido do pai. Já a mais nova é a favorita de todos, dizem eles. "Até a cachorra mima a Luisa", diz o pai, o economista Januário Figueiredo dos Santos, 51.


Dar atenção ao que os outros filhos estão dizendo, mesmo em brincadeiras, é uma forma de ajustar os excessos que podem anular os benefícios de ser o preferido.



Excessivo é, por exemplo, ter sempre o mesmo filho e só um dos pais como atores fixos e quase eternos do relacionamento privilegiado.



"Quando a posição é fixa, o preferido, seus irmãos e os pais perdem a possibilidade de experimentar outros papéis e crescer", diz a psicanalista Leda Bolchi Spessoto.



Muitas vezes, é mais fácil para aquele que não é o predileto tornar-se independente. Isso é uma das poucas vantagens que a estudante Fernanda Macedo, 20, reconhece em sua situação. Ela afirma que sua mãe prefere a outra filha, mais velha. Mariângela, a mãe, insiste que não é uma questão de privilégios, mas que afinidades existem.


A estudante Fernanda Macedo, 20, na sala de sua casa, em São Paulo



PREJUÍZOS


Ellen Libby afirma que, na maioria das famílias, não são as preferências "naturais" que vão causar problemas para os filhos na vida adulta.


"O prejudicial é quando o filho escolhido tem o papel de preencher um vazio do adulto e substituir o companheiro do pai ou da mãe. É o antigo mito de Édipo, que mata o pai e se casa com a mãe, ou sua contrapartida feminina, Electra."


Outro prejuízo é a transformação do queridinho em uma pessoa manipuladora e que se acha no direito de receber tudo, sem dar nada em troca.


"A criança preferida é a que dá prazer ao adulto que mais a interessa. Aprende a agradar para ter mais privilégios e menos deveres", afirma a psicóloga Libby.


Se a escolha do filho favorito é o reflexo de um narcisismo exagerado dos pais, sobra problema para todo mundo, diz Forbes.


"É quando o adulto só consegue manifestar carinho para aquele filho que é seu espelho. O filho que não recebe atenção causa 'problemas' e é visto pelos pais como retrato do próprio insucesso."




7 comentários:

  1. Quero saber se alguém vai ter coragem de contar qual é o seu filho favorito ?

    Pois, eu enquanto filha (tenho 3 irmãos, somos 4) também não fui a preferida de meus pais. E, se por um lado sofri por nãos ser a preferida de nenhum deles, por outro lado também cresci muito e hoje acho que sou quem eu sou e como eu sou e me gosto assim, porque não fui a preferida e tive que cavar o meu lugar dentro da minha família.. kkkkk.. Mas, no meu caso, talvez fosse mais fácil aceitar que numa família de 4 filhos, o preferido fosse o único homem e o mais velho.. kkkkk.. Se eu tivesse no lugar dos meus pais, teria adotado a mesma preferência.. kkkk


    Mas, eu acho natural este favoritismo. Só acho que as pessoas tem vergonha ou culpá de expressá-lo.

    E aí.. agora quero saber se alguém se habilita a declarar qual é o seu filho favorito ? kkkkk

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  2. Vejam os comentários que rolaram na Comunidade do Orkut, Pais de Superdotados sobre este assunto :


    "Sofrí muito com isso..por conta de tal preferência que sou carente!
    Buáaaaaaaaaa"


    "Tanto eu como meu marido não fomos os filhos preferidos, por isso sempre prometi a mim mesma que não agiria assim com meus filhos e ele tb. Por mas q a preferência seja uma coisa sutil, com motivação e geralmente não é nem reparada pelos próprios pais, é algo que machuca e prejudica muito a relação pai e filho"



    "Pois, eu enquanto filha (tenho 3 irmãos, somos 4) também nunca fui a preferida de meus pais. E, se por um lado sofri por nãos ser a preferida de nenhum deles, por outro lado também cresci muito e hoje acho que sou quem eu sou e como eu sou e me gosto assim, porque não fui a preferida e tive que cavar o meu lugar dentro da minha família.. kkkkk.. Mas, no meu caso, talvez fosse mais fácil aceitar que numa família de 4 filhos, o preferido fosse o único homem e o mais velho.. kkkkk.. Se eu tivesse no lugar dos meus pais, teria adotado a mesma preferência.. kkkk



    "Em relação à minha posição, enquanto mãe, meus filhos, meus amigos e meus parentes, todo mundo sabe que tenho uma preferência. No meu caso, o que a motivou foi a questão do sexo, e da forma como um dos meus filhos interage comigo. Eu tenho com um dos meus filhos, uma relação excepcionalmente maravilhosa, de um amor incondicional, que parece coisa de alma gêmea. Para a gente se comunicar, basta um olhar, um gesto, uma palavra. Temos uma afinidade afetiva enorme e expressamos o nosso amor de forma bem clara. Já com o outro filho, existe do meu lado uma relação de muita admiração e amor. Porém, este tem um gênio e uma forma de se relacionar que não é muito igual à minha forma. Este filho é mais seco, fechado, sendo que eu sou super aberta e afetuosa. Por isto é que existe esta diferença de tratamento e de "afinidades" entre eu e os meus filhos.


    Mas, para a sorte deste meu filho que é seco e fechado, existe uma relação de afinidade maior entre ele e o seu pai, de forma que no final das contas, a conta acaba se equilibrando e se fechando. De toda forma, o próprio texto colocou que esta "afinidade" pode mudar em determinadas fases de nossas vidas.. e com isto, o favoristimo também pode migrar de um filho para o outro..."



    "Eu tive sorte,pois meu filho preferido nasceu depois que os outros eram adultos, com tanta correria e interesses diversos, já nao tinham tempo de se preocupar c/ o ciume da mamae he he he...Mas admitir p/ todos é complicado ,imagine o filho que nao é o preferido ouvir isso em alto e bom som,ou mesmo comentários de quem sabe do favoritismo,e pior ainda o favorito tambem sabendo ,jogar isso na cara do nao favorito. Pode causar traumas desnecessários ,pois mae ama todos ,mas sempre se dá melhor c/ um.."

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  3. "Eu acho que, na prática, fica dificil evitar este favoristimo. Como sou uma pessoa analisada, aceito bem as críticas e, com isto, fui percebendo que não era legal adotar de forma tão explícita, assim, este "favoristismo". Procuro, como o texto bem falou, compensar, de alguma forma, o fato de não ter tamanha afinidade com o filho "não favorito" . Mas, por mais que eu me esforce para não magoar o filho preterido e, por mais que eu me importe com o que este favoritismo possa causar naquele filho preterido, ao mesmo tempo, é ´praticamente impossível evitar a afinidade tamanha que tenho com o meu filho "predileto". O filho por mim "predileto" é super meigo, carinhoso, adorável, fofo e tem um toque marviilhoso. O filho preterido, por sua vez é seco, diz que odeia ser meloso, e é mal humorado e irônico. Como fazemos, então, para administrar este equilíbrio de "afinidades" diante de tamanha diferenças de temperamentos e de comportamentos ???"



    " Com relação a preferências vale a pena lembrar que os filhos também tem o seu preferido. Também é comum ouvir um pai dizer que seu filho prefere ou tem mais afinidade com a mãe e vice e versa..."


    " Natural que sua predileção seja pelo filho mais novo...até minha irmã nascer eu era a bonequinha,pois como meu irmão sempre foi ,perante meus pais, um menino cheio de "problemas"(mal sabiam e hj minha mãe sabe que foi por causa de falta acompanhamento especializado por ser PAH)eu ficava com os méritos...minha irmã nasceu qdo eu tinha 14anos e mt coisa mudou,pois ajudamos mt a minha mãe e meu pai pra que ela tenha uma educação de qualidade dentre outras coisas que eu e meu irmão nem sonhávamos em ter(estudávamos em escola municipal,muitas vezes quem bancava nossas roupas,passeios etc. eram nossos avós).Claro que a atenção se voltou pra ela...rsrsrs...

    E meu marido que é claramente diferenciado...seu irmão 7anos mais velho é cantor,baterista e está sempre em frente aos focos da Globo é um prato cheio para comparações...pq?Pq meu marido sempre foi o incompreendido(DDA!),que passou por tantas humilhações inclusive nas mãos de seu irmão que o xingava e tal.Tempos depois todos se viram precisando da ajuda do "filho que não valia nada",pois diferentemente do irmão,ralou mt( e rala..rsrs!!!!) e construiu uma vida,uma família...isso meu marido já disse claramente para a mãe pois parece que eles fazem propositalmente...podíam pelo menos disfarçar...mas ainda sim continua ajudando a todos esperando apenas pelo dia de um simples OBRIGADO..."


    "Na minha opinião, para aqueles pais que, de fato, apresentam uma predileção por um de seus filhos, e não conseguem disfarçá-la, que tentem, ao menos, compensar esta predileção, para amenizar o sentimento de inferioridade que pode estar sentindo o irmão preterido. Acho que é muita hipocrisia quando há, realmente, a predileção, negá-la. Então, o jeito é tentar compensar, agradando ao máximo o filho menos preterido.."



    " Filho preferido.
    Isso acontece sempre,mas os pais verbalmente não admitem a preferencia por um filho.Contudo eles mostram a preferencia atraves de gestos,ações,o tempo todo.nunca fui a preferida,mas agradeço por isso.Isso me fez mais forte,capaz de vencer inumeros obstaculos,enquanto os preferidos,sempre esperam que os pais resolvam tudo para eles.Isso são as afinidades da vida,mas com o tempo,o envelhecimento dos pais,eles veem como agiram errado:filho é para ser tratado igualmente.Por tudo isso,optei por ter um unico filho,rsrsrrsrsr."

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  4. "Se vocês atentarem ao artigo, ele até fala que esta preferência pode oscilar e migrar em alguns momentos da vida. E, isto faz sentido. O filho preferido, como o artigo diz, vai ser aquele que oferece aquilo que os pais mais estão precisando no momento. No caso da Marta, apesar da irmã dela ter sido a preferida pela mãe, na maior parte do tempo, pode ser que hoje, a Marta que a ajuda financeiramente e dando outros suportes, seja a que mais agrade a mãe. Talvez as atitudes da irmã, de dilapidar o patrimônio dos pais, de uma forma egoísta, tenha sido relevante para que a mãe mude o seu favoritismo. Se, no passado eu sentia explicitamente a preferência da minha mãe, em relação ao meu irmão mais velho e único homem, dentre meus 3 irmãos, hoje, sinto que isto não acontece mais. Porque a tendência, em relação aos filhos homens, é que eles casem, formem família e dêem mais atenção à sua nova família. Enquanto que, as filhas mulheres são as que mais se preocupam com o bem estar na velhice de seus pais e fazem companhia, levam ao médico, e quando podem, provem o sustento.. Então, acaba entrando naquela parte do texto de mudança da preferência. Mas, para a formação da nossa psique, sabemos que é a infância a parte mais importante e se este favoritismo se manifestou de uma forma mais acentuada em favor de nossos irmão, com certeza vai influenciar por toda vida na formação da personalidade daquele indivíduo...."


    "

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  5. O que vou escrever ,reflete a minha opiniao e claro aceitando o seu pono de vista ou de qualquer outra pessoa...
    Acredito que o favoritismo,no caso dos filhos, e uma comodidade , uma projeçao dos nossos desejos... Vc sabe que tenho duas filhas e que sou apaixonado por elas..Ate a Isabeli nascer,eu acreditava que eu nunca teria espaço para outra filha ou filho em minha vida....A partir do momento que ela abriu os olhos,me apaixonei imediatamente...Acredito sim que devemos tratar cada filho ou filha,como um ser individual ,nunca deixando transparecer que preferimos um ao outro....Logico ,podemos sim ter mais afinidade em algum assunto com um ,mas em outros assuntos,teremos mais afininidade com o outro..Por isso digo que na hora em que decidimos por uma preferencia,"desistimos"do outro,sem dar a chance de criarmos um laço tao forte com ele,como o que criamos com o outro...

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  6. Concordo contigo e acho lindas as suas palavras. Porém, na prática, fica dificil evitar este favoristimo. Como sou uma pessoa analisada, aceito bem as críticas e, com isto, fui percebendo que não era legal adotar de forma tão explícita, assim, este "favoristismo". Procuro, como o texto bem falou, compensar, de alguma forma, o fato de não ter tamanha afinidade com o filho "não favorito" . Mas, por mais que eu me esforce para não magoar o filho preterido e, por mais que eu me importe com o que este favoritismo possa causar naquele filho preterido, ao mesmo tempo, é ´praticamente impossível evitar a afinidade tamanha que tenho com o meu filho "predileto". O filho por mim "predileto" é super meigo, carinhoso, adorável, fofo e tem um toque marviilhoso. O filho preterido, por sua vez é seco, diz que odeia ser meloso, e é mal humorado e irônico. Como fazemos, então, para administrar este equilíbrio de "afinidades" diante de tamanha diferenças de temperamentos e de comportamentos ???

    WednesdayDenis Mizrahi
    Acredito que o filho preterido ,sinta esta preferencia e se feche neste"mundo" e se afaste tudo o que ele nao tem....
    afaste de tudo o que ele nao tem...
    Separe os dois e considere cada um como filho unico....
    Encontre no filho unico as qualidades e afinidades que vc admira nele e depois volte a ter dois filhos....

    WednesdayClaudia Hakim
    ???

    WednesdayDenis Mizrahi
    Nao me expressei bem ?
    Nao estou falando dos seus filhos...estou falando da situacao...

    WednesdayClaudia Hakim
    Eu nunca disse que não tenha afinidades e muita admiração pelo filho "preterido". Alias, tenho muitas. A questão eh mais afetiva. Um eh mais afetuoso e o outro sempre foi mais "na dele". Separo-os como filhos "únicos", mesmo porque estão em fases e momentos diferentes de vida. Faço muito mais programas sozinha, com o filho "preterido" do que com o "predileto". Em muitos momentos, o filho preterido foi alvo de muito mais admiração do que o "preterido" , mas, acho que por mais que tentemos camuflar esta "diferença", em alguns momentos eh inevitável. Não sou menos feliz porque não fui a filha preferida dos meus pais ...

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  7. Mas, a situação me envolve, pois eu adoto este "favoritismo" ...

    WednesdayDenis Mizrahi
    Nem eu disse isso...Minha Mae me disse uma vez que o filho "preferido" dela,e aquele que mais esta precisando no momento....Gostei muito disso e acredito que foi um momento de virada em minha relacao com a minha Mae...

    WednesdayClaudia Hakim
    Toda discussão eh válida !

    WednesdayDenis Mizrahi
    Certeza....Valeu .....

    WednesdayClaudia Hakim
    O que a sua mae te falou, esta implícito no tal artigo. Alias, de forma explicita ... E faz sentido. Vai ver o momento com o meu filho "preterido" ainda va chegar...

    WednesdayDenis Mizrahi
    Com certeza...

    WednesdayClaudia Hakim
    Afinal de contas, eles são tão novos, ainda ... kkkkkk

    WednesdayDenis Mizrahi
    Ser Mae ou Pai e uma missao muito grande e muito especial...Tenho certeza de que fazemos tudo pensando em ambos,mas tambem somos humanos e portanto passiveis de erro...

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