Superdotação, Asperger (TEA) e Dupla Excepcionalidade por Claudia Hakim

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domingo, 28 de março de 2010

A epopéia da aceleração de série da minha filha mais velha



O procedimento de aceleração de série da minha filha mais velha foi extremamente complicado e angustiante. Acho que, se eu não fosse advogada, e dotada de conhecimentos jurídicos, talvez a gente (escola e nós, pais) não conseguiríamos colocá-la em prática. A escola dos meus filhos é relativamente nova. Tem 10 anos hoje. Na época em que se cogitou que a minha filha fosse acelerada, a escola tinha 7 anos de existência. Por ser uma das únicas escolas trilíngues de SP, as regras e regulamentos que regem este tipo de escola são muito mais complexas e rigorosas.


Assim que a coordenadoria do infantil detectou a necessidade da minha filha ser acelerada, encaminhou-a para uma avaliação específica, que durou cerca de dois meses e meio. Terminada a avaliação, veio o laudo que constatou a superdotação da minha filha e reconheceu a necessidade dela ser acelerada. O laudo foi então apresentado à escola, pela psico pedagoga que a avaliou e naquela altura eu imaginava que era uma questão de aguardar a chegada do meio do semestre, para que ela iniciasse na série acima. Ledo engano...


A diretoria da parte fundamental da escola da minha filha não sabia da situação que envolvia a minha filha e era totalmente contra a qualquer aceleração de série, mesmo sem conhecer a minha filha !

Disse isto porque a inspetora de ensino da diretoria de ensino, do Estado de São Paulo, da qual a escola dos meus filhos está vinculada era contra a aceleração de série. Se ela era contra, a diretora não iria se opor à ela, ainda quee isto não estivesse previsto em lei !


Tentamos argumentar com a diretora, fazer com que ela, ao menos, conhecesse a minha filha, mas nada adiantou. Ela terminou a reunião nos prometendo que a escola faria um enriquecimento em sala de aula com a Debora.


Ficamos super chateados. E toda aquela expectativa criada em torno da necessidade dela ser acelerada.. como ficava ???


Enfim, mais um ano letivo terminou e, sinceramente, apesar da muito boa vontade da escola, não vimos nenhum tipo de enriquecimento feito com a minha filha.


Debora contava com 5 anos, quando iniciou o próximo ano letivo e estava no ano que equivaleria ao pré primário, atual primeira série, já tendo lido livros de mais de 100 páginas (com letras grandes) em questão de horas ! Naquela época, ela estava fascinada pela série da Judy Mood e qualquer livro da série que você desse para ela, ela terminava em questão de horas.. às vezes até menos do que uma hora !!!


Me apresentei à nova professora da minhas filha e comentei que ela tinha facilidade de aprender, que ela já estava completamente alfabetizada há mais de ano, para ela dar uma atenção especial. Ela me disse para eu ficar tranquila, pois ela estava acostumada a lidar com alunos " inteligentes" e que ela teve um caso de um aluno que falava três línguas (ele poderia, facilmente ter aprendido as línguas com seus pais, mas isto não significa que ele seja superdotado, só porque fala três línguas !). Fiquei sem graça. Ficou parecendo que eu era mais uma típica mãe judia, que quer mostrar para a professora de seu filho que ele é o máximo !


Imaginem o que é para uma criança que já está completamente alfabetizada, frequentar aulas para crianças que estão começando a aprender a escrever, o quão frustrante e entediante não deveria ser.. pois é.. minha filha estava nessas.. Ela sempre foi muito boazinha.. nunca reclamava de nada acerca do pedagógico, possível tédio, etc.. suas reclamações acerca da escola, limitavam-se somente à reação de seus coleguinhas frente aos seus avançados conhecimentos sobre todas as matérias. Ela era a que mais sabia, a que fazia de sempre responder as perguntas e sempre as acertava. Estas atitudes inocentes da minha filha, soavam um pouco arrogante e irritantes, aos olhos de seus coleguinhas.. então, os coleguinhas começavam a provocá-la.. às vezes, a agredi-la, verbal e até fisicamente..


Então, deixei esta questão da aceleração ou enriquecimento de lado e desencanei...


Quando tivemos a primeira reunião de pais e mestres daquele ano, a professora comentou comigo, numa conversa informal de que estava muito preocupada com a minha filha. Na hora, achei estranho. Pq ela estaria preocupada com a Debora ? Então, também informalmente, ela me disse que não sabia se era o caso da minha filha pular um ou dois anos, mas que, se a escola da minha filha, não quisesse acerelá-la, então, que a gente deveria procurar outra escola que aceitasse fazer a aceleração dela (que fosse, ao menos em um ano !)


Aí, quem ficou preocupada fui eu.. e quando contei ao meu marido a conversa informal que tive com a professora da minha filha, quem ficou mal, desta vez, foi ele. No dia seguinte àquela reunião, ele entrou em contato com a professora dela, que reiterou toda a conversa que teve comigo. Foi aí que percebemos que o buraco era mais embaixo...


Em contato com a diretoria e coordenadoria do infantil da escola da minha filha, partimos para um plano de ataque contra a diretoria do fundamental, para fazê-la entender que a aceleração de série era possível. A idéia era montar um dossiê com tudo aquilo que a minha filha já sabia, que estava além de seus pares e muito além do que a série que ela estava lhe permitia, provas com o conteúdo da série a ser acelerada, parecer dos professores da minha filha, sobre a facilidade de aprendizagem dela, o laudo que atestava a sua superdotação e um parecer jurídico (feito por mim), provando que a aceleração de série é direito dos superdotados previstos em lei. Este dossiê seria encaminhado a tal diretora do ensino fundamental, para tentar convencê-la a fazer a aceleração da minha filha. Novamente, ela negou.


A diretoria do infantil, então, decidiu, encaminhar o caso para a dona da escola, que diante do dossiê e ouvindo a opinião das professoras da minha filha a respeito dela, se comoveu e optou por arriscar fazer a aceleração dela, mesmo que a diretora de ensino do Estado fosse contra a aceleração de série.


Como advogada, fui informada pelo departamento de superdotação do MEC e pelo Conselho de Ensino do Estado de SP, que as escolas particulares não precisam de autorização de nenhum órgão estatal para fazerem a aceleração de série, porque elas têm autonomia para fazer a aceleração.


Só que a diretora do ensino fudamental da escola exigia que eu entrasse com um requerimento no Conselho de Ensino do Estado de SP, para pedir ao Estado autorização para que a minha filha fosse acelerada de série.


A conselheira do Conselho de Ensino já me conhecia de tanto que eu havia ligado para indagar como funcionava a aceleração de série. Quando o requerimento que eu dei entrada no Conselho chegou à ela, eu liguei para saber como ele estava. Então, ela me perguntou, porque eu havia entrado com este requerimento ali. Eu disse a ela que a escola havia me solicitado isto. Então, ela ligou para a escola dos meus filhos e repetiu para a tal diretora que : " As escolas particulares têm autonomia para proceder à aceleração de série e não precisam de autorização de órgão nenhum para tanto".


Dito isto, a escola se convenceu que a aceleração de série não era nenhum bicho de sete cabeças e com isto, no ano seguinte, minha filha iniciou o ano letivo na terceira série (já acelerada).


Minha filha somente fora informada de que seria acelerada de série, no último dia de aula do pré primário (antiga primeira série). Ela pulou o equivalente à nova segunda série.


Nos dois primeiros meses do ano seguinte (já na terceira série), ela estranhou um pouco. Não teve perda de conteúdo absolutamente nenhum e já no final do ano, seu boletim só veio com notas 10 !!!


Socialmente, ela hoje está muito melhor do que se estivesse no ano anterior.


As minhas experiências de aceleração de série (considerando-se, agora, a do meu filho menor, também), descontadas todas estas dificuldades legais e burocráticas, são as melhores possíveis.


Na comunidade do Orkut da qual faço parte (Pais de superdotados), já ouvi histórias iguais, idênticas ou parecidas com às da minha filha, seja na questão das dificuldades das escolas fazerem a aceleração destas crianças ; do despreparo na educação das crianças superdotadas ; no despreparo em realizar um enriquecimento curricular, ou até mesmo de identificação de uma criança superdotada. Na verdade, o que mais vejo nesta comunidade é o despreparo das escolas (públicas ou estaduais) em lidar com a educação especial destas crianças superdotadas. Ficam perdidas, sem ação ou mostram-se contraditórias. Isto tudo só prejudica nossas crianças e gera uma angústia muito grande para nós, pais destas crianças especiais.


Sendo assim, eu peço para que os pais que estiverem passando pela mesma situação com os seus filhos superdotados, que não desanimem e lutem pelos direitos de seus filhos superdotados para que eles tenham direito a uma educação especial !

17 comentários:

  1. CLAUDIA SEUS FILHOS TEM MUITA SORTE,POIS A MAIORIA DOS PAIS, NEM SABEM QUE O TALENTOS DE SEUS FILHOS LHES CONFEREM O DIEITO POR LEI DE ACELERAÇAO,TAL A TOTAL DESINFORMAÇAO DA SOCIEDADE SOBRE ESTE TEMA.ENTAO QUAQUER TIPO DE INFORMAÇAO (seria e sem mitos)É MUITO BEM VINDA

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  2. minha querida cludia..eu imagino todo o que vc pasou.. e graças a sua ajuda e a disposiçao da escola a minha filha hoje vive a aceleraçao de uma maneira positiva... o mas dificil para nos co mo pais e ver que existe uma lei que nao so os pais desconhecem como as pessoas que trabalham no estado desconhecem.. eu paso para falar muito obrigada a sua participaçao fez com que a minha filha esteja hoje muito feliz..como falam a s professoras a camila se achou em esta serie..pais nao desistam..

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  3. claudia nao sei porque aparece esse nome no meu perfil mas quero que saiba que sou flor rsrsrs.. bom lendo a historia da debora vi retratada toda a situaçao da camila... ate que acho um fortuna o fato de vc aparecer nas nossas vida ja que por su orientaçao conseguimos essa aceleraçao bem mas rapido do que vc consiguio para a debora... em verdad o fato das supervisoras de ensinos estarem contra faz com que a escola ainda discordando nao tome uma decisao..e essa parte do enriquecimento e uma coisa loca faz mas mal para a criança..eles se sentem et... qdo e colocado na practica mas e muito dificil...bom so voltei para me identificar...

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  4. Alex disse...
    A história relatada pela Cláudia mostra a realidade do atendimento ao superdotado no Brasil. Mesmo sendo uma ótima escola particular eles não tem um procedimento para atender o superdotado, imaginem como é a situação nas outras escolas então...
    Sou o criador da comunidade do Orkut citada no texto "Pais de superdotados" e, de fato, não se vê lá na comunidade histórias de que a escola tomou a iniciativa. Quando vemos alguma atitude tomada é porque os pais cobraram MUITO para que acontecesse o atendimento.
    No caso do meu filho, felizmente a escola fez o adiantamento sem burocracia após verem que ele estava muito adiantado para a classe em que ele estava na época. Meu filho, como os filhos da Cláudia, está perfeitamente adaptado em todos os sentidos na série atual.

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  5. Adorei ter encontrado o seu blog. Pois, acho q meu marido é super dotado, apesar de nunca ter feito nenhum teste, ele é autoditada em música, sempre teve facilidade na escola e desenha muito bem, sem nunca ter feito curso. Acho q minha filha está indo no mesmo caminho, mas ela ainda é muito nova p eu ter certeza.
    Vc com certeza deve saber sobre a lei q impede crianças q fazem niver depois de 30 de março, ou junho (depende da escola)fazer a 1° série com 5 anos e com isso tb só pode entrar no jardim com 3. Qd coloquei minha filha na escola com 1 ano e 6 meses, foi por exceção, já q a escola só tem um maternal e é partir dos 2 anos, mas ela aceitou Jú, pois contei como ela era e q já havia desfraldado, desde 1 ano e 2 meses e ela aceitou me dizendo q se ela fosse bem, no próximo ano iria pro jardim, senão repetiria o maternal, pois apesar da lei existir, eles tinha autonomia e a escola via o q era melhor pros alunos e o aluno continuar numa série q n tá rendendo, n é bom p ele. Gostei muito, pois apesar de ser um colégio pequeno a diretora era muito consciente. Ela terminou o ano e professora disse q ela tinha condições de passar já fazia os deveres muito bem e tinha um ótimo controle motor(segundo ela melhor do q muitas crianças do jardim). Como a diretora n sabia de nada, qd fiz a matrícula ela disse q ía p maternal, finquei o pé no chão e disse o q a professora disse. Falei p professora falar com ela e me dar uma posição. Segundo a professora eles íam fazer um teste, colocá-la no jardim e ver como ela vai se sair e só assim decidir. VAmos ver ser ela vai cumprir. O bom é q sei é q eles n tem problema qt a pular de série, no dia da matrícula ela até me mostrou um garoto q havia pulado de série, ficou em período de teste e acabou ficando naquela série.
    Pouco antes das férias começarem, iniciei o método Doman de leitura com ela, tem uns 2 meses, ela já sabe mais de 20 palavras, conta qté 10, e sabe a quantidade até uns 5, conhece todo alfabeto, e conhece identificá-las com facilidade, conhece as vogais e sabe escreve-los e tem uma mémoria maravilhosa.
    Ela engatinhou com 6 meses, sndou com 9 meses, falou a primeira palavra com 3 meses, outras com 10 meses, mas ela ainda n fala tantas frases. Será q ela é superdotada ou só uma criança muito inteligente?

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  6. Nanda. Para saber se a sua filha eh inteligente, somente com um teste especifico. De onde você eh ? Quantos anos a sua filha tem hj ? Na escola dos meus filhos, ao contrario da sua, o critério de classificação de série. Eh completar 6 anos, na primeira série, crianças nascidas de Janeiro a Dezembro. Minha filha, por ex, completou 6 anos, no final de abril e cursou a primeira série. No ano em que ela fez 7 já estava na terceira série, assim como o meu filho. Eh bom que a escola da sua filha esteja aberta a reclasifica-la de forma. diferente, que eh diferente da aceleração de série prevista em lei para superdotadas.

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  7. Digo, para saber se ela eh superdotada, somente com um teste especifico... De qual cidade e estado você eh ? Posso lhe indicar um especialista de onde você for...

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  8. Nanda. Observei, em seu perfil, que você mora no Rio de Janeiro. Procure o ACERTA (faca um google) e la, procure pela Paula ou pela Maria Clara Sodre. Diga que fui eu quem indiquei. La, eles fazem avaliação e orientação a criança e aos pais, em caso de diagnóstico positivo para superdotação. Me coloque a par do que você decidiu.

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  9. Nossa q bom q na sua cidade é diferente, aqui no Rio, mas especificamente em são Gonçalo, onde moro, todas as escolas já adotam esse critério de a criança só poder entrar no jardim 1 se fizer 3 anos até 30 de março, e minha filha faz niver só em 29 de setembro. Dei sorte em encontrar essa escola q é pertinho de casa que é mais maleável, pois mesmo ela não sendo superdotada, achei q seria um disperdício de inteligência ela repetir o maternal. POis o maternal dela já é super puxado na escola, com exercício de controle motor, caderno de casa e aula e ela acompanha super bem.
    Eu não sei se já dá pra fazer alguma avaliação com ela, pois ela só tem 2 anos e 3 meses. E apesar de ser muito inteligente, ela se distrai com muita facilidade (apesar disso ter melhorado muito com o método Doman, ela está mais focada) e ela é tímida com estranhos. Ela se solta com facilidade depois que conhece, mas demora um pouco. Como é feito esse teste?
    Me diga como isso funciona q dependendo de como for eu converso com o meu marido pq ver o q ele acha.
    Muito obrigada por me responder.

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  10. Cláudia - tava lendo o acerta na parte de talentos acadêmicos e é o meu marido escrito, o q tá lá. Vc tem algum teste de QI para adultos confiável para eu dar p ele fazer?
    Ele tem uma memória maravilhosa, e na hora da discussão sempre levo a pior, hahaha.. tem uma memória musical e um ouvido impressionante p música, tanto q aprendeu violão, piano e flauta sozinho e qq intrumento q tenta aprender tem facilidade. Consegue tirar todas as vozes de uma música, na maior, tenor, contralto soprano baixo, barítono..
    E a gente vive brigando pq qd ele tenta consertar alguma coisa ele n sossega enquanto n termina, mesmo q demore horas e simplesmente não ouve a gente enquanto faz isso. E o pior q o danado sempre consegue. Já ouvi que superdotação não é genética é verdade ou eles carregam um pouco dos nossos genes?

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  11. Nanda. Estudos dizem que a superdotacao eh metade genetica e metade do meio ambiente. Fale para o seu marido entrar no site do MENSA, que tem em todas as cidade, ou pra ele, mesmo, ir la e fazer os testes de QI que eles aplicam. Hj em dia, a superdotacao nao se mede somente com os testes de QI, mas, sim uma composicao de outros testes, inclusive comportamentais. Mas, o MENSA ainda utiliza somente os testes de QI..

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  12. O ideal eh fazer o teste com 5 anos ou proximo desta data, pois vcs terao mais elementos para testar. Os testes sao feitos de varias formas. Depende muito do local que vai fazer a avaliacao. A maioria dos locais aplicam testes de QI (tem varios) e comportamentais e avaliam tambem o emocional da crianca. Sugiro que vc entre em contato com o ACERTA e peca estas informacoes, pois, cada lugar eh diferente entre si. Se houver alguma duvida juridica, podemos agendar uma consulta, para tratar a respeito. Boa Sorte !

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  13. Cláudia, muito obrigada pela resposta, vou falar p ele fazer o teste sim. Qt a Júlia já imaginava que ela ainda seria muito nova p fazer o teste, até pq já li em vários lugares, q p fazer os testes é importante que a criança já esteja alfabetizada. Acho q ela vai ser alfabetizada antes dos 5 anos, mas de qq forma acho q antes dos 3 não vai ser, e mesmo assim acho que ela deveria ter um pouco mais de maturidade pra fazer um teste assim, pois apesar de ser muito independente e parecer mais velha do q é realmente, ela ainda é um bb, a ainda tem comportamentos próprios da sua idade.
    Eu já comecei o processo de alfabetização com ela por conta própria e ela já consegue distinguir com perfeição todas as letras do alfabeto em uma palavra, desde elas estejam no começo da palavra, porque as letras maiúsculas chamam mais atenção, mais se as letras estiverem em tamanho grande, mesmo se não estiver no começo da palavra ela tb identifica. Vou ter paciência e esperar o tempo passar p ver no q dá. Qt a questão jurídica, se tiver dúvida te pergunto sim, eu sou bacharel em Direito e meu marido é advogado, mas não temos a mesma experiência q vc nessa área. Muito obrigada!

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  14. Cláudia, eu passo por situação semelhante. Como parece ser o caso de muitos pais que chegam aqui.
    Hoje meu filho está no primeiro ano (antiga alfabetização) a escola se propôs a dar atividades extras para ele. No entanto ele reclama sempre que é chato, entediante, muito fácil. As atividades que muitas mães reclamam ser excessivas no caso dele ele faz em menos de dois minutos e resoluções de questões matemáticas de cabeça.

    A minha pergunta para você é: vale a pena acelerar? Fez diferença para ela? A diferença de idade não é algo que trás outras questões?

    Eu pergunto isso como uma mãe que foi "acelerada". Também aprendi a ler sozinha com 4 anos. Também era olhada de forma torta por meus colegas por ser a "queridinha" dos professores e responder sempre tudo certo. Mas olhando para trás me pergunto se o problema foi não ter escolas preparadas que mesmo passando de série não tinha estrutura para me dar os estímulos que precisava. Lembro de me sentir diferente sempre. De ser pequena e um pouco mais para frente, criança entre adolescentes.

    Estou buscando experiências atuais para me auxiliarem em qual a melhor atitude a tomar com meu filho.

    Se você puder trocar figurinhas ou me indicar algo, eu agradeço.

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  15. Uau, injeção de ânimo esse texto!
    E eu pensei que, como a observação foi da escola, a aceleração tivesse sido feita sem dificuldades. Lego engano. Acho que é hora de arregaçar as mangas... vamos ver.
    Bjs e obrigada por partilhar tudo conosco.

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    1. Infelizmente, é assim mesmo, Michele. Mas, isto também varia de Estado para Estado, porque cada Secretaria da Educação tem um entendimento diferente sobre a questão da aceleração de série. Te digo que aqui em SP, a coisa é bem complicada e isto independe da vontade da escola. O que prevalece é se a Secretaria da Educação e Diretorias de Ensino são ou não a favor da aceleração de série. Espero que , em seu Estado, não seja assim. Acho que não é, se for no RJ.

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