Nesta reportagem temos um caso de Dupla excepcionalidade: Quando além da Superdotação, a pessoa apresenta algum transtorno do neurodesenvolvimento, do comportamento ou da aprendizagem.
Miguel Santos foi aprovado em engenharia de software em faculdade de Presidente Prudente. Superdotado, o menino é autista e tem 9 anos
São Paulo — Um menino autista de Presidente Prudente, no interior de São Paulo, foi aprovado pela Faculdade Unoeste em Engenharia de Software aos 9 anos. Miguel Rosa, que sempre teve fascínio por números, quer ser engenheiro aeroespacial quando crescer.
Aprovado no vestibular mesmo estando no 4º ano do Ensino Fundamental, o menino também é membro da Mensa (sociedade para pessoas com alto QI). Ele já descobriu 200 exoplanetas e ganhou mais de 60 medalhas em olimpíadas de conhecimento — a maioria na área de matemática.
“Achávamos que era hiperfoco do autismo”, disse a mãe dele, Josiane Santos, em entrevista para a revista Crescer. Segundo contou que, além de astronomia, a criança desenvolveu forte entusiasmo por robótica. “Outra coisa que nos deixou admirados foi ele montar um quebra-cabeça de mil peças em menos de duas horas, aos quatro anos”, revelou.
Josiane também falou sobre o diagnóstico de autismo do filho. Ela relatou que percebeu, desde que Miguel era bebê, um comportamento atípico nele. Em 2019, a família fez a avaliação com um especialista, mas o menino sofreu uma parada cardiorrespiratória e, por causa das complicações, ficou fora da escola por três anos. Em 2021, um neuropediatra especializado em autismo confirmou o diagnóstico e apontou a possibilidade de ele ser uma criança superdotada.
A reportagem foi publicada no site Metrópoles e pode ser lida neste link:
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