Ernst & Young americana abre programa que ajuda jovens autistas a encontrarem o 1º emprego
Umas das maiores e mais importantes instituições financeiras do mundo, a Ernst & Young decidiu sair na frente na corrida pela inclusão e acaba de lançar um programa em Boston (EUA) para atrair funcionários autistas à equipe.
Com seis destes centros até agora nos Estados Unidos, Canadá e Índia, mais de 150 pessoas ingressaram na EY por meio do programa 60 Minutos. O objetivo não poderia ser mais inspirador: evitar estigmatizar estas pessoas a partir da compreensão de que a neurodiversidade é uma força.
Jane Steinmetz, chefe do escritório de Boston, disse que o programa foi criado, porque, se encontrar um emprego durante a pandemia do novo coronavírus já é difícil, para pessoas com autismo ou outra desordem no desenvolvimento neurológico, o desafio é ainda maior.
Jake Bennett é uma destas pessoas. O jovem é formado em matemática e foi diagnosticado com síndrome de asperger leve ainda criança. O distúrbio afeta, sobretudo, o modo como as pessoas percebem o mundo e interagem com o outro, por isso, ele sempre enfrentou dificuldades para encontrar um emprego.
Foi quando sua madrasta o alertou sobre o programa 60 Minutes (“60 Minutos”, em português), da Ernst & Young.
O programa
Feito sob medida para pessoas como ele, o programa foi criado especialmente na filial de Boston, que abriga um dos Centros de Excelência Neuro-Diverso, projetado para fomentar a contratação de candidatos talentosos cujas desordens cognitivas – dislexia, autismo ou, por exemplo – podem prejudicá-los em entrevistas de emprego tradicionais que dependem de boas habilidades sociais.
Graças ao programa, Bennett foi contratado em janeiro e nunca mais precisará passar pela agonia de encontrar o primeiro emprego.
“Não é fácil começar um novo emprego, especialmente quando é seu primeiro emprego e está no meio de uma pandemia. A EY fez o possível para me acomodar”, diz orgulhoso.
A Ernst & Young não é a única empresa que vem investindo em funcionários com desordens no desenvolvimento neurológico. Outras grandes instituições nas áreas de tecnologia e finanças, como Microsoft, SAP, JPMorgan Chase, Dell, IBM, Deloitte e Fidelity Investment também já perceberam que a chave para um mundo mais justo é inclusão e diversidade. 👏
Clique na notícia, se quiser ler mais a respeito: https://razoesparaacreditar.com/ernst-young-programa-jovens-autistas-emprego/
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