Superdotação, Asperger (TEA) e Dupla Excepcionalidade por Claudia Hakim

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terça-feira, 28 de outubro de 2014

Em Santa Catarina : Superdotados mostram seu talento ao público



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Parece mentira, mas crianças superdotadas também sofrem preconceitos, em casa, na escola e dos colegas. Geralmente, são vistas como “crianças-problema”, porque são irrequietas, estão sempre perguntando e questionando tudo (ou, ao contrário, acabam se tornando tímidas e introspectivas, porque têm medo do julgamento dos outros). Não raras vezes, os pais precisam procurar ajuda especializada, para entender melhor o que acontece com seu filho e, também, para poder aproveitar melhor todo o potencial da criança.


No Estado, uma excelente referência nesta área é a Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE). Já fui lá fazer reportagens sobre os superdotados, e fiquei encantada com o mundo que conheci, e sobre o qual poucas vezes tinha ouvido falar. Para dar mais visibilidade ao tema, a Fundação realiza hoje e amanhã a terceira edição da Mostra do Núcleo de Altas Habilidades/Superdotação (NAAH/S), que contará com apresentações de jovens talentos catarinenses. Serão cerca de 50 alunos, com idades entre seis e 17 anos, que apresentarão trabalhos especiais relacionados às áreas de lógica e matemática, leitura e produção textual, artes plásticas e robótica educacional, entre vários outros.

A psicóloga Rosélia Panchiniak, coordenadora do Núcleo, explica que muitos estudantes superdotados passam despercebidos nas escolas regulares, porque os professores não estão preparados para identificá-los. Em casa, pode acontecer a mesma coisa. “É importante que a sociedade saiba que existe atendimento educacional especializado para crianças superdotadas, as quais muitas vezes acabam abandonando a escola por serem alvo de preconceito. Há inclusive leis que estipulam este tipo de educação especial”, ressalta Rosélia. Talentos assim não podem ser desperdiçados.

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