Superdotação, Asperger (TEA) e Dupla Excepcionalidade por Claudia Hakim

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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

ALUNOS COM SUPERDOTAÇÃO SOFREM MESMO TIPO DE BULLYING, MAS TENDEM A PROCURAR AJUDA; PERSEGUIÇÃO É MAIOR ÀS ALTAS HABILIDADES ARTÍSTICAS


Vi este artigo no Blog de uma conhecida minha e resolvi trazer pro meu, porque é um assunto que, vira e mexe, vem à tona em nossos grupos de discussão sobre como educar uma criança superdotada https://www.facebook.com/groups/213399982041957/).


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O bullying atinge alunos com e sem superdotação da mesma maneira, e por isso as estratégias para coibir e penalizar a prática podem ser as mesmas. “Se não houver tentativas de combater essa forma de violência, as consequências do descaso podem ser extremamente nocivas, porque não só os envolvidos diretamente como também a comunidade escolar e a sociedade estarão expostos aos efeitos prejudiciais do bullying”, afirmam os pesquisadores JulianaCélia Oliveira e Altemir José Gonçalves Barbosa.


Autores do estudo “Bullying entre estudantes com e sem características de dotação e talento”, os pesquisadores compararam a ocorrência de bullying entre alunos com e sem características de dotação e talento (D&T).


A partir da análise das respostas de 339 estudantes do ensino fundamental, sendo que 59 deles possuíam D&T, não foram identificadas diferenças significativas entre os subgrupos com e sem D&T quanto ao envolvimento com bullying, aos tipos de agressões sofridas e a variáveis sociométricas. “Os alunos com D&T adotam mais frequentemente o comportamento de pedir auxílio para combater o bullying”, destaca o estudo.


Os pesquisadores observaram que os alunos com talento para artes são mais vitimizados que os colegas com D&T em outros domínios. As agressões físicas, como bater, dar socos, murros e/ou chutes, etc., foram as menos relatadas pelos estudantes da pesquisa. As agressões não físicas foram mais frequentes: tanto as diretas, como colocar apelidos ou nomes ofensivos e pegar objetos sem permissão, quanto indiretas, como falar escondido, parar de conversar, espalhar mensagens por telefone ou internet, etc. “Houve estudantes que relataram sofrer ambos os tipos de agressões”, ressaltam os pesquisadores. “Tanto os alunos com D&T quanto os não identificados se assemelham no que se refere aos tipos de agressões sofridas”, concluem.




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