Vi este artigo no Blog de uma conhecida minha e resolvi trazer pro meu, porque é um assunto que, vira e mexe, vem à tona em nossos grupos de discussão sobre como educar uma criança superdotada ( https://www.facebook.com/groups/213399982041957/).
O bullying atinge alunos com e
sem superdotação da mesma maneira, e por isso as estratégias para coibir e
penalizar a prática podem ser as mesmas. “Se não houver tentativas de combater
essa forma de violência, as consequências do descaso podem ser extremamente
nocivas, porque não só os envolvidos diretamente como também a comunidade
escolar e a sociedade estarão expostos aos efeitos prejudiciais do bullying”,
afirmam os pesquisadores JulianaCélia Oliveira e Altemir José Gonçalves
Barbosa.
Autores do
estudo “Bullying entre estudantes com e sem características de
dotação e talento”, os pesquisadores compararam a ocorrência de bullying entre
alunos com e sem características de dotação e talento (D&T).
A partir da
análise das respostas de 339 estudantes do ensino fundamental, sendo que 59
deles possuíam D&T, não foram identificadas diferenças significativas entre
os subgrupos com e sem D&T quanto ao envolvimento com bullying,
aos tipos de agressões sofridas e a variáveis sociométricas. “Os alunos com
D&T adotam mais frequentemente o comportamento de pedir auxílio para
combater o bullying”, destaca o estudo.
Os
pesquisadores observaram que os alunos com talento para artes são mais
vitimizados que os colegas com D&T em outros domínios. As agressões
físicas, como bater, dar socos, murros e/ou chutes, etc., foram as menos
relatadas pelos estudantes da pesquisa. As agressões não físicas foram mais
frequentes: tanto as diretas, como colocar apelidos ou nomes ofensivos e pegar
objetos sem permissão, quanto indiretas, como falar escondido, parar de
conversar, espalhar mensagens por telefone ou internet, etc. “Houve estudantes
que relataram sofrer ambos os tipos de agressões”, ressaltam os pesquisadores.
“Tanto os alunos com D&T quanto os não identificados se assemelham no que
se refere aos tipos de agressões sofridas”, concluem.
Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722012000400014&lng=pt&nrm=iso
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