SALA DE RECURSOS – ALTAS HABILIDADES/ SUPERDOTAÇÃO
DE PONTA GROSSA
Extraído do site : http://www.pgopadrecarlos.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=36
Profª Ms. Maria Soeli Loss
Contato
As escolas ou até mesmo os pais que notarem que os
filhos possuem habilidades especiais devem entrar em contato com o telefone
(42) 9907-7004 ou pelo email mariasoeli@seed.pr.gov.br.
Alunos com Altas Habilidades/Superdotação são aqueles
que possuem habilidades especiais em uma ou mais áreas do conhecimento. Estes
alunos são atendidos em contra-turno na Sala de Recursos, e no caso de Ponta
Grossa, esta classe funciona no Colégio Estadual Padre Carlos Zelesny, pois
obteve o apoio do Diretor, o Professor Robson José Galdino.
Em nossa cidade o programa de atendimento iniciou suas
atividades em Abril de 2009, sendo uma iniciativa do Governo do Estado, fazendo
parte do Programa de Educação Especial da Secretaria de Estado da Educação do
Paraná- SEED. A Coordenadora do projeto para a nossa região é a Drª Lucita dos
Passos, que é Psicóloga do Núcleo Regional de Ensino de Ponta Grossa. A
orientadora dos projetos na Sala de Recursos é a Profª Maria Soeli Loss,
Pedagoga, Especialista e Mestre em Educação, que é Profª da Rede Estadual de
Ensino do Paraná.
A SEED, através do Departamento de Educação Especial
desenvolveu esta modalidade de atendimento com o objetivo de descobrir,
trabalhar e aproveitar as habilidades especiais dos alunos da rede pública de
ensino com a finalidade de voltar os olhos dos outros alunos e também destes
para a valorização da educação, dos projetos científicos e dos dons artísticos,
fazendo com que toda a comunidade escolar participe, sinta-se motivada e que
estes fatos promovam a elevação do nível de conhecimento na comunidade em que
os mesmos estão inseridos.
Atualmente, em todo o Estado do Paraná funcionam seis
classes nesta modalidade de atendimento. A clientela atendida são provenientes
do Ensino Fundamental- séries finais e também do Ensino Médio das Escolas
Estaduais do Paraná. A Sala de Recursos que funciona no Colégio Pe. Carlos
Zelesny atende alunos das Escolas Estaduais do município de Ponta Grossa.
O aluno ingressa na Sala de Recursos para iniciar uma
etapa de avaliações por indicação dos professores do Ensino Regular das Escolas
Públicas de Ponta Grossa.
Estes alunos geralmente apresentam Q. I. acima da
média. São submetidos a vários testes para avaliação de suas habilidades, como
por exemplo: testes de raciocínio lógico, científico, linguístico, sociológico,
ambiental, afetivo, intelectual, artístico e conforme o caso, psicológico,
através de seções com a Drª Lucita dos Passos, psicóloga do Núcleo Regional de
Ensino de Ponta Grossa, Departamento de Educação Especial. Também são
realizadas entrevistas com os pais, registros de relatos dos professores das
turmas em que o aluno estuda no Ensino Regular e também dos Pedagogos que
acompanham estes alunos. Durante alguns meses o aluno é observado nas
atividades que desenvolve na Sala de Recursos, então são elaborados relatórios
avaliativos e encaminhados para o Núcleo de Ensino- Departamento de Educação
Especial, que são analisados para um encaminhamento posterior. Conforme os
resultados obtidos, o aluno é indicado ou não a continuar neste programa.
Para o atendimento em contra-turno na Sala de Recursos
os alunos são divididos em grupos de acordo com as suas habilidades especiais. Cada
grupo desenvolve um projeto de interesse dos integrantes e de preferência, que
seja para atender também as necessidades do Colégio. Por exemplo, tem um grupo
que desenvolve intitulado: Prevenção da Gravidez na Adolescência. No
desenvolvimento do projeto os alunos deste grupo foram visitar o Centro de
Atendimento às Adolescentes Grávidas que funciona através Núcleo Regional de
Ensino; o Centro de Atendimento à Mulher, que funciona através da Secretaria da
Saúde da Prefeitura de Ponta Grossa; entrevistaram médicos, enfermeiras,
Coordenadores locais e também realizaram pesquisas, elaboraram textos,
produziram slides e atualmente fazem palestras para as turmas do Ensino Regular
em parceria com os professores de Ciências.
Paralelo a estas atividades, o grupo também oferece
apoio às adolescentes grávidas que estudam no próprio colégio, como por
exemplo, conversando, promovendo campanhas para arrecadar roupas e objetos para
o bebê, encaminhando-as para o Centro de Atendimento, fazendo visitas e
incentivando as mesmas a não largar o estudo, etc.
Outro grupo desenvolve o projeto Jornal Mural. Eles
selecionam notícias de jornais, que são importantes para o meio estudantil,
montam o painel e deixam em exposição no pátio da escola para que todos os
alunos leiam.
A maioria dos alunos selecionados para frequentar a
Sala de Recursos para Altas Habilidades/ Superdotação gosta muito de participar
das atividades. Infelizmente, existem algumas famílias que ainda não valorizam
e não apoiam este trabalho.
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xtraído do
site : http://www.diariodoscampos.com.br/cidades/programa-trabalha-habilidades-de-alunos-especiais-61346/
Programa
trabalha habilidades de alunos especiais
Segundo Maria Soeli,
orientadora do programa, o programa evita que os alunos especiais deixem a
escola
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O Programa Sala de Recursos – Altas Habilidades e
Superdotação foi implantado no Paraná, pela Secretaria Estadual de Educação
(SEED) há mais de 10 anos. Em Ponta Grossa, o programa atua desde 2009 com o
principal objetivo de descobrir, trabalhar e aproveitar as habilidades
especiais dos alunos da rede estadual de ensino. São 18 alunos atendidos, 16
que apresentam altas habilidades e dois superdotados. A sala de recursos atende
alunos, de 12 a 17 anos, da rede estadual de ensino.
De acordo com a professora Maria Soeli Loss,
orientadora dos projetos desenvolvidos pela Sala de Recursos em Ponta Grossa,
com o programa, muitos alunos deixaram de ser excluídos da sociedade. “Os
alunos que apresentam altas habilidades ou superdotação, muitas vezes são
excluídos da sociedade porque tudo o que é ensinado pelos professores, não os
interessa, então eles se isolam”, explica.
A professora conta que através do programa foi
possível diagnosticar os alunos especiais e com isso, desenvolver atividades
com eles em parceria com as escolas em que estudam. “Tenho um aluno que depois
de diagnosticado pulou da quinta para a oitava série e neste ano, com 14 anos
irá prestar concurso vestibular”, diz.
Segundo Soeli, se o programa não estivesse sendo
desenvolvido em Ponta Grossa, muitos dos alunos que são acompanhados hoje,
teriam abandonado a escola algum tempo atrás. “A escola
pode não notar que o aluno é especial e sem a devida atenção, ele pode
abandonar a escola, porque nada o interessa. Quando adulto, essa pessoa pode
ser explorada na sociedade por ser muito inteligente”, explica.
Como diagnosticar
De acordo com a pedagoga, quando
os professores notam que determinado aluno é especial, entram em contato com o
Departamento de Educação Especial do Núcleo Regional de Educação para que a
criança passe por testes de raciocínio lógico, científico, linguístico,
sociológico, ambiental, afetivo, intelectual, artístico, além de entrevistas
com os pais e professores. Depois disso, elas são encaminhadas para o
acompanhamento na Sala de Recursos.
“Os alunos são divididos em grupos de acordo com as
suas habilidades especiais. Cada grupo desenvolve um projeto de interesse dos
integrantes e também dos colégios em que estudam. Trabalhos são desenvolvidos
com os temas sobre gravidez na adolescência, importância de reciclar o lixo,
entre outras ações”, diz.
Crianças especiais no PR
No Paraná, o programa atua em 20 municípios e atende
554 alunos. “O atendimento especializado é vital para atender as necessidades
do conhecimento público e contribui para o ajustamento socioemocional destas
crianças e adolescentes. Com o trabalho pedagógico específico, professor
especializado, orientação adequada à família e aos professores das salas de
aula comum, o retorno desta ação é sempre satisfatório para o desenvolvimento
do potencial destes alunos que apresentam altas habilidades ou
superdotação”, informa a SEED.
A secretaria afirma que tem o objetivo de implantar o
projeto em mais cidades do estado. “Estamos trabalhando para que todos os
municípios do Paraná estejam oferecendo serviço de atendimento para alunos
especiais”, afirma.
Contato
As escolas ou até mesmo os pais que notarem que os
filhos possuem habilidades especiais devem entrar em contato com o telefone
(42) 9907-7004 ou pelo email mariasoeli@seed.pr.gov.br.
Com relação à criança superdotada, a pedagoga explica
que são crianças privilegiadas na área intelectual. “Elas possuem um Quociente
de Inteligência (QI) superior a 130, considerando que o normal é 120. Elas
aprendem muito antes aquilo que será ensinado pelo professor e por isso não
interagem com outras crianças na escola”, afirma.
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