Superdotação, Asperger (TEA) e Dupla Excepcionalidade por Claudia Hakim

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sábado, 24 de novembro de 2012

TIPOS DE SUPERDOTADOS UNDERACHIEVERS (de baixo desempenho)



 TIPOS DE UNDERACHIEVERS



1.      Invisível ou mascarado


2.    Hiperativo e desatento


3.    Palhaço da sala de aula


4.    Sonhadores e imaginativos


5.     Ansioso não conformista


6.    Diruptivo


7.     Infrequente


8.    Duplamente excepcional




INDICADORES DE BAIXA PERFORMANCE ACADÊMICA



1.      Lacuna ou distorção entre o trabalho de natureza verbal e escrita


2.    Dificuldade na leitura


3.    Tendencia a fracassar na realização de trabalhos


4.    Recusa a procrastinação em fazer os trabalhos escolares


5.     Insatisfação com os próprios resultados



6.    Esquiva para iniciar atividades no contexto escolar e que exigem esforço intelectual



7.     Perfeccionismo e extrema autocritica



8.    Definição de metas e objetivos irreais



9.    Dificuldade para trabalhar em grupo



10.     Falta de concentração



11.     Baixa motivação em relação a escola



12.     Dificuldades de relacionamento com seus pares



13.     Baixa autoestima e autoimagem negativa



14.     Potencial acima de seus pares, mas não o desempenho.



A trajetória de insucesso acadêmico de estudantes superdotados, segundo Coil Rhoads, Smith e Merritt é marcada por lacunas entre a capacidade e o desempenho alcançado nas atividades exigidas pela escola. Esses autores verificaram por meio de estudos de casos múltiplos, que os sinais da condição underachievement aparecem nos primeiros anos escolares e os efeitos negativos são cumulativos em todo o processo de desenvolvimento.



Para esses autores, as causas mais frequentes de baixa performance acadêmica são : a baixa autoestima ; pressão por parte dos pais e mentores, dificuldades para estabelecer objetivos a longo prazo ; e tédio com os trabalhos desenvolvidos em sala de aula e vinculados a um currículo tradicional. Nesse sentido, os autores sugerem algumas estratégias que podem ser implementadas na educação de superdotados underachievers : (a) avaliar previamente os aspectos do desenvolvimento e das habilidades  do aluno para acomodar diferentes estilos de aprendizagem ; (b) possibilitar a personalização da aprendizagem, integrando práticas pedagógicas e de gestão no manejo das dificuldades apresentada pelo aluno ; (c) flexibilizar a organização curricular, permitindo a diferenciação de conteúdos quando necessário, (d) utilizar preferencialmente a avaliação formativa na verificação da aprendizagem e do desempenho acadêmico ; e (e) sistematizar o acompanhamento e o monitoramento dos efeitos de cada estratégia adotada.



Alguns autores relacionam a presença de condições comportamentais e cognitivas, como o Trasntorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade, a Dislexia, as dificuldades de aprendizagem e a Sindrome  de Asperger, com a baixa performance acadêmica. O POTENCIAL ELEVADO E O DESEMPENHO ABAIXO DAS EXPECTATIVAS GERALMENTE SÃO ASPECTOS EVIDENCIADOS NO GRUPO DE INDIVÍDUOS COM A DUPLA EXCEPCIONALIDADE. Nesses casos, o baixo desempenho está associado à pré-disposições individuais, fatores emocionais e contingências ambientais que promovem ou potencializam sintomas relacionados aos quadros patológicos. De fato, indivíduos superdotados com dupla excepcionalidade tendem a apresentar dificuldades para utilizar seu potencial e alcançar algumas metas em seu desenvolvimento o que caracteriza a condição underachievement.



O estudo comparativo realizado por Ourofino 92.005) com 114 alunos sendo 52 superdotados, 43 alunos com transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade e 19 alunos superdotados/hiperativos revelou que a condição de dupla excepcionalidade é preditora de dificuldade de aprendizagem e de baixo desempenho acadêmico e, deve ser considerada nas investigações da condição underachievement, ressaltando que o superdotado que exibe comorbidades, mas em contrapartida tem suas necessidades educacionais atendidas amplamente, não desenvolverá a baixa performance acadêmica.



Existe a concordância de que esses indivíduos demonstram vulnerabilidade afetivas e emocionais que os colocam em situação de risoc social. São apontadas como causas da baixa performance acadêmcia em superdotados : a dificuldade de adaptação ao ensino regular pouco desafiador ; pressão para se adequar às normas ; isolamento social ; e dinâmica familiar conflituosa, rígida e com altas expectativas. Portanto, observa-se na literatura uma triangulação de possíveis causas em que estão presentes fatores relacionados ao indivíduo, à família e à escola.



Fatores associados ao indivíduo como a depressão, a ansiedade, o perfeccionismo, a baixa auto estima e o autoconceito negativo são apontados como preceptores de baixa performance acadêmica.




Fatores associados ao indivíduo como depressão, ansiedade, o perfeccionismo, a baixa autoestima e o autoconceito negativo são apontados como preceptores de baixa autoestima.



FATORES INDIVIDUAIS : MOTIVAÇÃO, AUTOCONCEITO E CRIATIVIDADE


Os fatores individuais ou internos influenciam o desenvolvimento do superdotado e, ao mesmo tempo, caracterizam seu comportamento. É importante lembrar que a motivação, o autoconceito e a criatividade estão intimamente relacionados e o que acontece em uma dimensão pode afetar a outra.



MOTIVAÇÃO : A motivação tem se mostrado lima variável importante na organização estrutural do fenômeno superdotação, particularmente quanto ao comportamento produtivo dirigido para as metas pessoais e para a realização de atividades acadêmicas. Nesse contexto, a falta de motivação do superdotado para criar, aprender e utilizar a potencialidade é motivo de preocupação, uma vez que pode levar esse indivíduo a não se engajar em seu processo de desenvolvimento superior. Sem motivação, o individuo não avança na construção de idéia e produtos originais, pode desperdiçar seu talento ou, ainda pior, orientá-lo para práticas inadequadas ao convívio social. De acordo com Neves e Boruchovitch, a motivação é um elemento decisivo na consolidação dos processos cognitivos, social, afetivo, consistindo em uma direção natural do ser humano para apreender o mundo que o certa. A formulação do segundo a anel, envolvimento com atarefa, proposta por Renzulli em Modelo dos 3 Anéis, também sintetiza a noção de motivação como energia pessoal canalizada para uma meta, seja na execução 


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