TIPOS DE
UNDERACHIEVERS
1. Invisível ou mascarado
2. Hiperativo e desatento
3. Palhaço da sala de aula
4. Sonhadores e imaginativos
5. Ansioso não conformista
6. Diruptivo
7. Infrequente
8. Duplamente excepcional
INDICADORES DE
BAIXA PERFORMANCE ACADÊMICA
1. Lacuna ou distorção entre o trabalho de
natureza verbal e escrita
2. Dificuldade na leitura
3. Tendencia a fracassar na realização de
trabalhos
4. Recusa a procrastinação em fazer os
trabalhos escolares
5. Insatisfação com os próprios resultados
6. Esquiva para iniciar atividades no contexto
escolar e que exigem esforço intelectual
7. Perfeccionismo e extrema autocritica
8. Definição de metas e objetivos irreais
9. Dificuldade para trabalhar em grupo
10. Falta de concentração
11. Baixa
motivação em relação a escola
12. Dificuldades de relacionamento com seus
pares
13. Baixa autoestima e autoimagem negativa
14. Potencial acima de seus pares, mas não o
desempenho.
A trajetória de
insucesso acadêmico de estudantes superdotados, segundo Coil Rhoads, Smith e
Merritt é marcada por lacunas entre a capacidade e o desempenho alcançado nas
atividades exigidas pela escola. Esses autores
verificaram por meio de estudos de casos múltiplos, que os sinais da condição underachievement
aparecem nos primeiros anos escolares e os efeitos negativos são
cumulativos em todo o processo de desenvolvimento.
Para esses autores, as causas mais frequentes de baixa performance
acadêmica são : a baixa autoestima ; pressão por parte dos pais e mentores,
dificuldades para estabelecer objetivos a longo prazo ; e tédio com os
trabalhos desenvolvidos em sala de aula e vinculados a um currículo
tradicional. Nesse sentido, os autores sugerem algumas estratégias que podem
ser implementadas na educação de superdotados underachievers : (a) avaliar previamente os aspectos
do desenvolvimento e das habilidades do
aluno para acomodar diferentes estilos de aprendizagem ; (b) possibilitar a
personalização da aprendizagem, integrando práticas pedagógicas e de gestão no
manejo das dificuldades apresentada pelo aluno ; (c) flexibilizar a organização
curricular, permitindo a diferenciação de conteúdos quando necessário, (d)
utilizar preferencialmente a avaliação formativa na verificação da aprendizagem
e do desempenho acadêmico ; e (e) sistematizar o acompanhamento e o
monitoramento dos efeitos de cada estratégia adotada.
Alguns
autores relacionam a presença de condições comportamentais e cognitivas, como o
Trasntorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade, a Dislexia, as dificuldades de
aprendizagem e a Sindrome de Asperger,
com a baixa performance acadêmica. O POTENCIAL ELEVADO E O DESEMPENHO ABAIXO
DAS EXPECTATIVAS GERALMENTE SÃO ASPECTOS EVIDENCIADOS NO GRUPO DE INDIVÍDUOS
COM A DUPLA EXCEPCIONALIDADE. Nesses casos, o baixo desempenho está associado à
pré-disposições individuais, fatores emocionais e contingências ambientais que
promovem ou potencializam sintomas relacionados aos quadros patológicos. De
fato, indivíduos superdotados com dupla excepcionalidade tendem a apresentar
dificuldades para utilizar seu potencial e alcançar algumas metas em seu
desenvolvimento o que caracteriza a condição underachievement.
O estudo
comparativo realizado por Ourofino 92.005) com 114 alunos sendo 52
superdotados, 43 alunos com transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade e
19 alunos superdotados/hiperativos revelou que a condição de dupla
excepcionalidade é preditora de dificuldade de aprendizagem e de baixo
desempenho acadêmico e, deve ser considerada nas investigações da condição underachievement,
ressaltando que o superdotado que exibe comorbidades, mas em contrapartida tem
suas necessidades educacionais atendidas amplamente, não desenvolverá a baixa
performance acadêmica.
Existe a
concordância de que esses indivíduos demonstram vulnerabilidade afetivas e
emocionais que os colocam em situação de risoc social. São apontadas como
causas da baixa performance acadêmcia em superdotados : a dificuldade de
adaptação ao ensino regular pouco desafiador ; pressão para se adequar às
normas ; isolamento social ; e dinâmica familiar conflituosa, rígida e com
altas expectativas. Portanto, observa-se na literatura uma triangulação de
possíveis causas em que estão presentes fatores relacionados ao indivíduo, à
família e à escola.
Fatores associados
ao indivíduo como a depressão, a ansiedade, o perfeccionismo, a baixa auto
estima e o autoconceito negativo são apontados como preceptores de baixa
performance acadêmica.
Fatores associados
ao indivíduo como depressão, ansiedade, o perfeccionismo, a baixa autoestima e
o autoconceito negativo são apontados como preceptores de baixa autoestima.
FATORES
INDIVIDUAIS : MOTIVAÇÃO, AUTOCONCEITO E CRIATIVIDADE
Os fatores
individuais ou internos influenciam o desenvolvimento do superdotado e, ao
mesmo tempo, caracterizam seu comportamento. É importante lembrar que a
motivação, o autoconceito e a criatividade estão intimamente relacionados e o
que acontece em uma dimensão pode afetar a outra.
MOTIVAÇÃO
: A
motivação tem se mostrado lima variável importante na organização estrutural do
fenômeno superdotação, particularmente quanto ao comportamento produtivo
dirigido para as metas pessoais e para a realização de atividades acadêmicas.
Nesse contexto, a falta de motivação do superdotado para criar, aprender e
utilizar a potencialidade é motivo de preocupação, uma vez que pode levar esse
indivíduo a não se engajar em seu processo de desenvolvimento superior. Sem
motivação, o individuo não avança na construção de idéia e produtos originais,
pode desperdiçar seu talento ou, ainda pior, orientá-lo para práticas
inadequadas ao convívio social. De acordo com Neves e Boruchovitch, a motivação
é um elemento decisivo na consolidação dos processos cognitivos, social,
afetivo, consistindo em uma direção natural do ser humano para apreender o
mundo que o certa. A formulação do segundo a anel, envolvimento com atarefa,
proposta por Renzulli em Modelo dos 3 Anéis, também sintetiza a noção de
motivação como energia pessoal canalizada para uma meta, seja na execução
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