Por Mondarto, em Psicologia, Psiquiatria.
A síndrome de
Asperger, há muito tempo estudada e descrita pelos cientistas,
tem somente 15 anos de reconhecimento oficial pela medicina como um transtorno.
Desde 1944 foi identificada e descrita como uma espécie de autismo,
entretanto a medicina a definiu recentemente como uma disfunção
comportamental em que os sintomas variam de acordo com o
comprometimento cognitivo.
O doente
identificado como áspergueres ou aspies possui alguns sintomas comuns como,
interesses restritos por certas áreas do conhecimento ou temas, linguagem
repetitiva, detalhista demais, monótona e mais rebuscada ou formal, dificuldade
na sociabilidade e na adequação a condutas sociais.
O diagnóstico nem
sempre é fácil, como afirmam os psiquiatras, é necessário a
observação da família e uma certa perícia profissional.
O portador da
síndrome de Asperger pode ser considerado tímido, antissocial, antipático ou
excêntrico, porque seu modo de ser diante da sociedade é diferente. A socialização
e a pouca comunicação verbal são os principais sintomas e queixas nos
consultórios médicos, porque para os aspies estas são suas
maiores dificuldades a serem vencidas e dribladas. E mais, a pessoa com ásperguer não
se encontra no mundo e tem consciência de suas limitações, como afirmam os
doentes.
Hoje, existem
diversas formas de apoiar e incentivar os portadores da síndrome de Asperger a
se conhecerem e compreenderem suas peculiaridades, como grupos de ajuda,
instituições que organizam eventos para fomentar as discussões e a interação
social, trocar experiências, informações e descobertas sobre o transtorno.
A síndrome de
Asperger é assim chamada em homenagem a Hans Asperger, médico psiquiatra e
pediatra austríaco que estudava a doença há muitos anos, embora somente na
década de 90 teve seu trabalho reconhecido internacionalmente.
O mundo, segundo
alguns estudiosos dizem, contabiliza grandes personalidades
que apresentavam sintomas da síndrome de Asperger. Dentre os homens de
destaque estão citados os físicos Isaac Newton e Albert Einstein, o
compositor Mozart, o pintor Michelangelo, além de tantos outros “gênios’’ que,
mesmo com evidêncais de aspies, deixaram sua contribuição para a humanidade e
provaram que é possível ser hábil e talentoso, mesmo sendo um “estranho’.
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