Extraído do site : http://www.corposaun.com/sindrome-asperger-autismo/3186/
“Um
dia a professora da escolinha perguntou se meu filho tinha problemas de audição
e respondi que não, porque ele me ouvia. Ela então me falou que sempre o
chamava, mas ele não a olhava e nem respondia. O tempo passou e no ano seguinte
o coloquei em outra escola. E a
professora em uma conversa disse que meu filho era muito diferente, não se
comunicava e nem brincava com as crianças e pediu que procurasse um médico.
O levei a um neurologista e o meu drama começou quando o
especialista afirmou : seu filho é um autista”.
A
declaração é de uma mãe ao descobrir que seu filho foi diagnosticado com Síndrome
de Asperger, um tipo de autismo caracterizado
por diferenças na aptidão para a comunicação, padrões repetitivos ou
restritivos de pensamento e comportamento. A síndrome, conhecida
como autismo de alta funcionalidade, é mais comum no sexo masculino, a
proporção é de quatro meninas para um menino.
A
confirmação da doença é bastante
complexa, porque não existe
um exame clínico específico para detecção da síndrome. O diagnóstico é possível pela
utilização de vários instrumentos de avaliação e por meio de seis critérios principais, que definem
a síndrome como uma condição.
As
carcterísitcas para a comprovação da síndrome de Asperger, que deve
ser testada por um psiquiatra ou
neuropediatra, são :
a)
a
falta de interação social ;
b)
desenvolvimento
de padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades ;
c)
prejuízo
clinicamente significativo nas áreas social, ocupacional ou outras áreas
importantes de funcionamento ;
d)
ausência
de atraso significativo na linguagem, no desenvolvimento cognitivo ou de
habilidades de auto-ajuda apropriadas à idade e
e)
a
não comprovação de outro transtorno invasivo específico
ou esquizofrenia.
O autismo se
manifesta na infância, comumente antes dos três anos de idade e, segundo pesquisas,
cerca de 60% das pessoas autistas também apresentam epilepsias.
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