Superdotação, Asperger (TEA) e Dupla Excepcionalidade por Claudia Hakim

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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Síndrome de Asperger






 autista Síndrome de Asperger. Meu filho tem.


“Um dia a professora da escolinha perguntou se meu filho tinha problemas de audição e respondi que não, porque ele me ouvia. Ela então me falou que sempre o chamava, mas ele não a olhava e nem respondia. O tempo passou e no ano seguinte o coloquei em outra escola. E a professora em uma conversa disse que meu filho era muito diferente, não se comunicava e nem brincava com as crianças e pediu que procurasse um médico. O levei a um neurologista e o meu drama começou quando o especialista afirmou : seu filho é um autista”.



A declaração é de uma mãe ao descobrir que seu filho foi diagnosticado com Síndrome de Asperger, um tipo de autismo caracterizado por diferenças na aptidão para a comunicação, padrões repetitivos ou restritivos de pensamento e comportamento. A síndromeconhecida como autismo de alta funcionalidade, é mais comum no sexo masculino, a proporção é de quatro meninas para um menino.



A confirmação da doença é bastante complexa, porque não existe um exame clínico específico para detecção da síndrome. O diagnóstico é possível pela utilização de vários instrumentos de avaliação e por meio de seis critérios principais, que definem a síndrome como uma condição.



As carcterísitcas para a comprovação da síndrome de Asperger, que deve ser testada por um psiquiatra ou neuropediatra, são :

  
a)    a falta de interação social ;


b)   desenvolvimento de padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades ;  


c)    prejuízo clinicamente significativo nas áreas social, ocupacional ou outras áreas importantes de funcionamento ;


d)    ausência de atraso significativo na linguagem, no desenvolvimento cognitivo ou de habilidades de auto-ajuda apropriadas à idade e


e)    a não comprovação de outro transtorno invasivo específico ou esquizofrenia.



autismo se manifesta na infância, comumente antes dos três anos de idade e, segundo pesquisas, cerca de 60% das pessoas autistas também apresentam epilepsias.



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