
Cliente meu, pai de uma criança superdotada acadêmica e musical, aluno de escola pública, que tem 7 anos completos em Junho deste
ano (nascido em Junho de 2.005), que foi classificado no primeiro ano do fundamental, quando deveria, no
mínimo, estar no segundo ano ! O laudo do menor recomendeu uma aceleração,
gradativa e paulatina para o terceiro ano, depois que a criança fosse reclassificada e estivesse adaptada, no segundo ano,
com a possibilidade da criança não se adaptar ao terceiro ano e poder retornar ao segundo.
O pai, insatisfeito com a falta de atendimento especial educacional e
descaso da escola para com o seu filho, resolveru seguir o meu conselho e ir
falar com o Conselho Tutelar.
Ele chega no Conselho Tutelar e é recebido por um
dos seus Conselheiros (nomeados pelo povo). Conta todo o drama do seu filho, que, inclusive teve roubado
um caderno de atividades, dentro da escola que continha um monte de erros de
ortografia cometidos pela escola. O Conselheiro de Parelheiros responde ao meu
cliente, depois que ele conta o seu caso : “Vô falá ca diretoria de
ensino, pra vê como arresorvê isso. Não ti granto que arresorvo, pruquê é a
primeira veis que aparece esse tipo de coisa aqui. Mas vou falar com uma
promotora amanhã e vou levar o seu caso”...
O que devemos esperar de
uma pessoa que foi nomeada pelo povo, para ser Conselheiro Tutelar e que mal
sabe falar ? Será que ele vai conseguir repassar a problemática para a promotora
? Explicar para ela ? he he. Por sorte, meu cliente, pessoa muito bem esclarecida que
é, levou prá ele, um material auto explicativo. contendo tudo o que lhe
aconteceu e o que ele quer que seja feito...
Meu cliente me confessou que se sentiu um “pós
graduado em física quântica espacial, conversando com um membro de uma tribo
primitiva “.. Aff....rs
Pelo menos, ele vai falar com uma promotora, que se pressupõe tenha um
diploma de direito e seja concursada. Em geral, são pessoas que fizeram boas
faculdades, falam e escrevem bem.. he he.. Quem sabe, ela não se interessa pela
causa ? Sugeri que o meu cliente fosse junto, para falar com a promotora,
assim, ele poderia servir de intérprete.. rs..
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