Superdotação, Asperger (TEA) e Dupla Excepcionalidade por Claudia Hakim

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terça-feira, 19 de junho de 2012

Aventuras de um pai de criança superdotada, tentando resolver o seu problema de falta de oferta de educação especial na rede pública de ensino :







Cliente meu, pai de uma criança superdotada acadêmica e musical, aluno de escola pública, que tem 7 anos completos em Junho deste ano (nascido em Junho de 2.005), que foi classificado no primeiro ano do fundamental, quando deveria, no mínimo, estar no segundo ano ! O laudo do menor recomendeu uma aceleração, gradativa e paulatina para o terceiro ano,  depois que a criança fosse reclassificada e estivesse adaptada, no segundo ano, com a possibilidade da criança não se adaptar ao terceiro ano e poder retornar ao segundo. 



O pai, insatisfeito com a falta de atendimento especial educacional e descaso da escola para com o seu filho, resolveru seguir o meu conselho e ir falar com o Conselho Tutelar. 



Ele chega no Conselho Tutelar e é recebido por um dos seus Conselheiros (nomeados pelo povo). Conta todo o drama do seu filho, que, inclusive teve roubado um caderno de atividades, dentro da escola que continha um monte de erros de ortografia cometidos pela escola. O Conselheiro de Parelheiros responde ao meu cliente, depois que ele conta o seu caso : “Vô falá ca diretoria de ensino, pra vê como arresorvê isso. Não ti granto que arresorvo, pruquê é a primeira veis que aparece esse tipo de coisa aqui. Mas vou falar com uma promotora amanhã e vou levar o seu caso”... 



O que devemos esperar de uma pessoa que foi nomeada pelo povo, para ser Conselheiro Tutelar e que mal sabe falar ? Será que ele vai conseguir repassar a problemática para a promotora ? Explicar para ela ? he he. Por sorte, meu cliente, pessoa muito bem esclarecida que é, levou prá ele, um material auto explicativo. contendo tudo o que lhe aconteceu e o que ele quer que seja feito...



Meu cliente me confessou que se sentiu um “pós graduado em física quântica espacial, conversando com um membro de uma tribo primitiva “.. Aff....rs



Pelo menos, ele vai falar com uma promotora, que se pressupõe tenha um diploma de direito e seja concursada. Em geral, são pessoas que fizeram boas faculdades, falam e escrevem bem.. he he.. Quem sabe, ela não se interessa pela causa ? Sugeri que o meu cliente fosse junto, para falar com a promotora, assim, ele poderia servir de intérprete.. rs.. 


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