Pedagoga seleciona e oferece cursos a crianças superdotadas de comunidades do Rio
POR CLAUDIO VIEIRA
Rio - Elas são crianças como as outras. Gostam de jogar bola e bater papo no Facebook. Mas quando o assunto é Matemática ou Língua Portuguesa, são muito diferentes: querem saber sempre mais, encontrar uma chave própria para resolver problemas e não sossegam enquanto não vencem o desafio. A questão é que essa habilidade corre o risco de ser deixada de lado em comunidades pobres, sem estrutura e diante de dificuldades urgentes. Não se depender da pedagoga Maria Clara Sodré.
Foto: Carlo Wrede
Com doutorado nos EUA,Maria Clara é especialista em lidar com essas crianças que aqui não têm atenção: “Como estão à frente da turma, os superdotados são dispersos ou bagunceiros. As diretoras querem se ver livres deles”.
Estudantes têm aulas extras no contraturno
O Instituto Lecca atende 48 alunos considerados superdotados em dois turnos, com 24 estudantes em cada um deles. Quem estuda na rede pública pela manhã assiste às aulas no instituto no período da tarde e vice-versa.
Aulas no contraturno
O Instituto Lecca atende a 48 alunos superdotados em dois turnos, com 24 estudantes em cada um. Quem estuda na rede pública pela manhã, assiste às aulas no instituto no período da tarde e vice-versa.
Cursam os dois anos finais do Ensino Fundamental e são preparados para disputar vagas nos melhores colégios da rede pública, como o Pedro II, o Colégio de Aplicação da Uerj e o Militar. Geralmente, passam todos, e com as melhores colocações. Uma vez nas escolas, é comum que se dediquem a auxiliar colegas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário