Em contato com algumas supervisoras de algumas Delegacias de Ensino, daqui de São Paulo constatei que as Delegacias de Ensino daqui de São Paulo têm recebido com muita resistência os pedidos de aceleração / reclassificação de série das crianças superdotadas, pois o entendimento inicial dos supervisores é o de que, por enquanto, eles consideram que os danos emocionais para as crianças superdotadas que foram aceleradas, é maior do que os ganhos intelectuais. Que o ideal é fazer com estas crianças, aquilo o que eu considero como uma utopia ; ou seja, o enriquecimento curricular.
Além do mais, as delegacias de ensino daqui de SP têm tratado todos os pedidos de reclassificação de série / aceleração para crianças superdotadas como se fossem pedidos normais de reclassificação e, não as considerando como crianças superdotadas, eles têm negado o pedido, com base na questão idade inferior à série pretendida.
Esta supervisora me disse que estes casos são tratados como exceções para o Conselho de Educação e que, mesmo assim, quando entra ali na Delegacia de Ensino um pedido de aceleração de série, de criança superdotadas, eles vão formar uma comissão de educação especial e vão dar um parecer (que, segundo ela é negativo no mais das vezes) em seguida vão encaminhar para apreciação do Conselho de Educação de SP decidir. As delegacias de ensino não querem decidir sobre os pedidos de aceleração de série para crianças superdotadas.
Por isso é que friso a necessidade de se realizar um LAUDO BEM ELABORADO DO EMOCIONAL DA CRIANÇA E A NECESSIDADE DELA SER ACELERADA,caso este pedido precise passar pela Delegacia de Ensino, Conselho de Educação ou até mesmo via Judiciário (que é a forma como mais eu tenho resolvido estes casos, ultimamente).
Eu tenho atendido muitos destes pedidos para regularização das matrículas de crianças já aceleradas ou que precisam ser e as diretorias de ensino têm negado estes pedidos. Nestes casos eu tenho que ingressa com requerimentos perante o Conselho de Educação ou tenho que resolver judicialmente, através da propositura de uma ação, que se chama Mandado de Segurança. Ultimamente, parece que, de fato, o pessoal das Delegacias de Educação não estão, nem um pouco, interessados em fazer a inclusão e de aplicar a Educação Especial a que as crianças superdotadas têm direito.
Enfim, leitores, as notícias daqui de São Paulo são as piores possíveis, pois um caminho que antes era aberto para as delegacias de SP regularizarem e aceitarem os pedidos de aceleração de série estão se fechando, restando somente a via administrativa de resolução, que se dá através da interposição de requerimento para apreciação do pedido pelo Conselho de Educação, ou judicialmente, através de um Mandado de Segurança (ou um ou outro, quando for o caso).
Nenhum comentário:
Postar um comentário