Superdotação, Asperger (TEA) e Dupla Excepcionalidade por Claudia Hakim

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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Psicólogo aos 16, mexicano se formará em medicina em breve


Psicólogo aos 16, mexicano se formará em medicina em breve




BY ADMIN AUGUST 9, 2011




O adolescente mexicano Andrew Almazán Anaya, 16 anos, considerado um menino prodígio por sua precocidade intelectual, se graduará no dia 18 de agosto como psicólogo, enquanto simultaneamente conclui os últimos semestres no curso de Medicina. Almazán, cuja rapidez na formação profissional atraiu a atenção do país, disse que se prepara para continuar com seus estudos nos campos da Neurociência e Neuropsicologia.






Vestido com gravata e jaleco de médico em seu escritório do Centro de Atendimento ao Talento (CEDAT), uma pequena escola de aprendizagem para superdotados fundada por seu pai e sua mãe há um ano, Andrew gesticula pouco e fala rápido com os olhos fixos no jornalista. “Desde que era pequeno não só gostava de Medicina e Psicologia, mas também de Geografia, Astronomia, História, e inclusive Filosofia. Mas como várias áreas me interessaram, falta tempo para poder passar por todas”, justificou Almazán, que confessou que como ele a maioria de seus amigos é superdotado.






O rapaz cresceu em uma família cristã, toca piano e pratica hóquei no gelo nas horas vagas, é faixa preta em taekwondo e não é fã das redes sociais como Facebook porque prefere “a comunicação direta” com as pessoas. Aos seis anos, o menino já havia lido obras de Shakespeare, enumerava ossos do corpo humano e planetas, e exibia uma “memória prodígio”, segundo seu pai, Asdrúbal Almazán, médico cirurgião de profissão.

Aos nove anos, os pais decidiram educar o menino em casa, ao perceberem que na escola as crianças o isolavam e não brincavam com ele, sendo que, logo depois, Andrew foi diagnosticado com transtorno de déficit de atenção. A preocupação pela educação de seu filho levou os pais a fundar uma escola na qual ensinam habilidades especiais a crianças com capacidades intelectuais superiores, aplicando um método desenvolvido por pai e filho e que ambos batizaram “o ordenamento das inteligências”.






Com apenas 12 anos, Andrew Almazán ingressou na universidade e agora está a apenas alguns dias de se tornar o mais jovem psicólogo da Universidade do Vale do México e, daqui a dois anos, no médico mais precoce da América, graduação que atualmente cursa o sétimo semestre. Entre suas maiores conquistas figura o Prêmio da Juventude 2009 na categoria de “atividades acadêmicas, científicas e profissionais”, um reconhecimento entregue pelo Governo da Cidade do México, quando derrotou centenas de jovens entre 14 e 29 anos.

No futuro, Almazán – que garante que só terá uma namorada quando chegar o momento de se casar -, se vê “com alguma pós-graduação em Psicologia ou Psicologia da Educação”, pesquisando sobre as crianças superdotadas e diabetes, e especializado em Neurologia e Neurociências.






No fundo da sala, em uma das classes do CEDAT, uma menina de 2 anos sentada sobre um banco recita de cor a tabela periódica diante de 20 crianças, após ter nomeado um por um todos os planetas do sistema solar. Quando Almazán a questiona sobre as características de Vênus, a criança responde que o corpo celeste tem cor “verde”, mas é corrigida imediatamente por um colega de seis anos que especifica que o planeta, realmente, é “verde azulado”.

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