Momentos da palestra que dei, ontem, na Câmara Municipal dos Vereadores, de Porto Alegre, sobre "Os Direitos dos alunos com TDAH", na semana de Conscientização do TDAH.
O blog traz artigos e informações por uma advogada Especialista em Direito Educacional, Pós-Graduada em Neurociência, Psicologia Aplicada. É palestrante, professora e autora de livros e artigos sobre estes temas. Sócia Fundadora do Instituto 2e. Autora dos Livros: Superdotação e Dupla Excepcionalidade. Ed. Juruá. Como lidar com as Altas Habilidades/Superdotação. Ed. Hogrefe. E-book: Formas de Atendimento e a legislação aplicável aos alunos com Superdotação e a Dupla Excepcionalidade". Eduzz
Superdotação, Asperger (TEA) e Dupla Excepcionalidade por Claudia Hakim
https://www.facebook.com/groups/aspergerteaesuperdotacaoporclaudiahakim/?ref=share
sábado, 29 de setembro de 2018
segunda-feira, 24 de setembro de 2018
Turma mantém decisão que obrigou DF a fornecer equoterapia e hidroterapia a autista
Turma mantém decisão que obrigou DF a fornecer equoterapia e hidroterapia a autista
Os desembargadores da 3ª Turma Cível do TJDFT, por maioria, negaram provimento a recurso do Distrito Federal e mantiveram a decisão de 1ª instância que concedeu o pedido de antecipação de tutela do autor e determinou que o DF lhe forneça os tratamentos terapêuticos de equoterapia e hidroterapia, ou arque com todas as despesas referentes aos tratamentos em clínica particular.
O autor ajuizou ação na qual fez narrou que foi diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista de Asperger, razão pela qual necessita dos tratamentos de equoterapia e hidroterapia para obter melhora em sua coordenação motora e no equilíbrio motor emocional, e que segundo a Secretaria de Estado de Saúde, a rede pública não fornece esses tipos de tratamentos.
O juiz titular da 7ª Vara de Fazenda Pública entendeu que estavam presentes os requisitos legais e deferiu tutela provisória de urgência para obrigar o DF a fornecer os citados tratamentos.
Irresignado, o DF apresentou recurso no qual argumentou que a decisão agravada não poderia ter determinado o fornecimento de tratamentos experimentais e não padronizados pela rede pública.
Os desembargadores entenderam que a decisão do magistrado foi acertada e concluíram que é dever do Distrito Federal fornecer à pessoa com deficiência, diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA) – Síndrome de Asperger, tratamento terapêutico de hidroterapia e equoterapia. Diante disso, registraram: “A diferença é reconhecida como um desafio a ser superado pela sociedade. Essa é a tendência constitucional atual, pois o fator limitador das pessoas é, também, a condição imposta pelo contexto social que cria barreiras físicas, programáticas e atitudinais. Nessa esteira, mesmo reconhecimento o apuro técnico-jurídico da decisão proferida nos autos, tenho que esse novo paradigma, inaugurado com a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, norma com status constitucional em decorrência do disposto no §3º do art. 5º da Constituição, autoriza a concessão da liminar. Diante desse contexto, não tenho nenhuma dúvida a respeito do dever do Distrito Federal de fornecer a parte agravada tratamento multiprofissional, em especial, hidroterapia e equoterapia”.
Autos número : 0715267-09.2017.8.07.0000
quinta-feira, 13 de setembro de 2018
Inep é condenado por não adequar Enem a portadores de Asperger
Instituto terá de pagar R$ 25 mil de indenização e R$ 10 mil em multa
Extraído do site : https://gauchazh.clicrbs.com.br/educacao-e-emprego/noticia/2018/09/inep-e-condenado-por-nao-adequar-enem-a-portadores-de-asperger-cjlz8afej02nn01px1cuccdxn.html
12/09/2018
GAÚCHAZH
O Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela prova do Exame Nacional do Ensino Médio
(Enem), foi condenado a pagar R$ 25 mil
de indenização pela 1ª Vara Federal de São Carlos. O instituto foi acusado
de cometer danos morais por não adequar
o exame para pessoas portadoras da Síndrome de Asperger. Além disso, o instituto também terá que pagar uma multa
de R$ 10 mil. As informações são do G1.
O instituto informou que
não foi intimado da sentença e que, quando ocorrer a intimação, a
Procuradoria-Geral Federal junto ao Inep irá adotar as medidas judiciais
cabíveis e o instituto irá se pronunciar.
A Síndrome de Asperger é
um transtorno de desenvolvimento relacionado ao autismo que afeta a capacidade
de socialização e comunicação. Os estudantes não foram capazes de realizar uma
prova que foi adaptada no exame de 2016, mesmo com uma decisão tutelar
antecipada que foi concedida pela mesma Vara Federal de São Carlos.
A decisão liminar
determinava que, para garantir a
inclusão dos estudantes, a prova
fosse aplicada em concordância com o Estatuto da Pessoa com Deficiência e fosse
condizente com a síndrome, assim como a realização da correção do exame.
Decisão não foi cumprida pelo Instituto
De acordo com a Justiça,
o Enem 2016 atendeu algumas das
necessidades dos estudantes com a síndrome, disponibilizando suporte especializado, sala própria para a realização
da prova, acompanhamento profissional para a leitura e tempo adicional de até
60 minutos. No entanto,
não houve elaboração e correção específica das provas para os candidatos
conforme determinava a liminar.
O Inep alegou que não havia como elaborar uma prova nos moldes solicitados
devido ao curto espaço de tempo em que a liminar foi concedida e a realização
do exame confirmou que não cumpriu
todas as decisões da Justiça e, além da impossibilidade de estabelecer um
modelo que atendesse às condições dos estudantes, já que a síndrome se
manifesta em vários níveis.
Para o juiz Ricardo
Uberto Rodrigues, os critérios mínimos
de adaptação são de conhecimento dos profissionais da área, e que não é
possível alegar impossibilidade de cumprimento. O juiz considerou
depoimentos que confirmaram a possibilidade
da formulação de questões adaptadas às necessidades dos estudantes, sem
prejudicar o conteúdo cobrado.
"Não se pode perder
de vista que há verdadeira falta de planejamento, a qual redunda em omissão e
descumprimento do disposto no art. 30, III, IV e VI do Estatuto da Pessoa com Deficiência, acarretando severo desnivelamento de condições de
acesso ao ensino superior às pessoas com deficiência. Tal omissão deve ser
qualificada como ‘lesiva’ e ‘perversa’,
traduzindo-se em inaceitável violação a
direitos sociais garantidos às pessoas com deficiência", afirmou
Rodrigues.
MATRÍCULA DATA CORTE : Novo limite de idade não deve valer para quem está na escola
Como advogada especialista em Direito Educacional, venho lhes trazer uma notícia fresquinha, que saiu lá do Conselho Nacional de Educação sobre a decisão que considerou como constitucional a data de corte de 31/03 para ingresso na educação infantil, aos 4 anos e 6 anos para o ensino fundamental.
Pais de SP saibam que : NADA MUDOU, ATÉ O PRESENTE MOMENTO.
A data de corte aqui no Estado de SP, ainda é a de 30/06.
Os alunos que nasceram depois de 30/06 e se sentirem prejudicados em seu direito de seguir a escolaridade ou que forem obrigados a ser retidos de série podem procurar o Judiciário para tentar realizar a matrícula fora da data de corte, uma vez comprovada a aptidão, capacidade e maturidade do aluno para cursar a série pretendida. Ainda tenho conseguido resultados muito bons e positivos sobre esta questão.
Se alguma escola daqui do Estado de SP e do RJ, ou de outros Estados que utilizem a data de corte diferente da de 31/03, utilizar, neste momento, o critério de classificação escolar como sendo 31/03, os pais também podem discutir, judicialmente, pois ele ainda não está valendo para estes Estados.
Parecer
em análise no Conselho Nacional de Educação determina a adoção da chamada
data-corte de 31 de março só para nova matrícula
Extraído do site do Jornal : O Estado de S.Paulo
Renata Cafardo, 13 Setembro 2018 | 03h00

SÃO PAULO - Um parecer do Conselho Nacional de
Educação (CNE), apresentado nesta quarta-feira, 12, determina que só as
crianças que vão entrar na escola em 2019 sigam a nova norma para corte etário.
Quem já está matriculado, no ensino
infantil ou fundamental, não seria afetado. Em agosto, o Supremo Tribunal
Federal (STF) decidiu que os alunos só poderiam entrar no 1.º ano com 6 anos
completos até 31 de março.
Com a indefinição de como deveriam proceder,
muitas escolas passaram a tomar decisões por conta própria. A confusão
aconteceu principalmente em São Paulo, onde as redes particular e pública
aceitam estudantes nascidos até 30 de junho. Como a organização da educação
infantil é feita respeitando esse corte, a nova norma atinge todas as crianças
com menos de 6 anos.
A publicitária Maria Cecília Buffardi, de 35
anos, foi avisada que a filha Helena, de 1 ano, não passaria para o ano letivo
seguinte com o grupo. Isso porque ela faz aniversário em junho. “A escola até
disse que eu poderia aceitar ou não, mas fiquei sem saber o que fazer, tenho
medo que minha filha vá retroagir”, conta. A produtora cultural Flavia Barion,
de 41 anos, cogita mudar as filhas de escola, caso elas sejam retidas. “O
problema não é repetir o ano, mas ver os outros amigos indo para a frente e ela
não.” Olivia, de 4 anos, e Sofia, de 6, também nasceram depois da data de corte
nova - e antes da antiga.
Temos
recebido várias manifestações. É preciso
deixar claro que a criança tem o direito à continuidade do percurso educacional
e que não pode ser separada do seu grupo de referência”, diz o conselheiro
Cesar Callegari. Segundo ele, só em
casos excepcionais, em que há avaliação de problemas de desenvolvimento,
pode haver a retenção da criança. “Não pode ser por uma conveniência
administrativa ou da família.” O documento deve passar por votação hoje no CNE,
mas, segundo o Estado apurou, há consenso no órgão em aprová-lo.
Depois
disso, o parecer precisará ser
homologado pelo Ministério da Educação (MEC). O CNE ainda avalia pendências
judiciais para garantir a nova norma. Há uma sentença de um juiz do Pará que
pede que se exclua a nova data de corte. A intenção da decisão do STF e do
conselho é a de uniformizar a regra, já que há determinações diferentes pelo
País. Muitos Estados já seguem a data de 31 de março, mas outros determinam 31
de dezembro como limite. Além de São Paulo, Minas também usa junho como corte.
Colégios
estaduais vão matricular com limite antigo
O
governo informou que vai matricular normalmente as crianças nas escolas
estaduais usando o corte antigo, de junho, até que haja definição do CNE e do
Conselho Estadual de Educação (CEE).
A Associação Brasileira de Escolas
Particulares (Abepar) também fará o mesmo. Depois de
aprovado o parecer, o CEE precisa emitir uma norma para São Paulo, já que a
atual prevê o corte em junho. Segundo a presidente, Bernadete Gatti, essa
discussão deve ocorrer nas próximas semanas. O órgão está com oito membros a
menos há dois meses, por mandato vencido, e espera que o governador Márcio
França faça nomeações.
Supremo considerou ilegal opção pelo ensino fora da escola, em 12 de setembro de 2018
Extraído do site da Folha de São Paulo :
Supremo considerou ilegal opção pelo ensino fora da escola, em 12 de setembro de 2018
Marcelo Coelho
SÃO PAULO
Pode uma família deixar de colocar os filhos na escola, encarregando-se sozinha de sua educação? O "homeschooling", ou ensino domiciliar, contava com a simpatia do ministro Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal.
Na semana passada, ele deu o primeiro voto num recursoapresentado por uma família de Canela (RS), que tentara educar as crianças em casa, e enfrentava as reações da secretaria da Educação do município.

O desejo era dispensá-las de assistir às aulas, mas com o compromisso de que fizessem todas as provas e avaliações. Um dos argumentos da família era que, como na classe há alunos de idades diversas, temas como educação sexual acabavam sendo abordados antes da hora. O ensino de Darwin também seria prejudicial.
A questão era saber se a Constituição Federal proíbe o ensino domiciliar. Não proíbe, concordaram vários ministros, na sessão desta quarta-feira (12). Mas será que "não proibir" é a mesma coisa do que "autorizar"?
Aí começaram as divergências. Luís Roberto Barroso lembrou que o ensino domiciliar funciona em vários países. Certamente, disse Barroso, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação afirma, no seu artigo 6,º que "é dever" dos pais ou responsáveis realizar a matrícula dos filhos na escola, a partir dos quatro anos de idade.
Sim. Mas é uma lei que explicitamente se volta para "disciplinar a educação escolar, que se desenvolve em instituições próprias" (artigo 1º). Ou seja, regulamenta aquilo que deve funcionar DENTRO das escolas —mas nem por isso se pode deduzir que exista proibição para o ensino FORA da escola.
Claro que o "homeschooling" teria de se submeter a regras —e, em seu voto, Barroso sugeriu algumas.
Só que isso seria invadir a área do Legislativo, discordou o ministro Alexandre de Moraes. Todo ensino, público ou privado, segue normas previstas em lei. Ninguém pode abrir uma escola privada para ensinar o que bem entende, do jeito que quiser.
Uma "escola privada individual", como seria o caso do "homeschooling", também precisaria de regras próprias. Como avaliar se a família está, de fato, cumprindo as exigências curriculares? E a educação não se limita a isso. Trata-se de educar para a diferença, para a cidadania, para o respeito às diversas culturas.
A fiscalização disso tem de ser regulada pelo Congresso, disse Alexandre de Moraes. Para ele, o "homeschooling" é uma possibilidade, que a Constituição não veta. Mas não se trata de um "direito líquido e certo", que possa ser garantido a uma família desde já.
Luiz Roberto Fachin fortaleceu a tese. Não se trata de defender apenas o direito dos pais, mas também o direito das crianças. Elas também são "sujeitos", e não "objetos" da vontade dos pais.
Além disso, se a Lei de Diretrizes e Bases exige a matrícula nas escolas, deve ser cumprida. Só poderíamos desprezá-la se fosse uma lei abertamente inconstitucional —e esse não era o caso.
Fachin deu o prazo de um ano para que o Congresso regulamente a matéria.
A opinião de Luiz Fux era mais radical. O ensino domiciliar fere a própria Constituição, abrindo espaço para eventual tirania dos pais e contribuindo para "encastelar a elite" num ambiente avesso às diferenças. Até o "bullying" pode ter um lado positivo, exagerou o ministro.
Para Rosa Weber, a Constituição, disse a ministra, é literal. No artigo 208, estabelece que é dever do Estado "zelar, junto aos pais e responsáveis, pela frequência à escola". Como seria possível abolir essa obrigação?
Para Ricardo Lewandowski, as deficiências do ensino público não justificariam um sistema como o "homeschooling", que segue uma postura individualista e "ultraliberal".
Este incentivaria o isolamento em"bolhas" ideológicas e a fragmentação social. Uma família, por exemplo, não tem o "direito" de negar aos filhos o ensino do evolucionismo... ou sua oportunidade de conviver com as diferenças.
Habitualmente avesso às inovações de Barroso, tendentes ao "ativismo judiciário", Gilmar Mendes foi na mesma linha. O Estado não deve ser apenas um "avaliador do desempenho escolar". A escola é um espaço de sociabilidade, de inserção na esfera pública.
A maioria já estava constituída, com nuances diversas: ensino domiciliar, ao menos por enquanto, não existirá.
terça-feira, 11 de setembro de 2018
Transtorno de integração sensorial (hiperexcitabilidade ou hipersensibilidade sensorial) e superdotação : artigo a respeito do tema e meus comentários sobre ele
Neuroscience of Giftedness: Greater Sensory Sensitivity
Neuroscience of Giftedness: Greater Sensory Sensitivity
by Sharon Duncan, Corin Goodwin, Joanna Haase, PhD, MFT, and Sarah Wilson
A collaboration of GHF: Gifted Homeschoolers Forum and GRO: Gifted Research and Outreach

A collaboration of GHF: Gifted Homeschoolers Forum and GRO: Gifted Research and Outreach
Most parents of gifted children won’t be surprised that research supports what they can see for themselves: gifted children are highly sensitive to their environment and react with heightened emotional and behavioral responses, more so than do children of average intelligence.1 In fact, in the world of giftedness, the term “overexcitabilities” frequently comes up. Based on work by Kazimierz Dabrowski, a Polish psychiatrist and psychologist, the term itself is something of a misnomer, implying that the brain is reacting more intensely to a specific stimulus. In actuality, the neurological reactions simply have more going on. This is in line with Dabrowski’s original (translated) term, superstimulabilities.2 (In the interest of accuracy and precision, we’ll be using “superstimulabilities” in this article.)
Limited research exists on sensory sensitivities specific to the gifted brain which show the actual process of stimulation and what is happening to cause the gifted brain to react, but the work that does appear to be related is intriguing. One study showed enhanced auditory response in exactly the way that we think the auditory superstimulability might look.3 Additional research shows that gifted children hear sound faster (earlier peak latency) and louder (amplitude) than non-gifted children.4While this study concentrated solely on auditory processing, it is not a stretch to consider that this study might also pave the way to validate the experience of many gifted individuals (think: sock seams!). How else might this impact the daily experiences of a gifted child with those superstimulabilities? What seems “normal” to them may be different from the experiences of others. Skeptical adults may expect gifted children to go about the same activities as other children who do not have this obstacle to confront, leaving the gifted child in pain, discomfort, or exhaustion. They may learn to mistrust their own senses after being told repeatedly that what they feel is not real.
According to Liu et al, “The enhanced neural function of the intellectually gifted children might be due to more spatially and temporally coordinated neural network, faster neural processing speed and more efficient neural activation functions.”5 This explains the “more happening” in addition to the “more intense” aspect. Liu et al found that gifted children exhibited an increase in amplitude and duration signals in the auditory cortex compared to neurotypical kids. They also showed earlier peak signals in the auditory cortex compared to age-matched children with average intelligence. Additionally, gifted children showed an enhanced neural network for auditory sensory processing. Essentially, gifted kids are more likely to hear faster, louder, and longer than children who are not gifted. While the research doesn't address this specifically, it seems likely that some of the need that many gifted adults have to isolate themselves stems less from introversion than from the fact that they may not outgrow these superstimulabilities. Instead, they simply learn to manage them.
Given this, it is not surprising that many gifted children have received diagnoses of Sensory Processing Disorder (SPD). Neuroscientist A. Jean Ayres, PhD, likened SPD to a neurological "traffic jam" that prevents certain parts of the brain from receiving the information needed to interpret sensory information correctly.6The child responds to input in a hyper- or hypo-sensitive response. For example, the mechanics of their ears may work just fine but the message gets scrambled between that input and its receipt by the brain. While a variety of auditory processing disorder types exist, ultimately this may be due to an over-response or it can be a superstimulability. Many parents wonder whether SPD and Overexciteabilities or superstimulabilities are one and the same. Ultimately, they do appear to align. Beyond semantics, equally or even more important questions are how does it impact the child and how best to approach it? It may be discomfiting for the adults and inconvenient for the parents, but the actual experience of a life lived out of synchronicity with one’s peers—and the mismatch in expectations that results—will affect the day-to-day and long-term capabilities and even mental health of the child if it isn’t mitigated or accommodated. Ultimately, superstimulabilities are simply another of the many asynchronies with which gifted children and adults must cope.
Sensory perception is very much an individual experience. For some gifted people, their brain may perceive a noise as louder than other people do, while other gifted people’s brains may perceive a more typical volume but respond more intensely. In either case, the gifted person experiences a superstimulatory response which may interfere with other neurological processes or which may elicit a fight-or-flight reaction. Though the behaviors displayed may appear to be oppositional or pathological, they are not. Rather, they are reasonable reactions to real superstimulation—even if they are not the same reactions that the adults in the room are experiencing or expecting.
Another example of a superstimulability is smell, which can be overpowering and may even have physical ramifications. Also known as hyperosmia, it could explain the child who refuses to use a particular cleaning product or clean up after a pet for fear of vomiting.7 The parent may get very frustrated with the child who is then deemed irresponsible or defiant, not understanding that the child may want to do what they have been told to do, yet be unable at that time to follow through. The child with superstimulabilities is more likely to melt down from frustration resulting from conflicting messages in their brain (“cooperate” versus “don’t do it or you’ll puke”). They may develop anxiety because they never know when they will feel attacked either by the sensory input (which can hurt!) or by the misunderstanding of an adult who gets angry at them for what they cannot control.
Other sensory obstacles reported by parents include children whose heightened sense of smell makes it difficult to eat in the cafeteria at school, auditory superstimulabilities that make movies too loud, and vestibular responses that interfere with the ability to enjoy amusement parks, boat rides, and zip lines. These gifted children—and adults—may develop avoidance behaviors to protect themselves, but which undermine their own goals and desires. For example, a child with asynchronous vestibular perception may decline to attend a party for fear of being asked to dance, or a child with a strong creativity streak may decline to participate in an art class on the off-chance that the project may involve textiles with textures they find intolerable to touch. These may seem minor, but result in a sense of isolation and ostracism by others who read into it anything—that perhaps the child is a snob, “overdramatic,” or simply won’t behave appropriately (i.e., as expected)—but a sense of self-preservation. Unfortunately, while adulthood allows for more control over situations where these are concerns, it doesn’t remove the sense of being an outsider that the college student or young professional feels who is unable to join their colleagues in the kind of bonding and networking experiences that may be critical to their aspects of their adult lives.
If a child is struggling with enhanced auditory, sense of smell, or any other superstimulability—bright lights, too much text in a small space, scratchy clothes—the amount of energy used to cope takes away from the ability to learn and to interact. It’s exhausting. At times, the only thing to do is to push through and allow the time needed for recovery. Conversely, the child may be unaware that they are experiencing something differently to others—as they have nothing to compare it to—and doesn’t know to speak up—as they don’t have the words to express how they feel. The impact these superstimulabilities have on families is significant and can be costly. Parents of children with these issues may feel frustrated at the cost of specific foods that their child can eat, the clothing which they find painless and comfortable, or the number of activities which their child begins but drops partway through due to high-pitched lighting, insufficient downtime, overwhelming auditory input, or adults and other children who are less than accepting of differences. It’s not unusual, either, for a child to be bullied by the uninformed, or to try hard to just deal with it only to result in a total meltdown in a public setting.8
Understanding these issues is paramount; so is getting emotional support. Advocating for your child’s needs in a world of grouping by age, averages, and expectations can be challenging. Realizing your child may not share your love of riding on rollercoasters or attending live performances may be disappointing. Facing the disapproval or judgment of others who say you are coddling your child, or who claim a diagnosis is an excuse rather than an explanation, makes holding your ground require more effort. We all hope our loved ones will rally to the cause, but sometimes we have to seek out a different kind of support. Numerous online communities offer such support; you don’t have to go it alone. Sensory challenges do not always require professional intervention. They do, however, require compassion and a willingness to work with the child to make the world a less scary place.9
The combination of superstimulabilities and emotional sensitivity can seem explosive at times. In order to support gifted children, it’s helpful for adults to acknowledge the challenges the child is facing. The first step in advocacy is an accurate assessment, often in the form of an evaluation from an occupational therapist (OT) or audiologist who can help explain what is happening to your child and offer support in finding the balance between sensory integration treatment, mitigation, and accommodations, so your child understands that they have appropriate options and plans for dealing with their superstimulatible bodies.
Parents of gifted children are always having to choose their battles. But sensory issues require parents to think long term so that the sensory overstimulation doesn’t result in insurmountable obstacles for the child’s future. Some of the things that adults can do to help support gifted children with superstimulabilities include arranging to choose a different project, making social plans in a less overwhelming setting, or simply allowing breaks from input as needed. Additionally, balancing development on all levels with treatment is important. Over time the gifted child may be better able to self-advocate, given the appropriate, safe opportunity to do so. These skills will, of course, continue to serve them well as adults.
Meus comentários a respeito do artigo que eu lhes trouxe :
Eu tenho superdotação e possuo hipersensibilidade sensorial. Fico muito incomodada com barulhos e sons altos, locais cheios de gente e alguns cheiros me incomodam, mas num nível tolerável (que apesar de eu ficar irritada, consigo suportar, mas que quando ocorre, me tira o foco do que estou fazendo ou me deixa irritada onde estou). Mas, isto não me causa prejuízos, no dia a dia. Só me deixa mais irritada.
Meu sistema vestibular também é super sensível.
O artigo em referência não traz amostra de pessoas que foram submetidas à alguma pesquisa, para os autores chegarem à conclusão que chegarem, o que já me deixa desconfiada do viés pelos autores, que foi atribuído em prol da superdotação e que eventuais patologias seriam decorrentes dela.
Os autores tentam negar que superdotados possam ter problemas de integração sensorial e atribuem a hipersensibilidade sensorial como se fosse algo normal da superdotação, quando não é sempre que ocorre.
Nos casos em que ela, eventualmente, ocorre, eu acho que ela pode, sim, ser um traço de TEA ou a pessoa estar dentro do espectro e não ter tido este diagnóstico; pode ser uma comorbidade de TDAH ou uma transtorno de integração sensorial que a pessoa tem com superdotação. O que não concordo é os autores induzirem que o transtorno de integração sensorial seria uma característica inerente da SD, tal como Dabrowsky fez a apologia (e da qual eu discordo).
Se for um mero incômodo sensorial, como é o meu caso, aprendemos a conviver com isso. Porém, se os prejuízos forem intensos e frequentes, já se trata de um transtorno de integração sensorial e deve ser tratado como tal. Além disso, também deve ser investigado se além da "Superdotacao", a pessoa não tem TEA (ou apenas traços de TEA - transtorno do espectro autista), ou TDAH, o que também justifica a sua ocorrência.
O que não concordo é considerar como se a hipersensibilidade sensorial fosse algo inerente e uma característica da própria superdotação (como o artigo quis induzir) e não ser vista como uma patologia, quando os níveis são frequentes e intensos.
Podemos até pensar que os superdotados sejam mais vulneráveis aos transtornos de integração sensorial; mais predispostos a eles, mas não desconsidera-los como uma patologia, se os sintomas causam prejuízos intensos e frequentes e, se isto ocorrer, devem ser tratados com terapeuta ocupacional ou ser procurado um otorrino ou fonoaudióloga. Mais do que jogar toda a "responsabilidade" da hipersensibilidade sensorial na superdotação (que também pode ter sido mal diagnosticada ou ter sub identificada uma dupla excepcionalidade além desta), é importante tratar do incômodo ou patologia que a pessoa apresenta sem usar a superdotação como uma desculpa "nobre" para o que pode ser um transtorno.
Eu tenho superdotação e possuo hipersensibilidade sensorial. Fico muito incomodada com barulhos e sons altos, locais cheios de gente e alguns cheiros me incomodam, mas num nível tolerável (que apesar de eu ficar irritada, consigo suportar, mas que quando ocorre, me tira o foco do que estou fazendo ou me deixa irritada onde estou). Mas, isto não me causa prejuízos, no dia a dia. Só me deixa mais irritada.
Meu sistema vestibular também é super sensível.
O artigo em referência não traz amostra de pessoas que foram submetidas à alguma pesquisa, para os autores chegarem à conclusão que chegarem, o que já me deixa desconfiada do viés pelos autores, que foi atribuído em prol da superdotação e que eventuais patologias seriam decorrentes dela.
Os autores tentam negar que superdotados possam ter problemas de integração sensorial e atribuem a hipersensibilidade sensorial como se fosse algo normal da superdotação, quando não é sempre que ocorre.
Nos casos em que ela, eventualmente, ocorre, eu acho que ela pode, sim, ser um traço de TEA ou a pessoa estar dentro do espectro e não ter tido este diagnóstico; pode ser uma comorbidade de TDAH ou uma transtorno de integração sensorial que a pessoa tem com superdotação. O que não concordo é os autores induzirem que o transtorno de integração sensorial seria uma característica inerente da SD, tal como Dabrowsky fez a apologia (e da qual eu discordo).
Se for um mero incômodo sensorial, como é o meu caso, aprendemos a conviver com isso. Porém, se os prejuízos forem intensos e frequentes, já se trata de um transtorno de integração sensorial e deve ser tratado como tal. Além disso, também deve ser investigado se além da "Superdotacao", a pessoa não tem TEA (ou apenas traços de TEA - transtorno do espectro autista), ou TDAH, o que também justifica a sua ocorrência.
O que não concordo é considerar como se a hipersensibilidade sensorial fosse algo inerente e uma característica da própria superdotação (como o artigo quis induzir) e não ser vista como uma patologia, quando os níveis são frequentes e intensos.
Podemos até pensar que os superdotados sejam mais vulneráveis aos transtornos de integração sensorial; mais predispostos a eles, mas não desconsidera-los como uma patologia, se os sintomas causam prejuízos intensos e frequentes e, se isto ocorrer, devem ser tratados com terapeuta ocupacional ou ser procurado um otorrino ou fonoaudióloga. Mais do que jogar toda a "responsabilidade" da hipersensibilidade sensorial na superdotação (que também pode ter sido mal diagnosticada ou ter sub identificada uma dupla excepcionalidade além desta), é importante tratar do incômodo ou patologia que a pessoa apresenta sem usar a superdotação como uma desculpa "nobre" para o que pode ser um transtorno.
segunda-feira, 10 de setembro de 2018
PROGRAMAS E ENTREVISTAS NA TV, NOS JORNAIS, EM SITES, PODCASTS, QUE EU PARTICIPEI, ATUALIZADOS ATÉ 10/09/2018 :
Programa Folha de São Paulo : DATA CORTE
https://youtu.be/seqNJnkGfOo
(programa Mundo Maior)
PROGRAMA HOJE EM DIA - REDE RECORD : DATA CORTE
http://entretenimento.r7.com/hoje-em-dia/videos/hoje-em-dia-mostra-o-drama-de-uma-familia-que-precisou-ir-a-justica-para-garantir-o-direito-de-estudar-do-filho-09042018
A LIGA, na TV Bandeirantes : Superdotação
TV BRASIL : documentário sobre Superdotação
Apareço
no minuto 14:20.E minuto 26:41
Programa Manhã Levbe - TV APARECIDA : Superdotação
Aqui foi uma palestra que dei "on line" pro pessoal do NAAHs de Recife : Superdotação e Dupla Excepcionalidade
PODCAST : Superdotação
BRAINCAST :
Falo a partir do minuto 3.13 e em outros momentos do áudio
MÍDIA IMPRESSA : Superdotação
JORNAL " A FOLHA DE SP" : Aluno com transtorno reverte reprovação na Justiça
https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2015/07/1655403-aprovado-aluno-com-transtorno-reverte-reprovacao-na-justica.shtml
SITE R7 :
Revista Isto É : Superdotação
JORNAL " O ESTADO DE SÃO PAULO ": DATA CORTE
https://www.google.com.br/amp/s/educacao.estadao.com.br/noticias/geral,pais-vao-a-justica-para-antecipar-entrada-no-1-ano-do-fundamental,1672745.amp
SITE DA UOL : DATA CORTE
SITE G1 - GLOBO : Neurociências
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/07/menino-de-2-anos-aprende-ler-o-alfabeto-e-contar.html
JORNAL GAUCHO ZERO HORA : TDAH
https://gauchazh.clicrbs.com.br/educacao-e-emprego/noticia/2018/06/falta-de-apoio-exclusivo-nas-escolas-ainda-e-entrave-para-a-qualificacao-do-ensino-a-estudantes-com-tdah-cjijjnp0c0h7101qo9iagu221.html
JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO : ACELERAÇÃO DE SÉRIE PARA ALUNOS SUPERDOTADOS
https://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidiano/21626-justica-adianta-superdotados-na-escola.shtml
SITE BAND : SUPERDOTAÇÃO
JORNAL BBC : Data Corte
https://www.bbc.com/portuguese/geral-38082450
Revista Educação : Data Corte
http://www.revistaeducacao.com.br/rumo-ao-fundamental/
REVISTA GESTÃO EDUCACIONAL : DATA CORTE
Site MAADU : ACELERAÇÃO DE SÉRIE
Referências
bibliográficas que fui mencionada:
FADERS ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO Fundação
de Articulação de Políticas Publicas para Pessoas com Deficiência e Pessoas com
Altas Habilidades SDSTJDH/RS Secretaria Estadual do Desenvolvimento Social,
Trabalho, Justiça e Direitos Humanos CONHECIMENTO QUE TRANSFORMA:
ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO. Porto Alegre, novembro de 2017
Site Saber e Autismo : Autismo Leve,
Síndrome de Asperger ou Superdotação/Altas Habilidades?
http://www.saberautismo.com.br/portal/blog/autismo-leve-sindrome-de-asperger-ou-superdotacaoaltas-habilidadesij
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