Superdotação, Asperger (TEA) e Dupla Excepcionalidade por Claudia Hakim

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sexta-feira, 19 de dezembro de 2025

Recado para quem acredita que superdotação é sinônimo de sofrimento

 


Superdotação NÃO é sinônimo de sofrimento.
Excitabilidades que causam prejuízos intensos e frequentes, problemas graves de autorregulação, crises sensoriais frequentes, hipersensibilidades que atrapalham a sua rotina em várias situações, ou isolamento social persistente não são características da superdotação.

📌 Muitas vezes, uma superdotação não atendida pode ocasionar desajustes comportamentais, mas não de forma intensa e frequente.

🚨 Quando estamos diante de comportamentos prejudiciais, intensos e frequentes, muito provavelmente estamos diante de um transtorno, conforme critérios diagnósticos reconhecidos (DSM-5).

🔍 Outros fatores também podem justificar desajustes comportamentais, falta de atendimento educacional especializado, fatores ambientais, familiares, emocionais ou de personalidade, porém não a ponto de gerar o sofrimento intenso que temos visto ser amplamente divulgado nas redes sociais.

Esses chamados “superdotados infelizes”, que enxergam a superdotação como uma maldição, infelizmente, na maioria das vezes, apresentam:

  • falta de atendimento educacional às suas necessidades
    ▪️ fatores ambientais desfavoráveis
    ▪️ questões familiares (ambiente familiar disfuncional, em crise ou problemático)
    ▪️ aspectos intrínsecos de personalidade
    ▪️ ou até mesmo uma Dupla Excepcionalidade ainda não diagnosticada e não tratada.

📚 Sugerimos um aprofundamento sério em pesquisas científicas sobre Dupla Excepcionalidade, pois isso pode trazer uma reflexão embasada na literatura científica.

📖 Indicamos a leitura do livro
Superdotação e Dupla Excepcionalidade”,
de autoria da Fundadora do Instituto2e, Claudia Hakim,
publicado pela Editora Juruá (à venda em diversos sites).

📘 Indicamos também a leitura do livro
Como lidar com as Altas Habilidades/Superdotação”,
de autoria das parceiras do Instituto2e,
publicado pela Editora Hogrefe, obra totalmente baseada em literatura científica.

📲 E-book recomendado de autoria de Claudia Hakim:
➡️ “Formas de Atendimento e a Legislação Aplicável aos Alunos com a Superdotação e a Dupla Excepcionalidade

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Se aquilo que você considera características normais da superdotação está causando, em você ou em seu filho, prejuízos comportamentais, sociais, sensoriais ou de autorregulação intensos e frequentes, recomendamos fortemente a realização de uma nova avaliação neuropsicológica com especialista em diagnóstico diferencial.

Conhecemos inúmeros superdotados, além de inúmeros clientes do Instituto2e.
A equipe do Instituto2e, os filhos da Dr.ᵃ Claudia Hakim, familiares, amigos e membros dos dois grupos de Facebook criados por Claudia Hakim não apresentam os prejuízos e características amplamente divulgados nas redes sociais. Não se sentem amaldiçoados e nem apresentam sofrimento.

Para muitos, a superdotação torna a vida mais fácil e mais fluida, e não um sofrimento.
Ninguém está imune ao sofrimento humano, mas atribuir o sofrimento à superdotação é um erro conceitual grave.

⚠️ Provavelmente, a amostra de “superdotados sofredores” amplamente divulgada nas redes sociais está contaminada por erros de diagnósticos e/ou casos de dupla excepcionalidade não identificados e não tratados adequadamente, o que explica o sofrimento intenso.

💙 Nossa preocupação é genuína com o bem-estar das pessoas e de seus filhos.
O tempo para intervenções adequadas urge.

🌱 Queremos promover uma reflexão baseada no cuidado, na ciência e na responsabilidade, para todos aqueles que insistem em tratar a superdotação como uma maldição porque ela não é.

⏳ Fiquem atentos: o superdotado de hoje pode se tornar, amanhã, um adulto disfuncional, ansioso ou deprimido, justamente por não ter recebido o atendimento adequado para aquilo que foi erroneamente interpretado apenas como superdotação ou por falta de atendimento às suas necessidades.

Pensem nisso enquanto ainda há tempo de oferecer as intervenções e terapias adequadas.

Pedimos, por favor, que reflitam sobre nossas colocações com carinho, e não como uma afronta às ideias pré-concebidas sobre superdotação, nas redes sociais.

Nós, do 
@instituto2e, estamos verdadeiramente preocupadas com vocês e com seus filhos.

✨ Venham conosco!
@instituto2e



quarta-feira, 17 de dezembro de 2025

Superdotação gera direito a terapias? O que a lei permite e o que ela não autoriza.


Muitas famílias acreditam que a superdotação, por si só, garante acesso a terapias custeadas por planos de saúde ou decisões judiciais.
Mas isso não é o que a legislação prevê.


O ponto central da questão
📌 Superdotação não é doença.
📌 Não é transtorno.
📌 Não possui CID (Classificação Internacional de Doenças).

Sem CID, não há fundamento legal para exigir terapias como tratamento de saúde exclusivamente com base na superdotação.


O que o Judiciário tem entendido
Quando a ação judicial é baseada somente na superdotação, a tendência é o indeferimento do pedido.
Isso porque o direito à terapia está vinculado a condições de saúde reconhecidas, como:

  • Transtorno do Espectro Autista (TEA)

  • Deficiências (PCD)

  • Outros transtornos com CID específico


Então, superdotados não têm direitos?
❌ Isso é um mito.
✔️ Superdotados têm direitos, mas em outra esfera.

Eles têm direito ao Atendimento Educacional Especializado (AEE), no âmbito educacional, e não terapêutico.


Direitos garantidos aos alunos superdotados
Na educação, o aluno com altas habilidades/superdotação tem direito a:

  • Identificação adequada

  • Atendimento Educacional Especializado

  • Enriquecimento curricular

  • Aceleração de estudos, quando indicada

  • Inclusão escolar com estratégias pedagógicas específicas

Tudo isso previsto na LDB e nas políticas de educação especial.


Quando as terapias podem existir
Se o aluno superdotado também possui:

  • TEA

  • Deficiência

  • Outro transtorno com diagnóstico médico

➡️ As terapias devem ser fundamentadas no CID correspondente, e não na superdotação.

É o laudo médico que define a base legal para o direito às terapias.


Um erro comum que prejudica famílias
Generalizar tudo como superdotação pode:
⚠️ Fragilizar ações judiciais;
⚠️ Levar à negativa de direitos reais;
⚠️ Criar expectativas jurídicas que a lei não sustenta.

Cada condição exige fundamento técnico e legal próprio.



Superdotação gera direitos educacionais, não terapêuticos.
Terapias são garantidas quando há transtorno ou deficiência reconhecidos legalmente.

Misturar esses conceitos enfraquece a proteção jurídica da criança.



📚 Informação correta protege direitos.
⚖️ Direito educacional exige técnica, não achismo.

Siga este perfil para compreender, com clareza jurídica, os direitos de alunos com superdotação, TEA e deficiência, e saber como agir corretamente diante da escola, do plano de saúde e do Judiciário.


 

segunda-feira, 15 de dezembro de 2025

uperdotação não é doença, nem transtorno e não tem CID.

 


Nenhuma. Superdotação não é doença, nem transtorno e não tem CID.

A legislação e direitos dos alunos superdotados se limitam à área da educação. São público alvo da educação especial.

Já o autismo é um transtorno e em CID e lei próprias, que não se aplicam à superdotação.

Se você tem dificuldades que considera serem características de autismo, sugiro fazer uma investigação neste sentido.