O Transtorno do
Déficit de Atenção/Hiperatividade é o diagnóstico diferencial para a Síndrome
de Asperger mais comum, em ambos os gêneros. Tecnicamente, o DSM-IV não admitia
sua classificação como comorbidade. Segenreich e Mattos fizeram uma
boa revisão do assunto, demonstrando que essa orientação deve ser
desconsiderada do ponto de vista clínico. Como ambos apresentam déficits de FE
(função executiva) e o TDA/H é mais conhecido, é ele que será inicialmetne
reconhecido, em prejuízo para o SA.
Tal realidade não é
privilégio do Brasil e ocorre em todos os outros países, também. É comum
os familiares durante a consulta dizerem "falta algo, Doutor ; ele tem
problemas além dos TDA/H". O diferencial são os prejuízos clínicos típicos
da SA, já fartamente relatados anteriormente. Comparando ambos transtornos de
uma forma bem sucinta, podemos dizer que os afetados pela SA são acometidos
de forma mais marcante pelos seguintes déficits sociais : da ToM (teoria
da Mente) e toda a cascata consequente de problematização na prosódia,
nas estruturas do pensamento como sua desagregação e a rigidez
psíquica. De outro lado, a
desatenção, em si, é maior no TDA/H e a boa ou excelente resposta, que a
prescrição com o uso de psicoestimulantes não ocorre nos afetados pela SA - não
é a presença de efeitos colaterais, mas a pouca ou falta de resposta.
Então,
todos os pacientes com TDAH/H que não evoluem positivamente, quando submetidos
às terapêuticas reconhecidamente eficazes, são candidatos à suspeita de
SA/TEAAF (transtorno do autismo
de alto funcionamento), também. O TDA/H deve ser considerado
como comorbidade e Diagnóstico Diferenccial.
Como Comorbidade, rivaliza com o Transtorno de Ansiedade, na maior prevalência. O transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade não está associado à dificuldade da pessoa "fazer amigos", ou seja, não há tantos prejuízos sociais.
A História Pregressa é muito diferente, pela ausência dos déficits do desenvolvimento e comportamentos restritos, repetitivos e esteriotipados.
Esse diagnóstico diferencial é muito frequente, mesmo em crianças muito pequenas, abaixo de 2 anos. A maioria dos indivíduos, futuramente serão diagnosticados como TEAAF (Transtorno do Espectro do Autismo de Alto Fucionamento), apresentam hiperatividade, às vezes extrema.
Como Comorbidade, rivaliza com o Transtorno de Ansiedade, na maior prevalência. O transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade não está associado à dificuldade da pessoa "fazer amigos", ou seja, não há tantos prejuízos sociais.
A História Pregressa é muito diferente, pela ausência dos déficits do desenvolvimento e comportamentos restritos, repetitivos e esteriotipados.
Esse diagnóstico diferencial é muito frequente, mesmo em crianças muito pequenas, abaixo de 2 anos. A maioria dos indivíduos, futuramente serão diagnosticados como TEAAF (Transtorno do Espectro do Autismo de Alto Fucionamento), apresentam hiperatividade, às vezes extrema.
Informação extraída
do livro do Dr. Walter Camargos, Síndrome de Asperger e Outros Transtornos do
Espectro do Autismo de Alto Funcionamento : Da avaliação ao tratamento, Arte Sá
Editores, pag. 58/59.
Nenhum comentário:
Postar um comentário