Fonte : http://aspergereautismobrasil.wordpress.com/
O Neurologista Pediátrico faz o diagnóstico e pode
solicitar a avaliação Interdisciplinar, ou seja, a criança é observada e avaliada
por uma equipe, entretanto é o médico quem “bate o martelo” e dá o laudo final.
A equipe pode ser
composta por psicólogos, psicopedagogos, pedagogos clínicos, assistente social,
terapeutas ocupacional e fonoaudiólogos, a avaliação interdisciplinar leva à
compreensão do grau de acometimento e pode estabelecer um programa de
estimulação bem como fazer as orientações para a família. Muitas vezes o que
temos é a Hipótese Diagnóstica, pois muitas crianças precisam entrar
num programa de estimulação por alguns meses e ser observada concomitantemente,
para se ter certeza do diagnóstico e em que posição do Espectro Autista está
esse diagnóstico.
PASSOS DO DIAGNÓSTICO OU DA HIPÓTESE
DIAGNÓSTICA
§ Avaliação clínica: Motivo da busca por especialista,
história pessoal e social. Levantamento dos sintomas apresentados ou
relatados pelo paciente, percebidos pela família, pediatra e/ou escola e exame
das funções psicofisiológicas: sono, alimentação, sexualidade.
§ Dados evolutivos: levantamento dos aspectos evolutivos
relevantes incluindo o desenvolvimento psicomotor, escolaridade, relacionamento
social, vida afetiva, história ocupacional e lazer até a data presente,
verificação do desenvolvimento dentro das fases.
§ Exames
complementares: exame
físico, neurológico e exames de laboratório ou outros exames se houver suspeita
de co-morbidade com outra síndrome. Testes psicológicos.
§ Investigação
farmacológica:
levantamento dos psicofármacos utilizados anteriormente e resposta do paciente.
§ Reunião
da equipe: discussão
do diagnóstico principal e das demais hipóteses diagnósticas.
§ Hipótese diagnostica: baseada nos manuais médicos :DSM
–Manual de Diagnóstico e Estatística das Doenças Mentais.
§ Plano de tratamento: Terapia farmacológica,
psicoterapia, ECT, manejo da família, terapia ocupacional e social
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