Superdotação, Asperger (TEA) e Dupla Excepcionalidade por Claudia Hakim

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sábado, 4 de fevereiro de 2012

Dislexia e superdotação









E, aproveitando o embalo do artigo anterior, que eu trouxe para vocês, ontem, sobre a Dislexia, vou trazer um artigo que encontrei e que fala sobre a co-existência e da dupla excepcionalidade dislexia / superdotação. Fiquem atentos, pois uma condição não exclue a outra !!!



DISLEXIA é um distúrbio da linguagem e caracteriza-se pela dificuldade em reconhecer e ler palavras. Pesquisas revelam que cerca de 15% da população mundial é disléxica. 




A Dislexia tem sempre como causa elementar a relação espacial desvirtuada, fazendo com que a criança não consiga compreender suficientemente os identificadores da escrita. Não é um problema de inteligência, nem uma deficiência visual ou auditiva, tampouco um problema afetivo-emocional. Temos várias pessoas famosas disléxicas, tais como : Leonardo da Vinci, Tom Cruise, Einstein, Nelson Rockefeller, Hans Christian Andersen, Bill Gates, Anthony Hopkins, Pasteur, Júlio Verne, Spielberg e Agatha Christie, entre muitos outros.



A dislexia, muitas vezes é confundida com problemas comuns de aprendizagem. As dificuldades de aprendizagem, advindas da dislexia, são alterações provenientes das dificuldades características da operacionalidade lingüística, que tem na leitura e na escrita suas estratégias primordiais. 




A dislexia se caracteriza como um distúrbio da coordenação do desempenho cerebral, e que é necessária no período da aprendizagem da leitura, e nada tem a ver com o coeficiente mental, pois é comum que pessoas muito inteligentes apresentem este problema. Os sintomas são vários, vão desde a impossibilidade geral de entender o símbolo escrito até a dificuldade em reconhecer as letras b - d, p - q, m - n, d-t e c-q, entre outras. 



Os disléxicos tem dificuldade em ler frases simples, atrapalham-se com os sons e significados das palavras. 



Nós, educadores, devemos estar atentos quando nos relacionarmos com alunos espertos e saudáveis, que apresentam dificuldade de ler e entender o que lê. Devemos pesquisar se há histórico de acontecimento de dislexia na família, pois essa informação é muito importante para profissionais habilitados como psicólogos e psicopedagogos. 




Não se rejeita a possibilidade de que o disléxico seja um indivíduo superdotado, com uma aptidão mental especial, inventivo, produtivo e com capacidade de liderança. Esse sintoma (dislexia), pode afetar a aprendizagem da leitura e escrita, porém não danifica a criatividade, idéias, talentos e aspirações. Como a linguagem é fundamental para o sucesso escolar, os disléxicos lidam quase sempre com a dificuldade de calcular, porque deparam com dificuldades em entender os enunciados das questões matemáticas. 



Podemos dizer que, todo disléxico é verdadeiramente um mau leitor, mas nem todo mau leitor é um disléxico. As crianças disléxicas são comumente tristes e ou agressivas devido a ocorrência de seu empenho para suplantar as dificuldades não alcançarem em regra os resultados ambicionados. 




Não existe cura para a dislexia, pois sendo um distúrbio, o disléxico sempre será disléxico. O aluno disléxico deverá ter um acompanhamento especial, particularizado, seqüencial e cumulativo, pois só assim terá condições de crescer de maneira aceitável e alcançar amplo sucesso, devemos sempre respeitar o seu ritmo. 




Uma excelente estratégia é trabalhar a auto estima, induzindo-o a restabelecer a confiança em si próprio, valorizando o que ele tem prazer em fazer e faz bem feito. 




Devemos destacar os acertos, e não realçar os erros. Enfim o disléxico tem uma dificuldade, não uma impossibilidade e ao receber um tratamento adequado pode não apenas sobrepujar essa dificuldade, mas até utilizá-la como melhoramento para se destacar pessoal, social e profissionalmente. 
Ref: Vicente Martins 




Autora: Amelia Hamze 
Educadora 
Profª UNIFEB/CETEC e FISO - Barretos

2 comentários:

  1. Eu já tenho 62 anos e tenho uma dislexia muito assentuada.Sofri muito na primária,não só por me sentir diminuída mas, também com os castigos corporais que tinha. Levava todos os dias com a palmatoria, tabua de farpas. Ainda hoje tenho marcas nos joelhos de me ajualhar no milho. Privaram me de todos os intervalos e não tinha amigos. Era uma criança muito muito triste. Foi terrível de sobdotada passei a ser ou a sentir me atrasada mental. Há coisas que a minha mãe contava que ainda hoje me custa a crer. Com dois anos desenhava como uma criança de 7 anos. Dobrava papeis e recortava bonequinhas de mãos dadas, dansava como se tivece andado no balé. Por encrivel que pareça parcial já saber ler pois via muita televisão e fiquesava as publicidades e as frases num todo. Quando numa revista por explo tinha a palavra Omo eu ia com o dedinho e lia.Com 5 anos fazia malha crochê e bordava na perfeição. Comecei a falar com 7 meses e aos 8 meses fazia frases.No desenho era onde eu mais me destacava. Com 5 anos desenhava como um adulto de belas artes. Continuo hoje a dar erros e a ler mal. Não tenho sentido de orientação e perco me muito nas estradas. A minha mãe não me deichou ir para as belas artes. Mas também não foi preciso. Hoje sou artista plástica autodidata. Mas passei por muitos e outros trabalhos fiz vitrinismo, fui relações publicas. Gerente de um pronto a vestir, maquiagens.Cantei num grupo Navarras. Descobri a pouco tempo que sei tocar, quando peguei na guitarra do meu neto.Toco por ouvido.Só comecei a pintar numa faze da minha vida muito complicada.O meu ex marido tinha contraido muitas dividas e como não tinha nada em seu nome eu tive com três filhos e sem pensão de alimentos pagar todas as dividas. Como já não sabia o que fazer mais para fazer fase a tantas despesas comecei a pintar a noite. A minha mãe incotiu me a crença que os pintores só ganhavam dinheiro ou ficavam famosos depois de morrer. Mas não era verdade paguei 40000 contos com os quadros que pintava e criei os meus filhos. Neste momento em paralelo a arte estou a criar um torismo foral. Desculpe se esta mensagem foi longa. Mas queria deixar aqui o meu testemunho para criança que têm o mesmo problema que eu. Eu sou uma mulher bem socedida. Comprimentos Isabel Ribas

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    1. Sugiro que você busque uma avaliação com psiquiatra ou neurologista especialista em TEA e busque fazer uam avaliação neuropsicólogica. Acredito que você possa ter a antiga Síndrome de Asperger, que hoje pertence ao TEA nível 1.

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