📌 Muitas vezes, uma superdotação não atendida pode ocasionar desajustes comportamentais, mas não de forma intensa e frequente.
🚨 Quando estamos diante de comportamentos prejudiciais, intensos e frequentes, muito provavelmente estamos diante de um transtorno, conforme critérios diagnósticos reconhecidos (DSM-5).
🔍 Outros fatores também podem justificar desajustes comportamentais, falta de atendimento educacional especializado, fatores ambientais, familiares, emocionais ou de personalidade, porém não a ponto de gerar o sofrimento intenso que temos visto ser amplamente divulgado nas redes sociais.
Esses chamados “superdotados infelizes”, que enxergam a superdotação como uma maldição, infelizmente, na maioria das vezes, apresentam:
- falta de atendimento educacional às suas necessidades▪️ fatores ambientais desfavoráveis▪️ questões familiares (ambiente familiar disfuncional, em crise ou problemático)▪️ aspectos intrínsecos de personalidade▪️ ou até mesmo uma Dupla Excepcionalidade ainda não diagnosticada e não tratada.
📚 Sugerimos um aprofundamento sério em pesquisas científicas sobre Dupla Excepcionalidade, pois isso pode trazer uma reflexão embasada na literatura científica.
Se aquilo que você considera características normais da superdotação está causando, em você ou em seu filho, prejuízos comportamentais, sociais, sensoriais ou de autorregulação intensos e frequentes, recomendamos fortemente a realização de uma nova avaliação neuropsicológica com especialista em diagnóstico diferencial.
⚠️ Provavelmente, a amostra de “superdotados sofredores” amplamente divulgada nas redes sociais está contaminada por erros de diagnósticos e/ou casos de dupla excepcionalidade não identificados e não tratados adequadamente, o que explica o sofrimento intenso.
🌱 Queremos promover uma reflexão baseada no cuidado, na ciência e na responsabilidade, para todos aqueles que insistem em tratar a superdotação como uma maldição porque ela não é.
⏳ Fiquem atentos: o superdotado de hoje pode se tornar, amanhã, um adulto disfuncional, ansioso ou deprimido, justamente por não ter recebido o atendimento adequado para aquilo que foi erroneamente interpretado apenas como superdotação ou por falta de atendimento às suas necessidades.
Pensem nisso enquanto ainda há tempo de oferecer as intervenções e terapias adequadas.
Pedimos, por favor, que reflitam sobre nossas colocações com carinho, e não como uma afronta às ideias pré-concebidas sobre superdotação, nas redes sociais.

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