Extraído do site : http://www.infonet.com.br/noticias/educacao/ler.asp?id=209013
(foto: Arquivo Portal Infonet)
O Censo Escolar de 2016 registrou quase 16 mil
estudantes com superdotação em todo o país
Para atender a todos os estudantes superdotados
do país, o Ministério da Educação trabalha na criação de um cadastro nacional
com as principais informações sobre eles. A intenção é criar políticas públicas
que alcancem esse público e auxiliem no melhor desenvolvimento dessas
habilidades especiais.
Mestra e doutora em educação e especialista em
gestão de instituições educacionais pela Universidade Católica de Brasília,
Olzenir atua na área de concentração de ensino e aprendizagem com estudos em
desenvolvimento nas áreas da criatividade e de altas habilidades. Ela coordenou
o Núcleo de Atividades de Altas Habilidades e Superdotação no Distrito Federal
(NAAHS) e atuou na consultoria aos estados para implantação do atendimento
especializado de estudantes superdotados.
Para ela, os desafios na educação dos estudantes
com altas habilidades são inúmeros e se dividem, principalmente, entre a
família e a escola. “O mais sério, instigante, provocante, e que vem causando
maiores problemas na educação escolar, é a identificação pelo professor do
perfil desse aluno, pela capacidade rápida de aprendizagem”, observa. Já na
família, o que mais angustia os pais é a intensa curiosidade dos filhos
superdotados e a não aceitação de rotinas.
Recentemente, Brasília sediou o Encontro Nacional
de Formação Continuada para os Núcleos de Atividades de Altas Habilidades e
Superdotação, quando a criação do cadastro foi debatida. Para a pesquisadora, o
cadastro terá como diferencial o levantamento de números para nortear as
políticas públicas.
Sobre as discussões em torno do uso do termo
superdotação ou altas habilidades, Olzenir afirma que ficam concentradas no
campo teórico, já que a superdotação indica que um contingente da população tem
aprendizado acima da média. Ou seja, uma alta habilidade em alguma área.
Estímulo
A pesquisadora defende ainda que para estimular
o aprendizado desses estudantes “basta que o professor entenda que ele é
diferenciado e permita que ele dirija o seu aprendizado.”
O Censo Escolar de 2016 registrou quase 16 mil
estudantes com superdotação em todo o país.
Fonte: MEC
Assessoria de Comunicação Social
Minhas considerações a respeito : Espero que o MEC saia do campo das intenções e parta para o campo das ações! Há 03 anos que a lei previu a instituição deste cadastro e ainda não verificamos, na prática, a sua criação.
Seria ótimo ter uma política inclusiva para os superdotados... Meu filho tem QI 131, e também e portador de TDAH... Bem difícil a escola estar disposta a entender suas necessidades.
ResponderExcluirVerdade, Cris !
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