Superdotação, Asperger (TEA) e Dupla Excepcionalidade por Claudia Hakim

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quarta-feira, 15 de maio de 2024

Formas de atendimento educacional para alunos com TDAH, Dislexia, Transtornos de Aprendizagem

 Hoje exploremos formas eficazes de atendimento e estratégias para alunos com TDAH, Dislexia, e Outros Transtornos de Aprendizagem.


1- atividades e provas diferenciadas, com mais tempo e se possível, para que o aluno portador deste transtorno possa realizar tais provas adaptadas (em local separado, para evitar fatores e elementos distratores, para o acesso ao currículo escolar dos alunos com Necessidades Educacionais Especiais;


2- a adaptação em tempo nas atividades acadêmicas (todas as atividades e não somente em provas);


3- adoção de medidas individualizadas para potencializar o desenvolvimento acadêmico do aluno (elaboração de um PEI — Plano Escolar Individualizado);


4- as questões das provas e de suas atividades deverão ser claras e objetivas, sem uso de metáforas ou ironias, pois o aluno tem dificuldade de compreensão e de interpretação.


5- a disponibilização de avaliação em formatos acessíveis para atendimento necessidades específicas do aluno público-alvo da educação especial, com espaçamento e fonte diferenciadas, diagramação especial e outras características que dariam a ele condições de realizar as atividades propostas, com menos enunciados;


6- anexo às provas as fórmulas (matemática, química e física);


7- a adaptação de instrumentos e critérios avaliativos de acordo com a demanda pedagógica, O aluno deve ser avaliado de forma QUANTITATIVA e não de forma QUALITATIVA;


8- adaptações curriculares que envolvem a flexibilização curricular de objetivos, de conteúdos, de métodos de ensino, de uso de material didático, de estratégias de avaliação, de temporalidade e de organização curricular, que são utilizadas para alunos com NEEs quando existe discrepância entre as necessidades do aluno e o currículo da escola, especialmente quando se amplia a complexidade das atividades acadêmicas;


9- prova contendo informações auxiliares para a sua realização do aluno, como, por exemplo, tabuada, fórmulas, conceitos, entre outras;


10-permissão para o uso de calculadora em situações de provas;


11- professor auxiliar para aplicação das provas em sala separada e com mais tempo, sendo que este professor deverá auxiliá-lo, esclarecendo dúvidas sobre os enunciados da prova e sinalizar caso o aluno tenha esquecido de fazer algum exercício por pressa ou desatenção;


12- complementação da avaliação com trabalhos direcionados à necessidade do aluno;


13- isolamento do aluno de distratores externos (ficar longe da porte, de janelas e procurar mantê-lo sentado à frente do professor);


14- Se possível, ajuste o tempo para o aluno em avaliações. Se puder, avalie em doses menores os conteúdos.


Espero que essas estratégias possam contribuir para uma educação mais inclusiva e eficaz! Siga-me para mais conteúdos educativos e jurídicos.













Claudia Hakim 
Advogada Especialista em Direito Educacional 
Pós Graduada em Neurociências e Psicologia Aplicada 

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terça-feira, 14 de maio de 2024

Direitos Educacionais. Adaptações Curriculare e PEI

 
















Direitos Educacionais: Adaptações Curriculares e PEI

Hoje quero abordar um tema crucial: os direitos educacionais de crianças com Superdotação, TEA, TDAH, Transtorno de Aprendizagem ou Deficiência. Se o seu filho se enquadra em alguma dessas categorias, é fundamental garantir que ele receba as adaptações curriculares e o Plano de Ensino Individualizado (PEI) conforme indicado no(s) laudo(s) dele.

Garantindo os Direitos de Seu Filho

Caso a escola não esteja cumprindo com essas obrigações, você tem opções para buscar o devido atendimento educacional especializado:

Fazer uma denúncia na Secretaria de Educação (departamento de educação especial) de sua cidade;

Acionar a defensoria pública;

Acionar o Ministério Público (disque 100);

Se possível, contratar um advogado especialista em Direito Educacional.

Empoderando a Educação Inclusiva

Os profissionais mencionados poderão intervir extrajudicialmente ou, se necessário, judicialmente, para garantir que a escola ofereça as adaptações curriculares necessárias conforme indicado no laudo de seu filho. Lembre-se também da opção de mudar para uma escola mais inclusiva, que ofereça essas adaptações e o PEI.

A garantia do atendimento educacional especializado é inquestionável. Siga-me para receber mais informações e continuar empoderando a educação inclusiva.

#DireitosEducacionais #InclusãoEscolar #EducaçãoInclusiva #Superdotação #TEA #TDAH #TranstornosDeAprendizagem #Deficiência


Claudia Hakim

Advogada Especialista em Direito Educacional

Pós Graduada e Especialista em Neurociências e Psicologia Aplicada

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sexta-feira, 10 de maio de 2024

Entrevista para a BBC, em que fui entrevistada para falar sobre a Superdotação e também sobre a inclusão dos alunos superdotados

 


Entrevista publicada no site da BBC, em que fui entrevistada para falar sobre a Superdotação e também sobre a inclusão dos alunos superdotados

 

Entrevista publicada no site da BBC, em que fui entrevistada para falar sobre a Superdotação e também sobre a inclusão dos alunos superdotados

 

Leiam a reportagem toda neste link:

 

https://www.bbc.com/portuguese/articles/cjr7ey178wwo

 

A minha fala foi esta daqui:

 

"Crianças superdotadas podem ter interesse por letras, números, contas matemáticas, bichos e, normalmente, são alfabetizadas mais cedo, por terem gosto pela leitura e outras questões que não são comuns para a idade", explica Claudia Hakim, advogada especialista em direito educacional, neurociências e psicologia aplicada.

 

"No entanto, não necessariamente todas os superdotados vão ter todas essas características", acrescenta.

 

Há crianças que têm outros tipos de altas habilidades, que também podem se manifestar cedo e que precisam ser investigadas, diz a advogada, sócia do Instituto Brasileiro de Superdotação e Dupla Excepcionalidade.

 

Isso porque a Política Nacional de Educação Especial (PNEE) considera como características de superdotação não somente as habilidades intelectuais e acadêmicas, mas também habilidades de liderança, criatividade, música e esportes, acrescenta ela, autora de diversos livros sobre o tema.

 

Inclusão educacional não saiu do papel

 

No Brasil, as crianças superdotadas têm o direito assegurado por lei de entrarem em um programa de inclusão educacional, a chamada educação especial, voltada a todos os indivíduos que possuem qualquer tipo de dificuldade (auditiva, visual, cognitiva) ou facilidade de aprendizagem (altas habilidades ou superdotação), em todas as fases de ensino.

 

"Existem várias normas do Conselho Nacional de Educação [colegiado vinculado ao Ministério da Educação] e estaduais que tratam da superdotação, prevendo várias formas de atendimento e identificação dessas crianças", destaca a advogada.

 

A educação especial é obrigatória nas redes pública e privada. No entanto, ela só pode ser concretizada se houver recursos.

 

No caso das escolas públicas, esse atendimento também pode ser feito através de núcleos e centros especializados ou parcerias com instituições de ensino superior.

 

"Legislação existe bastante, como a PNEE ou a LDB [Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional], mas as escolas, por não ter conhecimento, por não querer essa responsabilidade, ou mesmo por falta de capacitação profissional, não cumprem seu papel, e as crianças acabam sem atendimento", ressalta.

 

"A lei diz que a escola deveria identificar essas crianças, o que não acontece na prática por uma série de questões. Na verdade, a culpa toda é do sistema educacional", defende a advogada.

 

O Ministério da Educação foi contatado por e-mail e telefone para se posicionar, mas não respondeu aos questionamentos até o fechamento dessa reportagem.