Ao tratarmos do tema inclusão escolar, é comum
ouvirmos a respeito do Plano de Ensino Individualizado. Mas você sabe o que é
um PEI?
Na área educacional, o Plano de Ensino
Individualizado é uma proposta de organização curricular que norteia a mediação
pedagógica do professor, assim como desenvolve os potenciais ainda não
consolidados pelo aluno (Pereira, 2014). É um instrumento de caráter inclusivo
que visa planejar e acompanhar, de maneira individualizada, o processo de
aprendizagem dos alunos público-alvo da educação especial.
Em países como Portugal e Estados Unidos, a
aplicação desse instrumento é obrigatória para todos os alunos com deficiência.
No Brasil, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.934/96 (1996)
reitera a importância dos estabelecimentos de ensino em assegurar aos educandos
com necessidades educacionais especiais “I - Currículos, métodos, técnicas,
recursos educativos e organização específica para atender as necessidades”,
tornando então a sua implementação indispensável para a efetivação da inclusão
escolar.
O PEI ou PDI é uma importante ferramenta para a
inclusão escolar. Para a construção de um PEI, é necessário que haja uma
avaliação prévia da criança – junto aos profissionais da escola, família
e a equipe terapêutica – que forneça dados específicos sobre o seu
desenvolvimento acadêmico, habilidades de vida diária, motricidade,
desenvolvimento social e itens de seu interesse.
É um recurso pedagógico que focaliza somente no
aluno. Portanto, é preciso a ajuda de professores, coordenadora pedagógica,
pais e os profissionais.
Cada criança tem seu nível de dificuldade e,
observando como ela desenvolve, você coloca tudo plano de ensino
individualizado.
A partir do estabelecimento de metas e objetivos de
curto, médio e longo prazo (associados a metodologias e recursos específicos
que poderão ser aplicados para auxiliar o processo de ensino e aprendizagem) será
possível concluir um plano individualizado que deverá ser revisado, no mínimo,
uma vez ao ano. Dessa forma, converse com a escola da criança e defina os
meios para iniciarem esse processo, considerando que essa pode ser uma
importante ferramenta que auxiliará o processo de inclusão, viabilizando-a de
maneira mais efetiva.
Importante considerar:
- O PEI não é a simples redução de conteúdo;
- Não é um documento sigiloso, portanto deve ser de
livre acesso a todos os profissionais que necessitam dele;
- Não é um portfólio e sim um documento de
programação de ensino para o aluno;
- O monitor que acompanha a criança, dentro da sala
de aula, deve conhecer e utilizar a ferramenta em seu trabalho diário;
- Deve ser elaborado dentro de uma estrutura
prática e norteadora na tomada de decisões;
- Nada no PEI é fixo. Todas as considerações estão
relacionadas ao momento atual da criança e podem e devem ser modificadas após
estímulo/treino;
Mas, infelizmente, nossas escolas não estão
preparadas para elaborar um PEI e se o fazem, podem fazer malfeito, o que não
contemplará as necessidades reais da criança. Então, muitas vezes, a família
tem que contratar um profissional externo, que após uma avaliação neuropsicológica
cautelosa ou multidisciplinar (a depender das necessidades educacionais
especiais que a criança possui) irá, junto da família, da escola e da criança elaborar
e acompanhar este PEI.
Com o passar dos anos, nesta trajetória de
profissional que atua na educação especial, conheci o trabalho da Dra. Cristina
Silveira, psicopedagoga, especialista em elaboração de PEI e li artigos que ela
escreveu sobre formas de adaptação curricular. Em contato recente com ela,
soube que ela está conseguindo atender famílias e escolas de todo o Brasil, de forma
remota. Por isso, deixo aqui o contato dela e alguns folders que ela me mandou
sobre o PDI (PEI), para vocês conhecerem mais sobre este trabalho tão difícil
de ser implementado em nossas escolas brasileiras, para alunos com necessidades
educacionais especiais.
Cristina Silveira, psicopedagoga,
especialista em elaboração de PEI. Possui
artigos publicados em anais de congressos, monografias e outras pesquisas sobre
o trabalho. Tem experiência em docência na Escola de Saúde Pública de MG, onde
ministrou cursos, simpósios e treinamentos. É educadora, docente substituta na
PUC-MG e em escolas de ensino fundamental desde 2003, na área de educação
inclusiva. Atua como psicopedagoga na educação inclusiva desde 2008, em
consultório particular, com consultoria para escolas públicas e privadas sobre
o processo de inclusão escolar. Atende ainda alunos com necessidades educacionais
especiais, na elaboração e aplicação do Plano De Desenvolvimento individual
(PEI ou PDI).
CLÍNICA
INTEGRADA CRISTINA SILVEIRA
ATENDE NO
BRASIL TODO, REALIZANDO REUNIÕES COM A FAMÍLIA E A ESCOLA VIA "ON
LINE"
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+55 (31) 9935-6228
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3658-8830
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