Extraído de : : http://blog.educacional.com.br/altas_habileduc/2010/06/09/existe-mesmo-alta-habilidadesuperdotacao-ou-isso-e-um-mito
Em primeiro lugar, queremos afirmar que pessoas com altas habilidades/superdotação existem e que essa condição humana é muito mais comum do que se imagina ! Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), três a cinco por cento da população mundial apresentam inteligência superior à média, ou seja, é superdotada.
Antes de nos aprofundarmos um pouco mais nesse assunto, é preciso deixar claro que a pessoa superdotada não é, por si só, antissocial, retraída ou “esquisita”. De modo geral, ela convive bem com os demais de seu grupo.
Dentre os indicadores que determinam a superdotação, percebe-se que os superdotados pensam de um jeito diferente, fugindo aos padrões considerados comuns; têm idéias criativas e inovadoras, pelas quais podem ser elogiados ou criticados; apresentam grande envolvimento e persistência diante de temas e projetos de seu interesse; sabem muito mais do que aquilo que se espera para sua idade e estão sempre em busca de novos conhecimentos.
Em muitos casos, esses comportamentos acabam sendo pouco valorizados e, por causa disso, o superdotado tende a escondê-los e esforça-se em acompanhar o que é determinado pelo seu meio social. Por causa da falta de conhecimento sobre o assunto, é comum que nem mesmo os familiares consigam identificar que um de seus membros é superdotado. Além do mais, eles não têm nenhum traço físico determinante que permita identificá-los.
Usar óculos com lentes grossas, ter a cabeça grande, ser gordinho ou muito magricela não são indicadores de altas habilidades/superdotação !
Apesar de, nas últimas décadas, os avanços no estudo do cérebro terem contribuído para acabar com ideias errôneas sobre o pensamento humano, quando o tema é alta habilidade/superdotação, os mitos continuam tendo muita uma grande influência sobre o que se pensa sobre esse assunto.
Para muitos, deparar-se com uma criança superdotada é motivo de fascínio ou espanto, mas também pode causar intimidação e constrangimento. Isso ocorre com frequência na relação professor-aluno, principalmente pelo alto nível de conhecimento que esses estudantes manifestam e pelos questionamentos constantes que fazem durante as aulas, diante de temas de seu interesse.
Como educadores, não podemos nos deixar levar por mitos e ideias equivocadas. Temos de ter clareza sobre o assunto, assumindo atitudes que propiciem a administração correta dos encaminhamentos pedagógicos necessários ao atendimento desse alunado. Para isso, é preciso estudar e considerar a possibilidade de termos um aluno superdotado em nossa sala de aula.
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