Superdotação, Asperger (TEA) e Dupla Excepcionalidade por Claudia Hakim

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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Agradecimento à Erika Landau


A israelense Érika Landau é uma das maiores especialistas do mundo, na área da superdotação. Trouxe muitas contribuições nesta área.


OBRIGADO Erika Landau


http://avich.com/blog/2010/03/23/thank-you-erika-landau/

Dr. Erika Landau


Dra. Erika Landau e Yaniv Golan, on Flickr



A israelense Érika Landau é uma das maiores especialistas do mundo, na área da superdotação. Trouxe muitas co

ntribuições nesta área.

Obrigado Erika Landau


Dra. Erika Landau e Yaniv Golan, on Flickr



http://avich.com/blog/2010/03/23/thank-you-erika-landau/


Demorou alguns segundos prá acontecer, mas aqui estava sentada uma senhora que eu nunca conheci antes, mas a quem devo uma enorme dívida para mudar minha vida.


Esta história remonta 27 anos. Eu tinha 12 anos com TDAH grave e completamente perdido. Naqueles dias ninguém falava sobre TDAH ou a opção de tomar Ritalina.


As coisas foram de mal a pior e logo encontrei-me isolado no pátio da escola na maioria das vezes, expulsos de aulas várias vezes por dia, aprendendo pouco a nada e pior de tudo começando a acreditar que pode estar certo ... talvez eu estivesse apenas estúpido como os professores dizem.


Era o último dia de escola primária. Sendo considerado como "má influência", eu era um ser separado de todos os meus amigos no ginásio. Eles estavam para ir para uma classe e eu estava para ir para outra. Eu estava na merda !


Em que a atmosfera de grande eu arrastei meus pés à escola para assistir ao final do ano "celebrações" com todas as crianças e seus pais ... As cerimônias acabaram e nós todos reunidos na sala de aula e então aconteceu. Meu professor me chamou e me deu uma carta.


Eu nem me lembrava que, algumas semanas antes, todos passaram por um teste. Eu sempre ia mal em testes e não tinha nenhuma razão para acreditar que este teste foi diferente de todos os outros que eu até então tinha realizado. Mas lá estava eu ​​segurando uma carta em minhas mãos e era do "Instituto Jovem para a Promoção da Criatividade e Excelência" ... ao que tudo indicava, eu era superdotado !


Apenas duas crianças em toda a classe tem tal carta, o garoto mais talentoso da sala de aula e EU. Fui aceito no programa especial coordenado pela Dra. Erika Landauy e, mais importante do que isso : eu tinha uma carta dizendo que eu era talentoso ... eles estavam errados sobre eu !


Tudo que eu precisava era a assinatura do diretor. A caminho para o seu escritório (do diretor), segurando aquela carta em minhas mãos é, ainda hoje, um dos momentos mais doces da minha vida. Os olhos dele ficaram arregalados de surpresa, a descrença, ainda me remetem aquela sensação de arrepio que eu senti.


O diretor assinou a carta e eu me inscrevi para o programa no ano seguinte em dois de seus cursos : Fotografia e Design Gráfico. Poucos meses depois, eu consegui o meu "A" primeira na escola ... era um "A" em Artes Gráficas.


Eu até podia ser superdotado, mas eu ainda tinha TDAH e tinha que estudar, mesmo em um lugar incrível como o programa Erika, foi díficl prá mim e, então, eu deixei (saí) o programa depois de um ano ... Mas não havia como voltar atrás. A partir do momento eu segurei aquela carta em minhas mãos começou a minha ascensão e luta pelo meu caminho de volta, resolvendo algumas lacunas que ficaram na época do meu primário. Não foi fácil. Francamente eu considero o fato de ter conseguido superar isto (ele se refere às feridas deixadas pela época em que passou pelo primário e que era incompreendido pelos professores e alunos) um milagre.


Então Erika. Você dedicou sua vida à educação e ajudando as crianças a atingirem seu potencial. Eu, por exemplo, sei, sem sombra de dúvida, que a minha vida não teria sido a mesma sem essa carta, essa prova de que não importa o que todos os professores do mundo dizem sobre mim ... Eu sou superdotado. Um milhão de agradecimentos por mudar a minha vida !



Um comentário:

  1. Vejam como se dá a importância de uma identificação para o indivíduo superdotado, que, a partir desta identificação, se sente compreendido, encontra razões para alguns de seus sentimentos de inferioridade e obtém até uma melhora da sua auto estima. No caso em questão, nem todos os problemas do hoje, adulto, se resolveram com a identificação feita pela Dra. Érika. Porém, só o fato dele ter sido diagnosticado, já resolveu em parte alguns de seus problemas. Por isso é que insisto na tecla da identificação do indivíduo superdotado.

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