Texto extraído do blog Educacional.com :
http://blog.educacional.com.br/altas_habileduc/category/artigos/page/5/
Acreditamos que a maioria das pessoas já ouviu, quando criança, a conhecida frase: “A curiosidade mata!”. No caso do superdotado, a curiosidade pode até não matar, mas dá um trabalho e tanto! Sabe por quê? Essas crianças são muito curiosas e necessitam de respostas verdadeiras para sentirem-se seguras. No entanto, podemos pensar: “Mas a curiosidade não é uma característica peculiar a todas as crianças?”. A resposta é sim.
No entanto, a curiosidade na criança superdotada manifesta-se de forma mais intensa, como se fosse uma busca pela verdade e pelo conhecimento a respeito de tudo o que a cerca (assuntos, objetos, situações, dentre outros).
Essa grande curiosidade chega a ser um comportamento admirado pelos adultos que convivem, vez por outra, com esses pequenos, até porque não existe nada mais interessante do que conversar com uma criança que, em sua tenra idade, mostra-se interessada por muitos assuntos.
Entretanto, pode causar exaustão nos adultos com os quais essas crianças convivem diariamente, sejam eles pais, babás, irmãos mais velhos ou professores. Isso ocorre porque o superdotado tem muita dificuldade em aceitar verdades prontas e quer saber o porquê de tudo, acabando por fazer um grande número de perguntas com alto grau de complexidade e demonstrando impaciência para aguardar pelas respostas.
Além de fazer constantemente perguntas complexas, essas crianças costumam ter muita energia e estão sempre dispostas a aprender coisas novas. Se forem adequadamente desafiadas, buscam a solução para o problema sem medir esforços. Esse alto nível de envolvimento por assuntos de seu interesse e a busca constante por novos conhecimentos e desafios fazem com que demonstrem muita ansiedade.
É preciso tomar muito cuidado com essa informação, pois, em decorrência dessa ansiedade, em alguns casos, as crianças superdotadas são diagnosticadas ou rotuladas, erroneamente, como “hiperativas”. Não podemos nos esquecer de que uma criança “muito ativa” não é, necessariamente, uma criança hiperativa, já que a hiperatividade é um transtorno neurológico.
Engraçado ,meu filho tem realmente essa curiosidade incansável ,mas isto se revela em casos específicos por exemplo: Esses dias viu na tv uma matéria de ornitorrinco .Nao se contentou c/ o que ouviu na tv.Primeiro ele faz 200 perguntas sobre o assunto a quem estiver por perto. A hora que nao temos o que responder vai direto ao google e absorve o que puder sua memória not´vel se encarrega de armazenar.Mas noto que sao episódios diferentes ao tipo de curiosidade das outras crianças ex:Se alguem chegar em minha casa e ele estiver absorvido por algun de seus interesses ou ocupado pesquisando sobre algo seu interesse,mas esse alguem trouxer um embrulho de presente e dizer :Júnior é pra vc!ele responde :Que legal poe aí que logo que der eu vou aí ver!Notaram a diferença de curiosidades .mas nao estou dizendo que todo superdotado é assim ...Somente estou falando do tipo de curiosidade do meu filho.
ResponderExcluirMarta. No caso do Rafa, ele é igual ao Junior, quando está interessado em alguma coisa, nao para de nos fazer perguntas e, tambem nao se contentando corre para a internet, via google ou Wikipedia.. A Debora, por outro lado, ja é diferente, contenta-se com as respostas que damos. Muito legal vc ter nos contado, como ocorre com o seu filho !
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