segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Reportagem cuja pauta indiquei para a Folha de São Paulo, que retrata o descaso com que a Secretaria da Educação de São Paulo, aonde eu fui citada e que trata as crianças superdotadas acadêmicas





Este foi o enfoque dado pelo CONBRASD (Conselho Brasileiro para Superdotação) à matéria publicada no Jornal A Folha de S. Paulo que eu participei.








Jornal A Folha de São Paulo publicou em 26/01/2.012 uma reportagem que mostra como a Secretaria Estadual de Educação de São Paulo se posiciona frente o direito de aceleração de estudos garantido pela LDB, que é uma Lei Federal.



Se a reportagem permite constatar o não cumprimento da lei como um fato que vai se tornando cada vez mais corriqueiro em nosso País, pior é verificar a desconsideração dos técnicos estaduais da educação de São Paulo com relação ao bem estar psíquico de crianças superdotadas aceleradas pela competência e autonomia das escolas, onde elas estudam.




Contrariando a LDB, a Secretaria Estadual de Educação de São Paulo buscou na justiça a reclassificação dos alunos aos anos escolares correspondentes à idade de cada um, retrocendo-os não só no ano escolar, mas também em relação ao nível mais elevado do ensino que já tinham alcançado, praticando um processo burocrático de retrocesso que desconsidera estudos e pesquisas sobre ensino-aprendizagem nacionais e internacionais.




O descuido com o desenvolvimento psicológico de alunos autodidatas, que se adiantam aos conteúdos escolares praticados nas escolas, porque são automotivados, autorregulados, precoces em seus interesses, capazes de superarem desafios, podem trazer prejuízos irreparáveis às crianças e jovens que forem impedidos de acessar os níveis mais elevados de ensino no tempo em que estiverem prontos para isto.




O desenvolvimento não espera, ele deixa de se realizar. Alunos superdotados, cujos talentos forem desperdiçados, não serão somente cérebros não desenvolvidos, mas pessoas frustradas, rancorosas em relação aos talentos alheios, inábeis em relação às suas potencialidades, apresentando uma sensação de incompletude sem fim.



Esperamos que as famílias paulistas busquem o Ministério Público.



Veja a chamada da reportagem no site http://www1.folha.uol.com.br/saber/1038127-pais-recorrem-a-justica-para-adiantar-superdotados-na-escola.shtml
e no blog de nossa Associada, Dra.
Claudia Hakim, http://maedecriancassuperdotadas.blogspot.com/2012/01/reportagem-que-foi-publicada-hoje-no.html



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