quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Autismo :Descoberta aponta novos caminhos para estudar a origem do transtorno








Vocês devem achar que autismo não tem nada a ver com superdotado. Mas, como já postei anteriormente, algumas vezes, tem sim ! Alguns indivíduos autistas ou Aspergeres também são superdotados. E, além do mais, eu me interesso muito sobre este assunto ! Por isso é que eu resolvi trazer este texto que encontrei num grupo do facebook, do qual faço parte e gosto muito, que se chama Neurociëncia e Educação.




Qualquer pessoa que passa alguns momentos com uma criança autista logo percebe os principais traços de seu comportamento: ausência de contato visual, dificuldade de compreender emoções alheias e expressar os próprios sentimentos. O transtorno atinge em média 1 em cada 150 recém-nascidos e, segundo a hipótese atual, combina causas genéticas e ambientais, não totalmente esclarecidas. Agora, pesquisadores da Universidade da Califórnia identificaram dois marcadores biológicos do distúrbio que podem apontar um novo caminho para estudar sua origem: autistas têm cérebro mais pesado e com maior número de neurônios na região do córtex pré-frontal, relacionada às habilidades cognitivas, comunicativas e de interação social.




A descoberta é resultado preliminar de um estudo conduzido pelo neurocientista Eric Courchersne, publicado na Journal of The American Medical Association em novembro de 2011. Sua equipe analisou tecidos do córtex pré-frontal de 13 meninos e adolescentes que morreram entre 2 e 16 anos de idade – 7 deles diagnosticados com autismo. Os pesquisadores descobriram que eles tinham 67% mais neurônios que o grupo de controle. Essa proporção foi observada apenas em relação a esse tipo de célula, pois a contagem de outras estruturas neurais, como as células gliais, foi idêntica à do grupo de controle. Além disso, o cérebro dos autistas revelou-se 17,6% mais pesado e 7% maior que a média. “Futuros estudos com uma amostra maior de tecidos poderão revelar relações importantes entre a contagem de neurônios e a severidade dos sintomas”, afirma Courchersne em seu artigo.

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