Extraído
do site : http://www2.uol.com.br/vivermente/artigos/cerebro_de_autistas_e_maior.html
Vocês
devem achar que autismo não tem nada a ver com superdotado. Mas, como já postei
anteriormente, algumas vezes, tem sim ! Alguns indivíduos autistas ou
Aspergeres também são superdotados. E, além do mais, eu me interesso muito
sobre este assunto ! Por isso é que eu resolvi trazer este texto que encontrei
num grupo do facebook, do qual faço parte e gosto muito, que se chama Neurociëncia
e Educação.
Qualquer
pessoa que passa alguns momentos com uma criança autista logo percebe os
principais traços de seu comportamento: ausência de contato visual,
dificuldade de compreender emoções alheias e expressar os próprios
sentimentos. O transtorno atinge em média 1 em cada 150 recém-nascidos e,
segundo a hipótese atual, combina causas genéticas e ambientais, não
totalmente esclarecidas. Agora, pesquisadores da Universidade da Califórnia
identificaram dois marcadores biológicos do distúrbio que podem apontar um novo
caminho para estudar sua origem: autistas têm cérebro mais pesado e com maior
número de neurônios na região do córtex pré-frontal, relacionada às
habilidades cognitivas, comunicativas e de interação social.
A
descoberta é resultado preliminar de um estudo conduzido pelo neurocientista
Eric Courchersne, publicado na Journal of The American Medical Association em
novembro de 2011. Sua equipe analisou tecidos do córtex pré-frontal de 13
meninos e adolescentes que morreram entre 2 e 16 anos de idade – 7 deles
diagnosticados com autismo. Os pesquisadores descobriram que eles tinham 67%
mais neurônios que o grupo de controle. Essa proporção foi observada apenas
em relação a esse tipo de célula, pois a contagem de outras estruturas
neurais, como as células gliais, foi idêntica à do grupo de controle. Além
disso, o cérebro dos autistas revelou-se 17,6% mais pesado e 7% maior que a
média. “Futuros estudos com uma amostra maior de tecidos poderão revelar
relações importantes entre a contagem de neurônios e a severidade dos
sintomas”, afirma Courchersne em seu artigo.
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