Programa auxilia jovens superdotados de comunidades do Rio de Janeiro
O superdotado é a pessoa que possui uma capacidade
mental significativamente acima da média. É uma aptidão inata para atividades
intelectuais. A Organização Mundial de Saúde estima que cerca de 5% da
população seja superdotada.
A condição de superdotado não tem relação alguma com
gênero, classe, cor ou qualquer outra coisa do tipo. Qualquer criança pode
nascer superdotada, com a diferença óbvia que em classes mais altas a situação
é identificado com mais facilidade pelo acompanhamento mais atento que a
criança recebe.
Na intenção de eliminar esse preconceito e poder
ajudar as crianças superdotadas de regiões carentes, o Instituto Lecca fundou em 2007 o Programa Estrela
Dalva. Na superintendência do programa a Dra. Maria Clara Sodré, doutora na
educação de superdotados pela Universidade de Columbia.
A principal intenção do programa é identificar e
ajudar as crianças superdotadas de comunidades do Rio a ingressarem nas
melhores escolas públicas da cidade. Em 2009, por exemplo, o índice de
aprovação foi de 93%, com alunos do projeto entrando em escolas concorridas,
aonde a competição é difícil. Algumas chegam a ter 66 alunos brigando por uma
vaga.
Além do estudo formal, o programa procura enriquecer a
vida das crianças culturalmente, forncendo conteúdo para um crescimento
crítico. Ao longo do ano elas são levadas a passeios por museus de artes e
ciências, fazem viagens e assistem a musicais. A última novidade do projeto,
por exemplo, são aulas de robótica para crianças entre 13 e 15 anos.
Tudo para permitir que a condição de superdotado seja
desenvolvida da melhor maneira, obtendo o máximo do aluno e fazendo com que ele
encare a escola regular de uma maneira mais eficiente.
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